Apesar de jogadores do quilate de Ramos Delgado, Cejas, Perfumo, Fillol e Tevez terem atuado no Brasil, nunca um jogador argentino havia sido campeão da Copa Libertadores da América defendendo um time brasileiro. Mas Pablo Guiñazú, Andrés D´Alessandro e Roberto “Pato” Abbondanzieri ajudaram não só o Internacional a sagrar-se bicampeão da maior competição de clubes da América do Sul, como também escreveram seus nomes na história.
O volante Guiñazú, revelado pelo Newell´s Old Boys, estava no Libertad do Paraguai quando em 2007 foi contratado pelo Colorado, numa aposta da diretoria e do então presidente Fernando Carvalho. Guiñazú, que também teve uma passagem destacada pelo Independiente, é conhecido pelo estilo duro de jogo, próprio da função que exerce em campo. E nem nas horas de folga ele costuma deixar de lado seu espírito lutador, já que costuma praticar rúgbi.
Já o “Cabezón” D´Alessandro, pertence à mesma safra que Maxi Rodríguez, Saviola e Burdisso, que conquistou o título mundial Sub-20 em 2001 e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. Vendido pelo River Plate, clube que o revelou, para o futebol alemão, perambulou pela Inglaterra e pela Espanha antes de voltar ao San Lorenzo em 2008. No “Ciclón” ajudou a eliminar o River Plate nas oitavas-de-final da Libertadores, mas não conseguiu vencer a LDU. Depois da eliminação, foi negociado com o Internacional e já na primeira temporada foi um dos principais destaques do Colorado na conquista da Copa Sul-Americana.
E o último argentino a vir, o goleiro “Pato” Abbondanzieri, chegou no início desse ano para substituir o contestado Lauro. Pato, que começou no Rosário Central, construiu sua vitoriosa carreira no Boca Juniors. Lá, venceu tudo o que disputou. Conquistou seis campeonatos argentinos (quatro Apertura e dois Clausura), três Libertadores, dois Mundiais, duas Sul-americanas e uma Recopa. No começo da temporada foi bem, mas suas últimas atuações o levaram ao banco de reservas do Internacional. Abbondanzieri, com a conquista de ontem, somou a quarta Libertadores ao currículo, sendo a segunda como reserva (a primeira foi em 2000). E se contarmos a final da Libertadores de 2004, onde o Boca perdeu para o Once Caldas, o experiente goleiro soma cinco participações em finais da Libertadores.
Somente em duas oportunidades houve jogadores argentinos defendendo times brasileiros em finais de Libertadores. Em 2007, o goleiro Sebastián Saja, revelado pelo San Lorenzo, e que foi considerado uma das melhores revelações do futebol argentino, defendeu o gol do Grêmio. Mas o time de Porto Alegre não suportou o fortíssimo time comandado por Riquelme e acabou com o vice-campeonato.
No ano seguinte, foi a vez de Darío Conca chegar a uma final de Libertadores jogando no futebol brasileiro, defendendo o Fluminense. Ao lado de Dodô, Washington, Thiago Silva e Thiago Neves o argentino formado pelo Tigre foi um dos principais jogadores que levaram o time carioca à inédita decisão contra a LDU, tendo eliminado anteriormente os gigantes São Paulo e Boca Juniors. Depois de duas finais eletrizantes, a LDU venceu o tricolor das Laranjeiras na decisão por pênaltis e Conca desperdiçou sua cobrança.
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