As polêmicas declarações de Diego Armando Maradona ao Diário Clárin e no program Show del Futbol no último domingo sobre o “café veloz” produzido por Julio Grondona, na repescagem em 1993 contra a Austrália, tiveram uma resposta do presidente da AFA. Segundo Grondona, houve um acordo para que não fossem realizados tais controles por conta do recente problema envolvendo Maradona, que estava suspenso por uso de cocaína.
“Com o temor de que pudesse acontecer alguma coisa, tratei de que, na última partida, não houvesse antidoping. Então, fizemos esse acordo com a Austrália. Eles sabiam de tudo, assim como os jornais, que sequer trataram deste problema. Se um jogador se resfriasse, teríamos de dar uma injeção ou tomar alguma coisa que poderia dar positivo. Essa foi a nossa intenção, eles nos entenderam e houve essa resolução”, destacou o presidente da AFA.
Grondona também fez questão de lembrar que Maradona não havia jogado as Eliminatórias justamente porque o ex-atacante estava cumprindo pena de suspensão por doping. “Ele sequer jogou as eliminatórias e vinha com um problema de doping. Fizemos isso para protegê-lo. Mas, isso não quer dizer que abri uma porta para que os nossos jogadores se dopassem”, agregou.
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