Depois de pouco mais de um mês o Godoy Cruz voltou a vencer. E a vitória por 2 a 0 contra o Atlético de Rafaela teve um sabor especial: a equipe de Mendoza conseguiu pela segunda vez consecutiva a classificação para a Libertadores da América. Prêmio justo para a bela administração do clube e para o técnico uruguaio Jorge “Polilla” Da Silva.
Muito diferente dos últimos jogos, o “Tomba” entrou em campo concentrado e dominando totalmente o time da casa. Nos primeiros quinze minutos o time mendoncino já havia criado duas boas chances e manteve a bola por muito mais tempo em seu domínio. O Rafaela, por sua vez, não conseguia chegar ao gol de Torrico pela excelente marcação exercida por Villar e Damonte.
No entanto, o “Crema” conseguiu equilibrar as ações a partir da metade da primeira etapa e até criou uma boa chance aos 33, com Cáceres. O volante dominou pela direita e chutou com perigo ao gol, mas o tiro foi bem interceptado por Olmedo, que se contundiu. Quando o jogo caminhava para o empate no primeiro tempo, o Godoy Cruz saiu na frente após um cruzamento de Villar. O volante Ariel Rojas subiu mais que toda a defesa rafaelina e marcou o primeiro gol dos mendoncinos aos 40 minutos.
Para o segundo tempo o técnico do Rafaela, Carlos Trullet, sacou o pobre Córdoba e colocou o atacante Darío Gandín para dar maior poderio ofensivo ao time. A equipe até conseguia ficar por mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguia chutar no gol de Torrico. O Godoy Cruz, com paciência, esperava o melhor momento para tentar liquidar o jogo num contra-ataque.
E aos 27 minutos veio a chance esperada pelos visitantes. Ainda que não tenha sido num contra-ataque, a jogada começou com Rojas fazendo fila nos adversários pelo lado esquerdo. Quando atingiu a área, viu Tito Ramírez livre e lhe passou a bola. Ainda que ela tenha desviado, o atacante dominou e marcou seu 12º gol no Apertura, consolidando a artilharia do torneio.
Ainda que tenha perdido Damonte por expulsão um minuto depois de ter marcado o segundo gol, o Godoy Cruz continuou firme na marcação e reduziu muito as chances do Rafaela marcar o gol de honra. A equipe da casa criou suas melhores chances na partida por meio das bolas aéreas e com isso não deu muito trabalho para o “Tomba”, que assegurou sua passagem para a Libertadores jogando um futebol eficiente e competente.
RAFAELA – Sara, Dutari, Carniello, Martín Zbrun e Juan Fernández (Lagrutta); Serrano, Cáceres, Córdoba (Gaitán) e Nicolás Castro; Filomeno (Jonathan López) e Matías Zbrun
Técnico – Carlos Trullet
GODOY CRUZ – Torrico, García, Curbelo, Nico Sánchez e Voboril; Villar (Cabrera), Damonte, Olmedo e Rojas; Caruso (Navarro) e Rubén Ramírez (Falcón)
Técnico – Jorge Da Silva
Árbitro – Germán Delfino
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Pena, gostaria da classificação do Racing.
Quais times argentinos foram para a libertadores ?
Boca, Vélez, Godoy Cruz, Lanús e Arsenal (melhor da Sul-Americana, tendo herdado a vaga do Vélez). Não é preciso dizer qual é o único que pode ser levado a sério... :/
Boca e o Vélez darão trabalho, principalemente o Boca