Tinha que ser sofrido e mais até do que o esperado. E com ares de milagre. Assim foi a classificação do Huracan para a fase de grupos da Libertadores na noite desta terça-feira em Caracas, na Venezuela. Após ter vencido pelo placar de 1-0 jogando em Buenos Aires, o Globo precisava somente de um empate ontem para garantir sua vaga, mas encontrou pela frente um adversário – que apesar da fragilidade – estava disposto a reverter a situação. Somado a uma noite infeliz e cheia de erros por parte do time, o capítulo final da primeira fase mexeu com os nervos dos torcedores que sofreram até os 46’ do 2° tempo para enfim soltarem o grito e garantir a classificação.
O primeiro tempo iniciou bastante disputado, principalmente no meio campo. A chance mais clara no início da partida foi para o time da casa, numa cobrança de falta de Garcés que Arango completou para o gol, mas o assistente assinalou o impedimento. porém o jogador venezuelano estava na mesma linha da defesa do Globo. A única chance com perigo do Huracan foi também numa cobrança de falta, Montenegro bateu por cima da trave. Logo depois o Caracas começou a pressionar. Precisando do resultado, o time venezuelano adiantou a marcação e passou a levar mais perigo ao gol do Huracan, até que Quijada conseguiu marcar de cabeça: 1-0.
No segundo tempo o Caracas voltou ainda mais disposto a conseguir a classificação. Logo no início, o goleiro Diaz apareceu para salvar um chute de García que aproveitando uma falha da zaga quase marcou o segundo. A equipe de Eduardo Dominguez parecia presa em campo, não levava perigo ao gol venezuelano nem se defendia com precisão. Aos 24 minutos, Hernandéz lançou García que tocou na saída do goleiro, mas a bola passou pra fora rente a trave. Após muita pressão, aos 37 veio o golpe que parecia ser o nocaute. Paulo Arango acertou um chute de fora da área sem chances para o goleiro Diaz: 2-0.
Parecia ser o gol da eliminação, mas o Huracan tinha um milagre guardado.
Apagado no jogo, o meia Patrício Toranzo apareceu pela primeira vez com perigo e lançou Miralles. O atacante foi ao fundo e cruzou para Mendoza, que subiu e tocou de cabeça, garantindo a explosão de Parque Patrícios há mais de 3 mil km de distância.
Milagroso, o Huracan! A má atuação no jogo de ontem vira preocupação para outro momento. O time volta com uma “derrota doce” e o bojetivo cumprido: a classificação para a fase de grupos da maior competição continental pelo segundo ano consecutivo.
O resultado coloca o Huracan no grupo 4 da Libertadores, ao lado de Peñarol do Uruguai; Atlético Nacional, da Colômbia; e Sporting Cristal, do Peru.
HURACAN: Diaz; San Roman (Villaruel), Nervo, Mancinelli e Balbi; Fritzler (Miralles), Bogado, Montenegro (Mendoza), González e Toranzo; Ábila. DT: Eduardo Dominguez.
CARACAS: Fariñez; Vargas, Sanchéz, Di Giorgi e Quijada; Garcés e Andreutti; Arango (Evelio Hernandez), Flores (Willian Diaz) e Hernandéz; García (Febres). DT: Antonio Franco.
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