“Giunta, dê o fora daqui”
Sinal de que as coisa não andam bem é quando um técnico chega cheio de pompa e vai embora após nove partidas. Foi assim com Blas Armando Giunta. Chegou no Quilmes para resolver uma parada difícil: dar um norte para um Cervecero que andava cambaleante feito bêbado após uma noite daquelas. Contudo, depois de uma vitória, quatro empates e quatro derrotas Giunta foi mandado embora do Quimes. Cargo vago e Caruso Lombardi já disse: “Se me chamarem eu vou rapidinho”.
Coisa anda feia no Sul. Particularmente no Quilmes, que demitiu Blas Giunta, após nove rodadas sob o comando do ex-novo treinador. Fato é que a equipe não colecionava bons resultados. Foram quatro derrotas, quatro empates e apenas uma vitória. Mas acreditem: a equipe parecia se encontrar. Contudo, bastou uma derrota de 2×0 para o Godoy Cruz, em Mendoza, para a direção do Quilmes dizer a Giunta: “se manda daqui”. E ele se foi. Só que prometeu que vai buscar os seus direitos.
O que mais deixou o treinador irritado foi seu pedido negado de ter mais uma partida no comando da equipe. Ele acreditava que o elenco estava reagindo e que já na próxima rodada, contra o Colón, uma nova vitória ocorreria. Os cartolas não quiseram nem sabe dessa história. As más línguas dizem que tem um motivo. É que Caruso Lombardi, que ainda não acertou com a Venezuela, segue desempregado e já disparando frases daquelas: “se me chamarem, eu vou rapidinho”. Caruso é falador, é fato. Contudo, é indiscutível que sua última passagem pelo Cervecero deixou saudades. E ele de fato é um nome forte no mercado.
Tudo indica que se a Vinotino não se decidir por Caruso, ele será o novo comandante do banco cervecero. Quanto a Blas Giunta, competente e injustiçado nesta situação, o jeito é esperar por um convite de alguém. O que não deverá demorar a acontecer.