Guillermo Barros Schelotto no dia em que fez três nos 6-0 sobre o Boca, na Bombonera
O jejum de 108 anos do Chicago Cubs na World Series era tamanho que sua quebra, já na madrugada de ontem, fez com que o beisebol repercutisse bem acima do normal no Brasil. No sul das Américas, é natural traçar paralelos das desventuras da franquia, satirizadas até em De Volta para o Futuro II (que “profetizou” quase que certeiramente o fim da seca para 2015!), com clubes de futebol. Ao menos na Argentina, ninguém as espelha tão bem (ou mal, dependendo do ponto de vista) como o Gimnasia LP.
“Foi há 84 anos”, suspirou a idosa Rose em outro filme, Titanic, em cena que virou meme para zombar de clubes em jejum. O caso do Gimnasia é tão complicado que a frase só não é literal porque foi ultrapassada. O último título argentino do Lobo já fez 86 anos. Não só foi o último como ainda é o único: falamos aqui. Não só é o único como nem sempre é reconhecido: ainda é comum mídia e público argentinos contabilizarem os troféus somente a partir do profissionalismo, oficializado em 1931… e deve-se dizer ainda que aquele campeonato de 1929 (encerrado só em fevereiro de 1930, daí “86 anos”. E não 87….) não seria a princípio o verdadeiro.
O formato era o da Copa Estímulo, torneio que ocorria na época para manter os clubes ativos enquanto o campeonato se paralisava em função de torneios da seleção argentina (houve Copa América em 1929), que naturalmente drenava os principais jogadores. Só que a federação já era desorganizada naqueles tempos e se complicou para providenciar um calendário, resolvendo oficializar a Copa Estímulo como o campeonato argentino. O jogador mais célebre daquele Gimnasia campeão foi o meia-direita Francisco Varallo, que viria a ser o maior artilheiro profissional do Boca no século XX e o último sobrevivente da final da primeira Copa do Mundo: faleceu aos cem anos, em 2010.
Varallo (conheça-o clicando aqui) morreu lúcido para acompanhar toda a trajetória de sofrimento a qual seu clube se impregnou. Um clube que, sem ele, havia se tornado a primeira equipe não-europeia a vencer tanto o Real Madrid como o Barcelona na casa deles, em turnê na virada de 1930 para 1931 (confira). Um clube que hoje sofre jejum maior que os de Vasco, Botafogo, Palmeiras, Internacional e Atlético Mineiro no Brasileirão; de Portuguesa, Bangu, America-RJ, Ferroviário-CE, Tuna Luso e dos Vil(l)as Novas em seus Estaduais; de Ferro Carril Oeste, Huracán, Arsenal, Liverpool, Everton, Tottenham Hotspur, Torino, Hamburgo, Munique 1860, Schalke 04, Feyenoord, Sporting Lisboa, Boavista, Belenenses, Real Betis e outros nos seus campeonatos nacionais…
Na Argentina, nanicos de menos torcida (a nível nacional, o Gimnasia tem quantidade de torcedores próxima da do Huracán, tradicional “sexto grande” do país) como Argentinos Jrs, Ferro Carril Oeste, Chacarita, Lanús, Banfield e Arsenal têm seus títulos, alguns até continentais. Tudo piora diante de uma rivalidade inconveniente. “Espanyol-Barcelona é pior. Um ganhou 20 títulos e três Ligas dos Campeões; o outro, nada. Me tranquiliza”, declarou em humor autodepreciativo o torcedor e ídolo Guillermo Barros Schelotto em 2010 – mas esquecendo-se que o Espanyol ao menos tem algumas Copas do Rei, uma inclusive no ano do centenário do clube catalão, e dois vices de Liga Europa…
Não à toa as torcidas de Gimnasia e Racing são amigas bem antes de unirem-se no casal Néstor (assumido torcedor racinguista) e Cristina Kirchner (talvez a mais famosa simpatizante gimnasista). Entenda:
1905. É criado o departamento de futebol do Gimnasia, mas acaba desativado no mesmo ano. Descontentes, alguns jogadores fundam o Estudiantes (mostramos aqui), campeão argentino já em 1913. O futebol gimnasista é retomado só em 1915, vencendo imediatamente a segunda divisão para estrear na elite em 1916 e vencer o primeiro clássico platense (aqui). La Plata logo se divide entre os dois, em equilíbrio de torcidas que ainda persiste apesar do desnível de glórias que viria.
1933. A base campeã de 1929 e que vencera Real e Barcelona vira El Expreso, sendo considerada a equipe de melhor futebol do campeonato. Tem o melhor ataque e lidera a maior parte, com direito a vencer oito dos primeiros nove jogos. A nove rodadas do fim, desmorona com arbitragens polêmicas: perde de virada para o Boca (concorrente ao título) por 3-2, com o juiz De Dominicis sendo perpetuamente suspenso.
Contra outro concorrente, o futuro campeão San Lorenzo, tem um pênalti não dado com a partida em 2-1 e o terceiro gol adversário é validado mesmo com a bola não entrando. Se retira do campo e perde por 7-1. Perde o torneio por quatro pontos. Dentre os jogadores, José María Minella (nome do estádio de Mar del Plata na Copa 1978) e José Echevarrieta, maior artilheiro estrangeiro do Palmeiras.
1962: após dois rebaixamentos nos anos 40, o clube, treinado pelo ex-craque Adolfo Pedernera, tem nova campanha de destaque, na qual nasce o apelido Lobo. O início não é dos melhores, mas vence nove jogos seguidos e lidera a cinco rodadas do fim. É quando perde em casa para um Vélez que terminaria em antepenúltimo. Na rodada seguinte, leva de 4-0 do Atlanta. Termina ultrapassado por Boca e River, que fazem o campeonato ser mais recordado pelo Superclásico decisivo na penúltima rodada, marcado por pênaltis chutados por brasileiros (Paulinho Valentim marca para o Boca, Delém erra para o River).
1967: até aquele ano, só os cinco grandes (Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo) vinham sendo campeões desde o título do Gimnasia de 1929. O Estudiantes também tinha só um título, mais longínquo, aquele de 1913. E fura o oligopólio. Classifica-se às semifinais por dois pontos a mais que o Vélez graças à vitória por 3-0 no clássico contra o Gimnasia na última rodada. O Estudiantes é campeão derrotando por 3-0 na final o Racing, que naquele ano venceria “só” Libertadores e Mundial (o primeiro do futebol argentino).
1968: o Estudiantes ganha em maio sua primeira Libertadores, sobre a Academia do Palmeiras de Ademir da Guia. Um mês depois, impõe um 6-1 no Gimnasia, até então a maior goleada no clássico. Três meses depois, é campeão mundial sobre o Manchester United em pleno Old Trafford.
1970: o Estudiantes ganha a terceira Libertadores seguida, ofuscando o bom futebol do Gimnasia. O elenco tripero, apelidado de La Barredora, chega às semifinais nacionais. Brilham o superartilheiro Delio Onnis, futuro maior goleador do campeonato francês (veja), e o folclórico goleiro Hugo Gatti, que chegam a impor um 4-1 no Estudiantes. Mas o pique é perdido por uma greve antes das semifinais. Quando o campeonato é retomado, o time é eliminado pelo Rosario Central. Cai em 1979 e só volta em 1985. Nesse período, tem de aguentar o bicampeoanto do Estudiantes em 1982-83.
1992: após voltar à elite em 1985, o Gimnasia passa a mandar no clássico, sendo por vinte anos o time dominante em La Plata. Chega a emendar dez dérbis de invencibilidade, marca então inédita para os dois lados. O time dos jovens gêmeos Guillermo e Gustavo Barros Schelotto, com campanhas razoáveis, se classifica à Copa Conmebol, primeiro torneio continental do clube do Bosque. Chega às semifinais, mas perde nos pênaltis para o Olimpia. Na liguilla pre-Libertadores, repescagem que dava vaga ao torneio, elimina o Boca na semifinal, mas adiante perde por 3-0 para o Vélez.
1993: a AFA comemora seus cem anos oficiais e promove a Copa Centenário. O Gimnasia elimina o Estudiantes e adiante é campeão sobre o River. É o troféu mais relevante que o time consegue no profissionalismo: falamos aqui. Para setores da mídia e público que desconsideram o campeonato de 1929 e títulos na segunda divisão, esse é o único troféu do futebol tripero. O torneio se encerrou em janeiro de 1994. Naquele semestre, o clube posteriormente se dá ao gosto de vencer outro clássico, decisivo para o Estudiantes dos jovens Martín Palermo e Juan Sebastián Verón ser rebaixado.
1995: o time dos gêmeos Barros Schelotto luta pelo título do Clausura. É o líder na última rodada, na qual basta vencer em casa um time misto do Independiente. Perde por 1-0. Seu concorrente é o San Lorenzo, em jejum havia mais de vinte anos. E que vence fora de casa o Rosario Central com um gol nos últimos quinze minutos, ganhando o campeonato: contamos aqui. Na mesma época, tem que suportar a volta do Estudiantes à elite. Na Copa Conmebol, cai contra o primeiro oponente, o inexpressivo Sud América, levando de 4-0 no Uruguai. No reencontro com o Estudiantes, leva de 3-0. Dois gols são de José Luis Calderón, filho de torcedor gimnasista e dispensado dos juvenis do Lobo.
1996: os gêmeos Schelotto fazem outro grande Clausura, com direito a dois 6-0. Um foi sobre o Boca em plena Bombonera, que inaugurava seu setor VIP e viu o futuro ídolo Guillermo marcar três vezes (a imagem que abre a matéria é desse dia): veja aqui. O outro foi no Racing, na penúltima rodada. O líder, por um ponto, era o Vélez, que havia arrancado um 1-1 no finzinho de encontro direto em La Plata. Na última rodada, o Vélez só empata. Mas o Gimnasia também. Contra quem? Contra o Estudiantes… que ainda teve dois expulsos no clássico. Até 2000, só dois clubes por país se classificavam à Libertadores, vagas que na Argentina eram dos dois campeões anuais. Como o Vélez havia vencido também o Apertura, a outra vaga na Libertadores de 1997 é decidida em tira-teima de vices. Nele, o Gimnasia perde para o outrora goleado Racing, que viria a ser semifinalista do torneio.
1998: na Copa Conmebol, é eliminado no primeiro confronto, em casa, nos pênaltis contra o Jorge Wilstermann. Vice do Apertura, mas sem tantas chances de título: Pedro Troglio, Andrés Guglielminpietro e Leandro Cufré ficam nove pontos atrás do Boca reforçado pelos Schelotto. Aquele Boca emenda 40 vitórias seguidas, um recorde até hoje, e ganha também o Clausura, proporcionando novo tira-teima de vices para a Libertadores 2000. E de novo o Gimnasia perde, agora para o River.
1999: desiste de participar da Copa Conmebol. É substituído pelo Talleres. Que acaba campeão.
2001: o time havia feito um ótimo Apertura em 2000, 3º lugar a quatro pontos do campeão Boca. Mas despenca no Clausura em 2001, em antepenúltimo. Assim, perde por um ponto na tabela geral da temporada 2000-01 a vaga na Libertadores de 2002. Na Sul-Americana 2002, cai nas quartas-de-final por um gol: leva de 4-1 do Bolívar em La Paz e até consegue um 2-0 nos primeiros 30 minutos em La Plata, mas a reação se encerra ali.
2003: enfim participa pela primeira vez da Libertadores, após ter sido vice do Clausura 2002 (ainda que a seis pontos do River). Começa arrancando um 0-0 do Cobreloa no Chile e estreando em casa com um 5-1 no Alianza Lima. Mas não vence mais. Ainda assim, na última rodada joga pelo empate em Assunção contra o Olimpia para se classificar. Mas leva de 4-1.
2005: o baque na Libertadores 2003 é grande e o clube faz seguidas campanhas ruins. Começa o Apertura 2005 ameaçadíssimo de rebaixamento nos promedios. Mas, reforçado no gol pelo veterano Carlos Navarro Montoya, brilha. Vence oito jogos seguidos… mas só empata em casa contra Newell’s e o rebaixado Tiro Federal na reta final e perde por três pontos o torneio para o Boca. O vice o classifica à Sul-Americana 2006 e à Libertadores 2007.
2006: na Sul-Americana, cai nas quartas. No Apertura, sofre a maior goleada no clássico: 7-0, com três gols do mesmo José Calderón de 1995: lembramos há três semanas. Para piorar, o rival, em jejum desde 1983 mas turbinado com a volta de Verón, acaba campeão mesmo com a torcida do Gimnasia pressionando os próprios jogadores para perderem para o concorrente Boca. Os auriazuis até vencem de virada por 4-1 em La Plata e seriam campeões se empatassem um dos últimos dois jogos. Mas perdem ambos, são igualados pelo Estudiantes e no tira-teima são derrotados – de virada.
2007: na segunda e última Libertadores que disputa, cai de novo na primeira fase, de forma novamente cruel: o Defensor fica nos critérios de desempate com a segunda vaga apesar do Gimnasia vencer os dois últimos jogos, por 3-2 fora de casa sobre o Deportivo Pasto e por 3-0 sobre o próprio Defensor. Mas era necessário ganhar por 5-0. Em dezembro, o azar do time ganha fama mundial projetada pela influente revista El Gráfico, que elege um cabalístico Top 13 de clubes amaldiçoados (alguns de inclusão hoje vista de forma estranha). A ordem da lista é Torino (1º), Racing, Genoa, Atlas, Feyenoord, Botafogo, Gimnasia, América de Cali, Schalke 04, Tottenham, Atlético de Madrid, Universidad de Chile e Paris Saint-Germain (13º).
2009: escapa de forma épica da segunda divisão, nas repescagens contra o Atlético de Rafaela, devolvendo um 3-0 ao marcar duas vezes depois dos 45 minutos do segundo tempo. O problema é que três dias depois o Estudiantes (que faz 3-0 no clássico) volta a vencer a Libertadores.
2010: em 2006, o Gimnasia só tinha uma vitória a menos que o Estudiantes no clássico, mas desde os 7-0 a diferença saltou para onze. A única vitória tripera na “Era Juan Sebastián Verón” vem no Clausura 2010 e até serve para o rival, adiante, perder o título por um único ponto. Mas o Estudiantes, com um gol no fim na última rodada, é campeão dali a um semestre, no Apertura. E Varallo morre.
2011: o Gimnasia recontrata Guillermo Barros Schelotto, mas não resiste e o ídolo se aposenta rebaixado. O time volta em 2013.
2014: luta pelo título, chega a liderar e tem chances matemáticas até a última rodada. Mas não vence nenhum dos últimos três jogos, começando por um 0-0 em casa contra o Lanús. A taça fica com o River, que enfrentava seu maior jejum desde os anos 60. Na última rodada, perde em casa para o Boca não só o jogo como até a vaga na Libertadores. No segundo semestre, é eliminado da Sul-Americana justamente no clássico de La Plata, disputado pela primeira vez em contexto continental.
2016: o Estudiantes alcança onze clássicos invicto, quebrando o recorde de dez estabelecido pelo Gimnasia no início dos anos 90. É com um 3-0 na partida seguinte à morte de Roberto Perfumo, técnico gimnasista na vitoriosa Copa Centenário e a quem clube e torcida tentaram homenagear. Hoje, o time tem chances na Copa Argentina: está nas quartas-de-final. Será?
Atualização em 01-12-2016: o Gimnasia passou das quartas-de-final, mas hoje caiu nas semifinais da Copa, para o River. E o líder do campeonato argentino é o Estudiantes…
Atualização em 09-05-2017: o Gimnasia foi eliminado no primeiro mata-mata da Sul-Americana em confronto justamente contra a Ponte Preta. Como não era a final, nenhum meteoro interrompeu o jogo…
Atualização em 07-12-2018: o Gimnasia avança na Copa Argentina eliminando nada menos que os finalistas da América, a dupla Boca e River, chegando à decisão contra outro clube zombado pelos contínuos vices, o Rosario Central. Nos 90 minutos, os platenses jogam melhor no 1-1, mas erram os dois primeiros pênaltis na decisão por penais e caem nela por 4-1.
Atualização em 27-04-2020: nem a contratação midiática de Maradona como técnico dava sinais de ser capaz de impedir novo rebaixamento do Gimnasia, que completa dez anos sem vencer o clássico e acaba escapando via canetada da AFA suspendendo os descensos em função da pandemia do Covid-19. O que rende a imediata gozação do rival: “eu vi te salvares por um vírus“.
Atualização em 25-11-2020: Maradona falece no cargo do clube. Culpar o Gimnasia poderia ser um chiste dos mais morbidamente infames. Mas na própria torcida gimnasista, na nota de pesar, houve comentários criticando seriamente a cartolagem alviazul por manter Diego sob trabalho diante de suas condições físicas visivelmente precárias.
Atualização em 23-10-2022: “nós passamos vinte anos tratando de terminar líderes depois de 19 rodadas e quando conseguimos isso, o torneio dura 27”, suspirava certeiramente um torcedor, ainda em setembro, em referência à era dos torneios curtos semestrais que vigorou de 1991 a 2012. Nas oito rodadas seguintes, o então líder (que segue sob aquele jejum no duelo com o Estudiantes) simplesmente venceu uma única partida; foi rodeado por uma tragédia que matou um torcedor em criminosa ação policial; e terminou sem nem mesmo classificar-se à Libertadores 2023. O campeão seria o Boca – nada anormal à primeira vista, mas à altura da metade do torneio ele tinha apenas 1,2% de chances matemáticas de título…
Atualização em 29-03-2023: enfim o Gimnasia voltou a vencer o clássico com o Estudiantes, após treze anos. Ao fim do Clausura 2005, ambos tinham rigorosamente o mesmo número de vitórias em dérbis não-amistosos (50 para cada), com Gimnasia gabando-se de ter duas a mais no profissionalismo (47 contra 45). Mas atualmente o Estudiantes leva vantagem de 16 triunfos a mais no geral e de 13 na era profissional…
Atualização em 13-12-2023: em 01-12-2023, o Gimnasia escapa de rebaixamento ao vencer tira-teima com o Colón, estresse que seria desnecessário se não tivesse um gol de vitória sobre o concorrente Sarmiento esdruxulamente anulado por impedimento em cobrança de escanteio – algo impossível nas regras do futebol. A alegria da salvação é novamente ofuscada dias depois por título do Estudiantes nessa data, dessa vez na Copa Argentina. Encerrando jejum de treze anos, tempo de seca que paradisíaco a qualquer gimnasista…
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Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
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o gimnásia tem semelhança com o rival do Bahia... o vitória.. amarela em final de torneio nacional