Dois gigantes em campo, dois vencedores marcando três gols, duas situações opostas. O River Plate venceu de forma convincente ao Defensa y Justicia por 3 a 0, assumiu a liderança e mostrou que é candidato a mais um título. O Boca Juniors foi suplantado com facilidade por 3 a 1 frente a um Estudiantes que nem jogou uma grande partida e escancarou mais uma vez suas limitações. Foi a terceira derrota em quatro partidas disputadas. O antes inquestionado Carlos Bianchi pode estar prestes a deixar o clube.
Desde o início o River foi melhor. Mostrando a cara que a equipe ostenta desde a chegada de Marcelo Gallardo ao comando técnico, o Milo assumiu o protagonismo do jogo e atacou, mesmo sob o preço de correr riscos. Por seu lado, o Defensa se defendia mas buscava o ataque quando tinha a posse da bola, configurando uma partida muito interessante.
Mas prevaleceu a melhor qualidade do River, em dois lances com elementos em comum. Aos 33 minutos Sanchez roubou uma bola na intermediária rival e se adiantou para cabecear o centro de Pisculichi. Aos 42 a mesma história: Sanchez mais uma vez se aproveitou de uma saída ruim do Halcón, iniciou um ataque do Milo e surgiu na área para empurrar para o gol vazio um tiro de Gutierrez defendido por Pellegrino.
Com a partida praticamente definida, o River administrou a vantagem na segunda etapa, mas sem abdicar do ataque. Com poucas opções disponíveis, o Defensa tentava ao menos descontar e diminuir a derrota. A partida continuava interessante, mas a imensa vantagem técnica e tática do Milo era evidente, e o gol que garantiria de vez a vitória era questão de tempo.
Aos 31 minutos Teo Gutierrez cabeceou para colocar números finais na partida. O River Plate alcançava um inapelável 3 a 0, ultrapassava Vélez Sarsfield (que tem um jogo a menos) e Racing, chegando à liderança do Transición. Os comandados de Marcelo Gallardo vão mostrando que têm fome e qualidade para chegar a mais um título.
RIVER PLATE: Barovero, Mercado, Maidana, Ramiro Funes Mori e Vangioni; Sanchez, Kranevitter e Rojas; Pisculichi (Martinez); Teo Gutierrez (Simeone) e Mora (Boyé).
DEFENSA Y JUSTICIA: Pellegrino, Vella, Casteglione, De Miranda e Martinez; Leyes (Barbieri), Benitez, Tellechea e Rius (Rodriguez); Gonzalez (Fioravanti) e Camacho.
Em La Plata as coisas se resolveram muito cedo. Nos primeiros minutos Correa abriu o placar para o Estudiantes. Na metade do primeiro tempo Vera aproveitou erro grosseiro de Cata Díaz, deu um chapéu em Orión e ampliou. Na reta final do primeiro tempo Vera, impedido, acertou uma linda meia bicicleta para marcar o terceiro. O Boca só descontaria nos últimos minutos com Calleri, em um gol que nada mudou a história do jogo.
Enquanto isso o Boca via a partida perplexo. A defesa, comandada por um fraquíssimo Cata Díaz, sofria a cada ataque pincharrata, o meio campo não criava e os atacantes mal pegavam na bola. O cenário se manteve durante os 90 minutos, e o 3 a 1 acabou sendo até pouco perante a facilidade que o Estudiantes encontrou perante um desorganizado xeneize. Mesmo sem fazer nada demais o Pincha poderia ter conseguido uma vitória mais larga. Para muitos, a última partida do Boca Juniors comandado por Carlos Bianchi.
ESTUDIANTES: Silva, Jara, Schunke, Desábato e Goñi; Auzqui (Prediger), Gil Romero, Martínez e Correa (Aguirregaray); Carrillo e Vera (Cerutti).
BOCA JUNIORS: Orión, Marín, Echeverría (Magallán), Díaz e Zarate; Erbes, Bravo, Castellani (Acosta) e Carrizo (Meli); Calleri e Chavez.
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