Aos 31 anos, Gabriel Milito anunciou ontem sua despedida do futebol. Segundo o zagueiro do Independiente, a aposentadoria precoce se deve às contínuas lesões, que fizeram com que o nível de seu futebol caísse consideravelmente. O anúncio foi feito na sala de imprensa após o treinamento da equipe em Villa Domínico e surpreendeu torcedores, jogadores, comissão técnica e a diretoria do “Rojo”.
À imprensa o “Marechal” esclareceu as razões de sua decisão: “Os motivos são claros. Mental e fisicamente as atividades cada vez mais me dão trabalho, e estou fazendo tudo forçadamente. E então cheguei à conclusão de colocar um ponto final na minha carreira. Já estava pensando nisso há algumas semanas e nunca é fácil tomar uma decisão desse porte. Minha decisão é convicta e acho que é o melhor a fazer. São muitos anos fazendo a mesma coisa e estou tirando um peso das minhas costas”.
O anúncio de sua despedida provocou reações de diversos jogadores, sendo ou não do Independiente. De Riquelme – que afirmou que ligaria para Milito para desejar-lhe sorte – a Sergio Agüero, passando por Víctor Valdés e Gerard Piqué, que jogou com ele no Zaragoza e no Barcelona.
Milito estreou no time principal do Independiente com 17 anos, no dia 21 de dezembro de 1997, contra o Ferro Carril Oeste, na Doble Visera, antigo estádio do “Rojo”. Foram 172 jogos com a camisa vermelha do clube de Avellaneda. Com a equipe do coração, Milito conquistou apenas um título: o Apertura de 2002. Logo depois, foi vendido ao Zaragoza, onde ganhou uma Copa do Rei e uma Supercopa espanhola. Em 2007 chegou ao Barcelona e com o clube catalão ganhou 10 títulos: três campeonatos espanhóis, duas Supercopas, uma Copa do Rei, um Mundial de Clubes, duas Champions League e uma Supercopa Europeia. Na seleção, venceu um campeonato mundial Sub-20 e disputou 42 jogos com a seleção principal, marcando apenas um gol.
Mesmo assim, Milito expressou sua vontade de atuar nos dois últimos jogos do Independiente no Clausura: “A ideia é jogar as duas partidas que faltam. Treinei normalmente e me senti bem”. De fato, o técnico Cristian Díaz deve usá-lo na partida contra o San Lorenzo, que é decisiva para as duas equipes: para o Independiente porque não vence há cinco rodadas e precisa melhorar seu “promedio” para a próxima temporada; para o San Lorenzo para somar pontos e se livrar do risco cada vez mais real de rebaixamento.
Ao final da coletiva Milito prosseguiu com um balanço de sua carreira: “Já realizei todos os meus sonhos. O primeiro deles foi jogar no clube do coração, depois na seleção e jogar na Europa. Fui bem nos três clubes que joguei e consegui títulos. Estou satisfeito pelo fiz e pelo que consegui. Tirando os resultados irregulares que tive aqui, para mim foi um prazer começar e anunciar minha aposentadoria com a camisa do Independiente. Era exatamente o que queria: me aposentar no clube. Claro que poderia sair em melhor situação, mas ao menos me senti muito feliz em estrear e me despedir com a camisa que queria”.
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