Uma das maiores preocupações da comissão técnica às véspera do início da Copa do Mundo é quanto ao período curto de treinamento até a estreia. Diferentemente dos anos 1970 e 80, quando havia 40 dias de preparação, hoje há apenas 21 dias. Isso para a Seleção Argentina, que estreia no dia 15 de junho. Já o Brasil, por sua vez, terá menos dias de preparação.
Em meio a isso, a rede de canal fechado da Argentina, TyC Sports, conversou com vários preparadores físicos e jogadores que participaram dos trabalhos entre 1986 até o último mundial. Trabalhos diferenciados, cortes de última hora e principalmente um regime nos dias de hoje.
De acordo com o médico-chefe, Donato Villani, o trabalho da Seleção Argentina nesses próximos dias será de precaução. “O mais importante a 20 dias do Mundial, pela experiência, é tratar de recuperar os jogadores que se apresentam. O importante é deixar o jogador no time, que chegue jogando e em bom nível. Jogadores que tiveram uma lesão complicada, como a que teve Gago, muscular, hoje eles estão tratando três vezes por dia e trabalhando o tempo para chegar ao Mundial”, destacou.
Outros dois preparadores físicos também tiveram a oportunidade de falar como é feito o trabalho na véspera de um Mundial. “Hoje em dia, você ganha uma Copa do Mundo comendo e dormindo. Recuperando a energia de toda uma temporada”, destacou Gerardo Salorio, chefe de preparação física em 2006. “Não dá para fazer pré-temporada, não convém fazer algo desmedido. Tem que fazer o justo e o necessário”, complementou.
Um dos maiores amigos de Diego Maradona, principalmente pela preparação particular para a Copa do Mundo de 1986, Fernando Sigorini foi um dos responsável pela preparação física da Seleção Argentina em 2010. O fato do alto números de partidas em uma temporada — muito inferior do vivido no Brasil –, é alarmante e pode deixar os jogadores ainda mais desgastados e preocupados com lesões em caso de um trabalho mais árduo.
“Os jogadores não deveria disputar mais de 50 partidas por ano. E jogam muito mais do que é aconselhado”, apontou Sigorini. “Nesse momento, o recondicionamento, por conta dos 60, 70 jogos na temporada, é o essencial”, complementou o médico da Seleção, Donato Villani.
Até por isso, a preparação da Seleção Argentina até a estreia será ponderada. A AFA divulgou através de seu site a programação de treinamentos até o dia 9 de junho, quando a delegação viaja para o Brasil. Serão apenas quatro dias com treinamentos com jornada dupla, já contabilizando o desta segunda-feira, que contou mais precisamente com exames médicos do que trabalho com bola.
Em Buenos Aires, a maior parte dos treinamentos acontecerá pela manhã – sempre às 10h30, normalmente com os portões fechados. Nos trabalhos vespertinos, as atividades começam às 16h30. Haverá também treinamentos diferenciados nos dias das partidas amistosas contra Trinidad y Tobago e Eslovênia, algo costumeiro na Europa e que ainda não chegou ao Brasil. O fato é que neste período, a comissão técnica da Seleção Argentina terá o máximo de cuidado para evitar lesões, como as de Passarella, em 1986, Brown, em 1990, e de Ayala, em 2002.
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