Boca Juniors e Rosario Central. Os dois primeiros colocados do atual Campeonato Argentino são também os dois finalistas da Copa Argentina. Ontem à noite jogando em San Juan, o Boca venceu sem dificuldades o Lanús por 2-0 e garantiu sua vaga. Mais tarde na província de Salta, foi a vez do Central passar pelo Racing por 1-0 e marcar presença na finalíssima.
A fácil classificação do Boca
Com a presença de mais de 20 mil torcedores xeneizes no estádio Bicentenario de San Juan, há mais de 1000km de Buenos Aires, o Boca surpreendentemente não teve dificuldades para vencer o Lanús. Desde o início do jogo a equipe de Arruabarrena tomou a iniciativa da partida, controlando o meio campo, sendo Meli e Lodeiro os dois principais pilares do time. Tevez em noite inspirada também levava bastante perigo a meta de Ibañez, que se virava para impedir os ataques xeneizes. O Boca chegou ao primeiro gol na metade do primeiro tempo aqando Braghieri derrubou Meli dentro da área e o juiz marcou pênalti. O uruguaio Nicolás Lodeiro foi para a cobrança e abriu o placar.
Na etapa final, o Lanús se mostrou ainda mais nervoso e teve o azar de pegar pela frente um Carlitos Tevez inspirado. O atacante marcou o segundo o time, tocando entre as pernas do goleiro granate. O zagueiro Matías Fritzler, foi expulso após cometer falta e receber o segundo cartão amarelo, mas o destaque negativo ficou com Gustavo Gomez que recebeu o vermelho direto após uma entrada criminosa em Tevez que por sorte não resultou em consequência pior para o atacante.
O Boca chega a sua terceira final de Copa Argentina e ganhou as duas anteriores, contra o Atlanta em 1969 e contra o Racing em 2012. Para chegar a final, o time eliminou o Huracan Las Heras de Mendoza (2-0); o Banfield (3-0); Guarani Antonio Franco de Misiones (4-0); Defensa y Justicia (2-1) e agora o Lanús por 2-0.
BOCA: Orión; Peruzzi, Tobio, Daniel Díaz e Monzón; Erbes, Meli, Pérez (Colazo) e Lodeiro; Calleri (Betancur) e Tevez. DT: Arruabarrena.
LANÚS: Ibañez; Araujo, Gomez e Braghieri; Velazquez, Fritzler, Ayala, Aguirre e Martinez; Acosta e Gonzalez. DT: Guillermo Schelotto.
Central novamente na final
Um pouco mais tarde no estádio Padre Martearena em Salta, o Rosario Central confirmou a grande fase da equipe e eliminou o Racing, garantindo assim também o seu lugar na finalíssima. O time de Eduardo Coudet contou com doses de sorte e também de competência de seu sistema defensivo ao segurar a pressão da Academia nos minutos finais do jogo e garantir a vitória. Nos primeiros minutos, o time de Rosario dominou as ações com infiltrações perigosas de Lo Celso e Larrondo. O Racing respondeu apenas após a metade da primeira etapa, quando Nicolas Sanchez exigiu do goleiro Garcia. Ao final do primeiro tempo, Marco Ruben abriu o placar aproveitando cruzamento perfeito de Lo Celso e mandando de cabeça sem chances para Saja.
Na segunda etapa com a entrada de Milito, o Racing foi pra cima e criou várias chances de gol, que paravam na defesa do rival. O torcedor da Academia, também presente em grande numero no estádio em Salta, incentivava o time rumo ao empate. A melhor chance veio aos 34 minutos com Diego Milito, que passou por Donatti e emendou um chute que explodiu na trave esquerda do goleiro. No rebote, Aued mandou pra fora. Nos minutos finais, o time de Avellaneda pressionou, mas não conseguiu furar o bloqueio armado por Coudet.
O Rosario Central chega a sua segunda final consecutiva de Copa Argentina. Ano passado perdeu o título para o Huracan nos pênaltis por 5-4, depois de empatar o tempo normal por 0-0. Este ano chegou a final eliminando o Deportivo Riestra por 3-1; River Plate por 2-0 e teve sua mais difícil etapa enfrentando o Ferro Carril, que eliminou nos pênaltis por 5-3 após empate em 0-0 no tempo normal. Depois passou pelo Estudiantes de La Plata por 2-1 até a partida de ontem frente ao Racing.
CENTRAL: Garcia; Salazar, Donatti, Pinola e Álvarez; Montoya, Dominguez (Musto), Lo Celso e Fernandez (Cervi); Marco Ruben (Aguirre) e Larrondo. DT: Eduardo Coudet
RACING: Saja; Pillud, Lollo, Sanchez e Grimi; Videla (Camacho), Cerro (Romero), Aued e Acuña (Milito); Noir e Pavone. DT: Diego Cocca.
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