Desde Rosário – Após o duelo em La Paternal contra o Ferro, o técnico Juan Antonio Pizzi mostrou sua já tradicional humildade ao falar da grande vitória fora de casa e do momento da equipe: “nos últimos jogos recuperamos essa solidez que tínhamos no semestre anterior e ela passa muita tranquilidade para todos no plantel. Contudo, temos de seguir na pegada forte, pois ainda falta muito. Muitos outros falaram após a partida, entre eles, Matías Leque, o chega da defensiva canalla. Ambos foram unânimes em apontar a tranquilidade como o caminho seguro para a continuidade dos bons resultados.
Responsável direto pelo triunfo diante do Ferro, Pizzi preferiu passar para os jogadores os créditos: “pelo resultado, podem até considerar que foi um acerto o ingresso dos dois. Porém, às vezes, fazemos as alterações e elas não dão certo. Desta vez tentamos e o resultado foi positivo. Mas no grupo, a satisfação é por termos vencido e pelo fato de os jogadores terem respondido bem dentro de campo. No entanto, volto a dizer que precisamos seguir na pegada forte, pois ainda falta muito”, disse Pizzi, referindo-se as entradas de Toledo e Biglieri, que saíram do banco para decretar a vitória canalla na cancha do Argentinos Juniors.
Ainda em referência ao plantel, o treinador canalla disse que “é muito complicado poder dar um ritmo competitivo a todos os jogadores. “Trata-se da eleição correta do atleta e ela não passa necessariamente pelo rendimento, pois 100% desses jogadores podem jogar, porém só entram onze no campo. Desta forma, jogadores importantes ficam lamentavelmente de fora”.
A vitória contra o Ferro materializa uma reação do Central e a volta de uma pegada que parecia estar se esvaindo com o acirramento da competição. Neste sentido, a vitória muito no estilo de como a equipe faz no Gigante de Arroyito pode significar um combustível extra para a equipe brigar pelo acesso direto. “Na últimas partidas recuperamos a solidez que tivemos no semestre anterior, o que gera tranquilidade para todos. O que mais gostei foi a personalidade que o grupo tem demonstrado para encarar jogos duros como o de hoje”, disse o “elétrico” técnico dos rosarinos. “A responsabilidade que o grupo demonstra é o que mais me deixa satisfeito”, completou Juan Antonio.
E finalizou: É bom que outros jogadores também façam gols, porém, não me importa quem chega nas redes. O importante é que a equipe trabalhe para conseguir o resultado. É previsível que os atacantes façam gols; isso é mais provável pelas posições que eles ocupam em campo”. Sobre o Ferro, ele arrematou “neste jogo, achava complicado a possibilidade de o rival gerar situações de gol pelo requinte do toque e do jogo franco; por outro lado, sabíamos que através das bolas aéreas isto seria bem possível, pois o Ferro tem jogadores altos e eficientes”.
Matías Lequi concorda com o treinado em relação às dificuldades e destacou a maturidade da equipe: “soubemos controlar a ansiedade de ter de ganhar a partida desde o seu início”. Lequi disse que o Canalla não está preocupado com o Instituto ou com o River, mas com a sua própria performance; tanto é assim que “temos jogadores envolvidos com o próprio time. Os gritos que foram ouvidos de nosso vestiário, após a vitória, dimensionam bem o que estou falando. Nosso grupo encarou esse jogo com o Ferro como se fosse uma final da competição”. Contudo, nos microfones, os atletas canallas foram unânimes em destacar que é preciso manter a calma para que os resultados positivos sejam alcançados sem a pressão das últimas partidas.
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