Em partida de volta, válida pelas oitavas-de-final da Libertadores, o Vasco da Gama perdeu do Lanús por 2×1, mas eliminou o conjunto argentino da Copa Libertadores, nas cobranças de pênaltis. A equipe argentina foi surpreendia logo no início com um gol de Nilton para os cruz-maltinos. A partir daí o Gigante da Colina apostou no jogo de contra-ataque e pouco a pouco foi abdicando de visitar o Granate no campo de ataque. Ainda assim o freio-de-mão puxado não deixava o Granate descontar o placar. Precisou ir aos vestiários e voltar com Teo Gutiérrez para a equipe se tocar que estava em uma decisão. Na frente estava grande adversário e, no relógio, pouco tempo pra resolver o problema. Somente a partir dos 15 minutos do segundo tempo é que jogou. Jogou muito. Com fibra, coragem e disposição tática e técnicas invejáveis. Conseguiu virar a partida, mas foi batido nos pênaltis. Contudo, fica a pergunta:”por que não atuou assim desde o princípio? Este é um problema profundo na identidade do clube. Preguiça e falta de gana diminuem a capacidade do Granate de jogar um futebol ao mesmo tempo belo e competitivo. Por isso deu Vasco. E Mereceu, no fim das contas.
A partida começou com um abafa do Lanús, que logo foi controlado pelo Vasco. Bloqueando as subidas do Granate pelos flancos, o Vasco tentava manter a posse de bola no meio-de-campo, setor de onde partia para o contragolpe. Até que o Granate dava indícios de que poderia chegar ao gol. Contudo, pouco a pouco o Vasco foi encontrando uma maneira de acalmar a gana do conjunto local. O resultado disso foi que aos 19 minutos, Nilton arriscou de fora da área e fez um golaço para os brasileiros. 1×0 Vasco.
O gol tranquilizou ainda mais a equipe brasileira. Ao mesmo tempo, o Granate não achava seu jogo. Preocupados em bloquear as subidas de Éder Luis, em especial, reduzia-se a atividade de criação da meia cancha granate. Chances de um lado e de outro foram constantes, mas sem muito perigo na maioria dos casos. Se o Vasco já na primeira etapa parecia satisfeito em ficar atrás, o Lanús tampouco parecia capaz de imprimir uma maior velocidade e pressão à defensiva vascaína. E ficou nisso, com a vantagem parcial cruz-maltina.
Na segunda, etapa o Vasco tentou imprimir o mesmo ritmo de marcação, recuando suas linhas para tramar as jogadas a partir da defesa. A proposta era a de sair rápido e a partir de uma bola lançada ao ataque. Porém, a estratégia funcionava pouco nos primeiro minutos. O Granate prendia o Vasco no seu campo de defesa e só aumentava a pressão sobre o arco de Prass.
No entanto, continuava anêmica a pressão granate. Era como se a equipe contasse com uma grande facilidade para fazer o gol a qualquer momento. Mas, no geral, a pressão era bem menor do que deveria para uma equipe que precisava virar uma partida.
Os nervos tomavam conta do Lanús que se perdia em jogadas previsíveis para a defensiva vascaína. Então apareceu Pavone para empatar, depois de uma desatenção da retaguarda brasileira. Neste momento, o Vasco já ensaiava pequenas saídas ao campo de ataque.
Depois do gol só deu Lanús. O Vasco resolveu se encolher de vez e deu campo em excesso para a equipe argentina. Foram várias chances de gol para a equipe dirigida por Schurrer. Por outro lado, o Vasco apenas se defendia, confiante que estava de que levaria o empate até o fim do cotejo e ficaria com a classificação. O castigo veio premiar a covardia vascaína aos 33 minutos do segundo tempo. Após jogada de Velázquez a bola chegou a Teo Gutiérrez que a guardou nas redes de Prass: 2×1 Lanús.
A partir disso, o Lanús teve ao menos mais duas chances claras de matar a partida. Pecou na precisão e também encontrou em Prass uma muralha vascaína. Com o apito final de Amarilla o duelo foi à decisão por pênaltis.
Para o Lanús converteram Regueiro, Velázquez, Camoranesi, Fritzler. Romero jogou no travessão. Para o Vasco converteram: Felipe, Juninho, Carlos Alberto, Renato e Alecsandro. Deu Vasco por 5×4 e a equipe do Rio será o adversário do Corinthians nas quartas-de-final da Libertadores 2012.
Formações
Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri, Maximiliano Velázquez; Matías Fritzler, Guido Pizarro (Teófilo Gutiérrez); Diego Valeri (Silvio Romero ), Mauro Camoranesi, Mario Regueiro; e Mariano Pavone. Técnico: Gabriel Schurrer.
Vasco da Gama: Fernando Prass; Fágner, Renato Silva, Rodolfo, Thiago Feltri; Rómulo, Juninho Pernambucano, Eder Luis (Carlos Alberto); Diego Souza (Allan Marques) Nilton (Felipe) e Alecsandro. Técnico: Cristóvao Borges.
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nossa...me mata do coraçao esse vasco! q jogo loko!
o vasco realmente podia e tinha condicoes totais de matar no primeiro tempo o jogo...mas nao fez e ai no segundo o Lanus resolveu jogar bola(o q nao fez no primeiro tempo nem no rio)
o granate sufocou e se nao fosse o prass, o vasco estaria fora! e pela primeira vez na vida vi o vasco ganhar uma decisao nos penais q eu nao acreditava!
parabens pela frieza do time q mostrou q tem sim caixa pra ser campeao da america, mas tem velez, santos, corinthias e boca pela frente!
q libertadores, a maior e mais dificil da historia! só tem pedreira agora!
Já era campeão da libertadores é o Boca Juniors todo mundo passando sufoco e o Boca joga tranquilo /
Tranquilo agora, o Boca. Até outro dia tava passando sufoco. Acho que o Lanús poderia ter vencido ontem. O Vascão recuou numa tradição que não combina com o glorioso clube. Mas qualquer um dos dois poderia passar. Ficou de bom tamanho.