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Estudiantes visita Racing e leva três pontos

Com superioridade técnica o Estudiantes tirou a oportunidade do Racing de conseguir chegar ao topo da tabela do Torneio Inicial 2012, e foi um visitante indesejável, vencendo pelo placar de 1 a 0 com gol de Núñez. A equipe de La Plata somou três pontos importantes e se encontra no meio da tabela com dez pontos. O Racing permanece com 11 pontos, por hora na quinta posição.

O belo uniforme da equipe do Racing não foi suficiente para bloquear as decidas ofensivas do Pincha que usou bem a velocidade nos primeiros 10 minutos e quase chegou ao primeiro gol com tiros de fora da área com Núñez e Carrillo. Saja, que voltava ao gol do Racing depois de um longo período contundido realizou duas boas defesas, mantendo o placar em zero.

Se a equipe da casa custava muito descer ao ataque e o fazia de forma lenta, sendo sempre previsível, o Estudiantes tinha Gastón Fernández se apresentando de forma dinâmica e participativa invariavelmente armando as jogadas de sua equipe.

Em uma delas, aos 18 minutos da primeira etapa, La Gata deixou Carrillo na cara do gol, mas o atacante demorou uma eternidade para finalizar e deu tempo para a defesa se recuperar. O Racing respondeu dois minutos depois com um bom centro de Haunche que Sand não pode aproveitar.

O jogo era bom e La Gata Fernández em mais uma arrancada e boa jogada de linha de fundo, aos 26 minutos, centrou para Román Martínez que pegou de primeira e bateu no canto direito de Saja. A bola saiu assustando o arqueiro da Academia, que voltaria a ser exigido em um belo chute de fora da área, também de Martínez dois minutos depois.

O primeiro tempo chegou ao final e o domínio do Estudiantes foi contundente. A equipe de La Plata foi mais presente nas descidas e pareceu estar mais próximo do gol que a equipe da casa que não conseguiu concluir as poucas jogadas que criou e penou para sair com a bola.

Aos seis minutos da etapa complementar, a justiça ao bom primeiro tempo se fez, de forma um tanto quanto confusa. Após bom lançamento de Desábato, La Gata centrou e Núñez se atrapalhou com a bola, mas a defesa do Racing fez pior e o atacante empurrou a bola para dentro do gol de Saja, que nada pode fazer desta vez.

Após o gol, era esperado que o Racing fosse para frente resolvendo assim jogar bola. E se não foi uma equipe maravilhosa, pelo menos criou mais oportunidades, como a de Vietto, que aproveitou cruzamento de Centurión aos 17 minutos e acertou o poste esquerdo de Villar. A equipe da casa era mais presente no ataque e fazia uma blitz no meio campo, impedindo que o Estudiantes passasse. A pergunta do torcedor da Academia era: Por qual razão isso não foi feito desde o início?

Aos 26 minutos da segunda etapao Racing teve duas boas oportunidades na área do Estudiantes, sendo a primeira com Cahais, que cabeceou firme após falta cobrada por Diego Villar, mas o outro Villar, o goleiro paraguaio do Estudiantes executou uma excelente defesa, mandando para escanteio. Na sequência da jogada, a bola ficou sobrando na área do Estudiantes, mas nenhum jogador do
Racing se habilitou para empurrar para dentro e o placar seguiu com a vantagem do visitante.

Quase no final da partida, o Estudiantes ainda chegou próximo de liquidar a partida por duas vezes e não o fez por boas defesas de Saja, que salvou a equipe de uma goleada em casa. O Racing continua mostrando que é uma equipe fraca e sem ideias, apesar dos bons jogadores que tem.

O Racing terá vida dura nas próximas rodadas com dois clássicos, River e San Lorenzo. Enquanto o Estudiantes terá os atuais campeões argentinos, Arsenal e o atual líder (ao lado do Boca com 13 pontos) Godoy Cruz.

Racing: Sebastián Saja; Iván Pillud, Fernando Ortiz, Matías Cahais, Gastón Corvalán (Luciano Aued); Diego Villar, Agustín Pelletieri, Mauro Camoranesi, Ricardo Centurión; Gabriel Hauche (Luciano Vietto) e José Sand (Javier Campora). DT: Luis Zubeldía.

Estudiantes: Justo Villar; Jonathan Schunke, Leandro Desábato, Germán Ré; Marcos Gelabert (Leonardo Jara), Rodrigo Braña (Matías Sánchez), Román Martínez, Raúl Iberbia; Maximiliano Núñez, Gastón Fernández (Mariano González) e Guido Carrillo.
DT: Diego Cagna.

Árbitro: Germán Delfino

Cartão Amarelo: Mauro Camoranesi, Adrián Centurión, Iván Pillud (Rac); Marcos
Gelabert, Chapú Braña(ELP)

Cancha: Presidente Perón

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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