Em partida realizada no estádio de Quilmes, o Estudiantes superou o Racing Club por 2-0 e conseguiu alcançar a primeira colocação, posição que divide com o Vélez, embora tenha uma partida a menos. Por sua parte, a equipe de Avellaneda sofreu sua quarta derrota consecutiva e o sonho de voltar a ser campeão já se transformou em preocupação em relação a permanência na primeira divisão.
A equipe pincharrata assumiu a iniciativa desde o início da partida e tentou implantar uma forma de jogo que nasce habitualmente nos pés de Juan Sebastián Verón. Graça a um melhor trabalho no meio-campo, o Estudiantes dominou o terreno de jogo nos primeiros minutos mas não conseguia penetrar na defesa albiceleste. Auzqui e Pereyra, os atacantes, se movimentaram pouco e não conseguiram finalizar nenhuma bola na primeira etapa. O 3-5-2 racinguista se mostrou eficiente pelo menos para conter as jogadas ofensivas da equipe de La Plata.
O grande inimigo do Estudiantes foi o desgaste, visto que jogou a final da Recopa Sul-americana no meio de semana. 15 minutos antes do intervalo, a Academia começava a se animar com as subidas de Brian Lluy pelo setor direito. Na jogada mais clara do elenco de Miguel Angel Russo, Claudio Bieler fez o pivô para José Luis Fernández, que teve a finalização defendida pelo goleiro pincha, Agustín Orion. Pouco depois, após um chute de fora da área do volante Chapu Braña, foi a vez do goleiro racinguista, Jorge De Oliveira, precisar intervir para manter o 0-0 no placar.
No segundo tempo a partida mudou de rumo porque o Estudiantes tratou de deixar clara as diferanças que o separam de seu opaco rival. Em menos de um minuto, a equipe pincha desarmou a estrutura defensiva do Racing com o gol do mendocino, Enzo Pérez. Após o gol, o Racing não conseguiu mais se recuperar e sofreu um novo golpe aos 10 minutos, quando Gabriel Mercado concluiu bela jogada de Leandro Benítez pela esquerda. Obviamente, o ex-jogador do Racing não festejou seu primeiro gol com a camisa do Estudiantes.
Para não perder o costume, Russo mexeu tarde na sua equipe e Gabriel Hauche e Lucas Castromán entraram quando o Estudiantes começava a tomar o controle da partida. Os gritos de olé dos torcedores platenses soavam junto aos múltiplos erros que cometia o Racing, tão inócuo como imutável. Devido a falta de idéia de seus companheiros, De Oliveira teve que trabalhar em um par de cobranças de faltas do Verón e algumas outras investidas para evitar que o placar fosse mais elástico.
Apesar das alternativas que apresentou, o Racing mostrou a mesma palidez de sempre a aumentou sua crise. Por sua vez, o Estudiantes retomou as vitórias após o mal resultado obtido na Recopa Sulamericana e se mostra disposto a levar o título nacional.
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