Argentina enlouquecida
De Buenos Aires – Futebol tem histórias únicas. A desta noite no Monumental de Núñez, então, nem se fale. Se um milésimo muda a história no atletismo, no futebol é um pouco mais. São minutos, nos quais poucos jogadores têm o coração de decidir. E a vitória da Argentina foi assim, com Martín Palermo em campo, evitando um desastre nos acréscimos.
Isso devido ao gol do Peru no minuto final, para desespero de todos no Estádio Monumental, o que deixaria a Argentina na quinta colocação e obrigada a vencer o Uruguai para não depender de um resultado do Equador. Mas, Palermo fez com que toda Argentina pudesse acreditar. Fez um gol que poucos podem fazê-lo. O alivio de Maradona foi tanto, que até peixinho teve.
Mas, antes dos dois gols, o que se viu foi uma Argentina com mesma gana que teve contra o e Brasil em Rosário, nos minutos finais. Com exceção de uma coisa: os hermanos não sofreram pressão alguma durante a primeira etapa. Porém, atacava, como nunca. Mas, perdia estas oportunidades, como sempre.
Devido a tudo isso, os poucos peruanos, todavia bem animados, gritavam um ‘Sí, se puede’ em meio a um vago silêncio da torcida argentina. Obvio, não duravam 10 segundos. E seguro, nenhuma pressão peruana em toda primeira etapa.
Os ânimos da torcida aumentaram principalmente com a entrada de Martín Palermo no lugar de Enzo Pérez, que em sua estréia com a Seleção Principal (jogou apenas com a Seleção onde jogam apenas atletas que atuam na Argentina). Séria o homem do jogo.
Mas, antes dele ser o salvador, nem tudo foi felicidade. Os peruanos começaram atacar com muito perigo. Logo no primeiro minuto, Vargas aproveitou uma sobra na entrada da área e meteu um belo arremate de fora da área, no travessão. Isso graças a defesa de Romero.
Tudo poderia melhorar graças ao gol de Gonzalo Higuaín aos duas minutos de jogo. Depois de quatro partidas, finalmente Argentina conseguiu impor uma vantagem no marcador.
Pode até parecer piada, mas da primeira chance peruana e do gol argentino, uma chuva torrencial caiu no Estádio Monumental de Núñez. O ritmo do jogo, entretanto não caiu. Pior do que isso. Os peruanos cresceram na partida. E o mais: empataram no minuto final, para desespero de Maradona, assim como acontecera em toda na sala de imprensa.
Todos faziam mais contas do que o normal, até que Martín Palermo, um predestinado, salvou, assim como havia profetizado Juan Roman Riquelme. O atacante, nos acréscimos, aproveitou a sobra, em posição duvidosa e comemorou, sem acreditar. Um como se fosse um título, um gol para manter as esperanças argentinas em um Mundial. Maradona ficou aliviado.
Mas, ainda falta o clássico contra o Uruguai, que depende de si para classificar-se. Uma derrota em Montevidéu, com um triunfo equatoriano no Chile, Argentina fica fora da Copa. Muitas emoções ainda virão.
que sofrimento essa partida da argentina,criou muito mais,mas pecou na finalização, sorte que tinha lá palermo pra fazer milagre,agora é rezar pra seleção jogar com a raça caracteristica,errar menos e buscar um empate (ou quem sabe uma heroica vitoria) contra o uruguai. mais que isso a argentina tem que torcer pro chile ganhar, resultado muito provavel de ocorrer.
uma bola pra ele….e GOL
isso é Palermo..
palermo é mesmo um predestinado!!
Euforia à parte, a Argentina continua cometendo muitos erros de marcação , pois o peruano cabeçeou livre, tal como no gol sofrido contra o Brasil .Parabéns , jogadores pela entrega, porém espero a classificação de Argentinos de forma direta e Uruguai na repescagem para a copa do mundo.
O que valeu foi o espirito de superação, mas a situação quanto ao futebol é visivelmente crítica. Não há esquema tático, apenas o voluntariedade dos jogadores que mais parecem um bando, cada um jogando em suas posições, sem inspiração. Se chegarem assim na Copa, irão apenas participar, chegando ao máximo às quartas-de-final pelo peso das camisas. Título? Bem, como o futebol é um esporte sem lógiica…
Argentina hoje é um time sem identidade. É só força de vontade. A comemoração de Diego mostra que ele é um torcedor e não um técnico.