Já era de certa forma, esperado. Com muitos problemas desde o início da montagem do elenco e com o caos instalado na AFA, a Seleção Argentina Sub-23 dá adeus a disputa do Ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A equipe treinada por Olarticochea empatou por 1-1 com Honduras e se despede prematuramente da disputa pela medalha que conquistou em 2004 e 2008.
O jogo começou com a Seleção Argentina repetindo os mesmos erros dos últimos jogos. Faltava entrosamento, profundidade e organização em campo, mas ao menos na vontade e no talento individual de alguns jogadores, os lances de perigo surgiam. Honduras tentava aproveitar os erros no sistema defensivo argentino e chegou a levar perigo nos primeiros minutos de jogo. A melhor chance da Argentina veio já depois da metade da primeira etapa com Calleri, que aproveitando uma jogada de Correa e o erro grotesco do zagueiro hondurenho, mandou por cima do gol. Aí foi a vez de Rulli brilhar. Primeiro, numa cabeçada a queima roupa de Acosta e depois já nos acréscimos, ao defender um pênalti de Lozano, que fora cometido por ele mesmo, que poderia complicar e muito as coisas para a Argentina.
Empolgado pela defesa do pênalti no último minuto, o time de Olarticochea voltou buscando o gol desde o primeiro minuto da segunda etapa. E a primeira chance foi com Pavón num chute de fora da área que levou muito perigo ao gol hondurenho. Aos 10 minutos a melhor chance da Argentina, num pênalti marcado após Calleri ser agarrado dentro da área. Angel Correa tentou tirar do goleiro e mandou pra fora, a esquerda do gol. A partir daí o drama começou para os garotos da Seleção Olímpica. Com o relógio começando a jogar contra, os erros do início da partida voltaram a assombrar a equipe e Honduras voltou a encontrar espaços na defesa, principalmente nas descidas em velocidade de Lozano.
Aos 28’ veio a pá de cal. Elis recebeu na área e Gianetti num carrinho desproporcional acertou o atacante que caiu na área, sendo marcado pênalti novamente. Dessa vez Lozano não perdoou e colocou o time da América Central na frente. Deste momento do jogo até o apito final, a Argentina demonstrou apenas desespero e falta de criatividade. Erros de passe no meio, ataque totalmente desordenado que não conseguiu levar perigo real ao gol hondurenho. Depois de uma sequencia bizarra de erros, a Argentina ainda conseguiu encontrar um gol de despedida numa falta na entrada da área cobrada por Martínez.
A eliminação prematura é mais um duro golpe no já tão combalido futebol argentino. A AFA em crise desde o ano passado e tendo que encarar ameaça de greve dos clubes, perda de seus principais jogadores na Seleção principal, coleciona mais uma decepção a nível internacional.
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Afa pior que a CBF...