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Espanhóis, pero no mucho

Amanhã se encontrarão num amistoso no Monumental de Núñez argentinos e espanhóis. O jogo marcará a vinda de um país europeu à Argentina depois de 11 anos e todo o país estará de olho nos atuais campeões mundiais, apesar do horário alternativo da partida, 17h. Sete jogadores que estiveram na final da Copa contra a Holanda deverão começar o jogo contra a Albiceleste. Apesar de o primeiro confronto entre Argentina e Espanha ter ocorrido somente em dezembro de 1952 (vitória argentina por 1-0 em Madri), antes disso já existia uma relação entre argentinos e a seleção da Espanha, que tanto desejou Lionel Messi. Teve até mais de um jogador que pôde defender as duas seleções – como Rubén Cano, ilustrado acima.

A história começou há quase 90 anos, com a única atuação de Eduardo Arbide pela seleção espanhola – um 3-1 sobre Portugal em 18 de dezembro de 1921, no campo de O’Donnell, antigo estádio do Real Madrid. Nascido em Rosario e filho de bascos, Arbide defendeu a Real Sociedad em tempos em que ela, tal como o rival Athletic Bilbao, admitia apenas jogadores de origem basca (a Real só começaria a abrir-se em 1989), ainda que não nativos da região. Como Arbide, Juan Errazquín também era filho de bascos, mas nascido no interior cordobês, em Leones. Destacou-se defendendo o então poderoso Real Unión de Irún, clube campeão de quatro Copas do Rei entre 1913 e 1927.

Errazquín, inclusive, ainda é quem mais gols marcou sobre o Boca Juniors em uma só partida: em 1925, anotou os quatro em vitória de 4-0, rara derrota da gloriosa excursão europeia dos auriazuis, a primeira de qualquer clube argentino. Naquele mesmo ano, Errazquín estreou pela Espanha – e já com recorde. Fez os três gols de 3-0 dentro de Berna sobre a Suíça, em 1º de junho, cerca de três semanas antes de completar 19 anos de idade, ainda sendo o mais jovem a marcar gol pela seleção.

Eduardo Arbide (por Real Sociedad), Juan Errazquín (por Real Irún) e Emili Sagi Barba (Barcelona), trio dos anos 20: eram considerados todos espanhóis natos, por serem filhos de nativos

Ao todo, jogou seis vezes pela Espanha, até 1928, quando era nome aguardado para as Olimpíadas daquele ano. Contudo, possuía apenas o passaporte argentino e não o espanhol, entrave que o impediu de participar dos Jogos de Amsterdã. Tinha idade e bola para figurar na primeira Copa disputada pelo país, em 1934, mas falecera precocemente três anos antes, vitimado por tuberculose.

Atualizações posteriores – em 2020, Ansu Fati superou o recorde de Errazquín como mais jovem a marcar gol pela seleção espanhola, marca que em 2024 voltou a ser quebrada, por Lamine Yamal. O argentino ainda detém a marca de único a lograr um hat trick em plena estreia pelo país.

Um dos jogos de Errazquín, contra Portugal, em 19 de dezembro de 1926, teve outro argentino em campo pela Espanha. Essa foi oficialmente a única partida da Emili Sagi Barba pela seleção – ele ainda jogaria pela seleção B no ano seguinte, também contra os portugueses, e em vários jogos da seleção catalã. Na realidade, se chamava Emili Sagi Liñán, mas ficou mais conhecido pelo sobrenome composto do pai, um famoso barítono do final do século XIX e começo do século XX. O artista chegou à Argentina em 1895 e fez sucesso no país inteiro. Em 1900 se casou e Emili nasceu na cidade de Bolívar. Poucos anos depois a família voltou a Barcelona, e o filho do barítono começou sua carreira de jogador.

Em 1917, Emili (já conhecido como Sagi Barba) entrou na equipe principal do Barcelona, mas dois anos depois largou o futebol. Voltou em 1921 e jogou até 1932, participando do primeiro título espanhol do clube – e de vários no então valorizado campeonato catalão. No total, disputou 434 jogos e marcou 136 gols pelo Barça, sendo considerado até hoje um dos melhores extremo-esquerdos da história blaugrana. Com a Guerra Civil Espanhola, acabou perseguido e, por suas ligações com a maçonaria, até preso; em coincidência mais triste com o destino de Errazquín, Sagi Barba também foi levado precocemente pela tuberculose, que teria contraído no cárcere.

Héctor Rial e Alfredo Di Stéfano, colegas de Real Madrid e de seleção

Passaram-se cerca de trinta anos para que outro argentino jogasse pela Espanha. Foi Héctor Rial, igualmente filho de espanhóis (galegos, em seu caso), como seus antecessores, o que pela lei lhe fazia ter cidadania nata. Mas, diferentemente deles, iniciou a carreira ainda em Buenos Aires, formando-se no San Lorenzo, com o qual até participou de exitosa excursão pela Espanha em 1947. El Nene foi um entre tantos argentinos que rumaram ao Eldorado Colombiano diante da intransigência dos cartolas portenhos em ceder à famosa greve de 1948.

Rial destacou-se no Santa Fe a ponto de acabar parando no Nacional uruguaio, então uma equipe das mais poderosas do continente. Dali, foi contratado pelo Real Madrid, juntando-se ao também argentino Alfredo Di Stéfano – por sua vez, astro do Millonarios naquela lucrativa liga colombiana. Quando chegaram à capital espanhola, era o Atlético a equipe local mais vitoriosa, ao passo que os merengues atravessavam jejum de vinte anos em La Liga. Um bicampeonato seguido logo reverteu o quadro.

Na esteira do segundo título espanhol seguido, Rial estreou pela Espanha, em 17 de março de 1955, contra a França – e até conferiu passe em profundidade o placar se abrir, embora os Bleus acabassem virando para 2-1. Na temporada seguinte, os blancos faturaram a primeira edição da Liga dos Campeões, sendo justamente de Rial o gol do título. Ele e, sobretudo, Di Stéfano embalaram a dinastia madridista pelo restante da década, encerrada com um pentacampeonato seguido no torneio. Como Di Stéfano não possuía ancestrais espanhóis (seu pai era filho de italianos e a mãe, de um francês com uma irlandesa), só pôde obter a cidadania espanhola após cumprir o requisito de anos e anos de residência.

Di Stéfano enfrentou duas vezes a Argentina: à esquerda, antes de derrota por 2-0 em 1960, no Monumental de Núñez. À direita, no 2-0 com gol dele em 1961, em Sevilha

O objetivo original da naturalização era liberar no Real Madrid uma vaga de estrangeiro, mas serviu para que a Furia logo se aproveitasse da “Flecha Loira”. Estreou em 30 de janeiro de 1957 (em amistoso contra a Holanda), quase dez anos depois do último dos parcos seis jogos que disputara pela seleção argentina – que simplesmente não convocava quem atuasse no exterior, medida só alterada a partir dos anos 70. Depois de sua naturalização, o mitológico ícone-mor do Real Madrid participou de 31 jogos pela Espanha, marcando 23 gols, inclusive sobre a Argentina (duelou com ela duas vezes, em amistosos em 1960 e 1961). Pôde jogar algumas vezes junto a Rial, aproveitado até 1958 na seleção, ano em que começou a perder espaço no clube.

Contudo, por fatores que talvez só o destino possa explicar, Di Stéfano, considerado um dos melhores jogadores da história do futebol, nunca pôde jogar uma Copa do Mundo. Além do fator político que o fazia ser ignorado pela Argentina, em 1958 a Espanha não conseguiu se classificar, surpreendentemente superada pela Escócia nas eliminatórias. A classificação veio para a Copa de 1962 e Di Stéfano até embarcou ao Chile, mas uma lesão inoportuna só permitira que jogasse no Mundial a partir dos mata-matas. A Espanha, porém, caiu ainda na primeira fase, superada precisamente pelos futuros finalistas Brasil e Tchecoslováquia. Treinada rapidamente em 1959 pelo argentino Helenio Herrera (bastante vitorioso naquela década por Atlético de Madrid e Barcelona), ela também se ausentou da Eurocopa 1960: era preciso enfrentar a URSS para classificar-se e a ditadura franquista negou permissão para o duelo, vencido por W.O. pelos soviéticos, futuros campeões.

Ainda sobre Di Stéfano vale destacar que ele foi, até 1990, o maior artilheiro da seleção espanhola, sendo superado por Butragueño – e só não foi além porque a FIFA estabelecera que, após a Copa de 1962, não se permitiriam mais que seleções empregassem naturalizados que já houvessem atuado por seus países de origem, medida que também encerrou as passagens dos húngaros László Kubala e Ferenc Puskás e do uruguaio José Santamaría (estes dois últimos, também presentes na Copa de 1962) como jogadores da Furia – razão pela qual nenhum deles figurou na vitoriosa Euro 1964, embora houvesse ao fim da temporada chegado a nova final de Liga dos Campeões, muito menos na Copa 1966.

Touriño em seu último jogo pela Espanha, em 1972. À direita, o Atlético de Madrid campeão mundial, com os argentinos Gárate (com a camisa vermelha do vice Independiente), Rubén Ayala e Ramón Heredia (ambos agachados de casaco branco)

Na virada dos anos 60 para os 70, La Liga viu três artilharias seguidas de José Eulogio Gárate, neto de bascos exilados em Sarandí e crescido em Eibar. Formado no próprio Eibar, se consagraria no Atlético de Madrid, defendendo-o por mais de dez anos a partir de 1966. Fez sua primeira partida pela Espanha em 22 de outubro de 1967, contra a Tchecoslováquia, pelas eliminatórias à Eurocopa, e a última deu-se ainda em 1975. Calhou de ter seu auge em meio a uma entressafra da seleção, ausente de qualquer torneio entre as Copas de 1966 e 1978. Seu Mundial particular foi na curiosa conquista de 1974 do Atleti: com a recusa do Bayern Munique de enfrentar o Independiente, os rojiblancos aceitaram disputar a Intercontinental contra o Rojo.

O Atlético valorizou o tira-teima e levou: afinal, seu elenco naquele período era recheado de outros sul-americanos, a ponto de ser até apelidado de Los Indios. Casos dos também argentinos Juan Carlos Lorenzo (treinador no vice da Liga dos Campeões para o Bayern), Ramón Heredia e Rubén Ayala; de um brasileiro proveniente do futebol argentino e inclusive também naturalizado pela Espanha (Heraldo Bezerra, ex-Newell’s); e de outros canarinhos, Leivinha e Luís Pereira; e também de José Ufarte, galego crescido no Brasil (onde era referido justamente como Espanhol e não pelo sobrenome) a ponto de ter defendido Flamengo e Corinthians no início da carreira, regressando à terra natal a tempo de ter ido à Copa de 1966 por ela – na qual até enfrentou a Argentina.

Outros argentinos também defenderam a Espanha naqueles anos inglórios. Em 12 de janeiro de 1972, Juan Carlos Touriño (um dos melhores zagueiros do Quilmes e do Real Madrid) fez sua única partida, um curioso 1-0 em que os espanhóis, treinados pelo húngaro Kubala, venceram justamente a Hungria em amistoso. O atacante Óscar Valdez, ex-Platense e já ídolo do Valencia, atuou por nove jogos, entre 23 de maio de 1972 e 13 de fevereiro de 1974. Um deles, inclusive, contra a Argentina, derrotada por 1-0 em 11 de outubro de 1972 pela “Copa Hispanidad”, no Bernabéu.

Espanha com três argentinos juntos nas eliminatórias à Copa de 1974: Roberto Martínez (primeiro agachado), Gárate (terceiro) e Óscar Valdez (quinto)

Também atacante, Roberto Martínez, pinçado do Banfield por um forte Espanyol (e depois com boa passagem pelo Real Madrid), realizou cinco jogos entre 21 de fevereiro de 1973 e 20 de novembro de 1974. E a seleção chegou a ser simultaneamente o trio Gárate, Valdez e Martínez nas eliminatórias à Copa de 1974 – os três formaram o ataque no duelo direto em que a Iugoslávia, segurando um 0-0 em Zagreb, acabou tomando a única vaga do grupo.

O troco veio já nas eliminatórias seguintes. Rubén Cano, como goleador do Atlanta, até defendera a Argentina em 1974, em amistosos pré-Copa contra clubes e seleções provinciais. Não eram partidas consideradas oficiais e Cano não convenceu por um lugar na Albiceleste convocada ao Mundial da Alemanha. Mas serviram de vitrine para ele rumar à Espanha, inicialmente ao Elche. Em 1976, se tornou mais um hermano naquele “argentino” Atlético de Madrid, logo faturando La Liga de 1976-77, título que deixava o Atleti a apenas um troféu de igualar o Barcelona em títulos espanhóis.

Como não defendera a Argentina oficialmente, Cano, uma vez naturalizado, pôde começar a defender a Espanha a partir de 16 de abril de 1977. Foi dele o gol da classificação à Copa, justamente em novo duelo direto contra a Iugoslávia – em jogo que ganhou ares épicos por ter sido disputado numa fechada Belgrado ante a hostilidade de quase 70 mil pessoas. Ao todo, foram doze jogos (o último, em 1979) e quatro gols pela Furia, mas uma lesão o limitou a uma só partida na Copa do Mundo realizada “em casa” (a derrota de 2-1 para a Áustria, no estádio do Vélez).

Dois momentos do famoso gol de Rubén Cano sobre a Iugoslávia: recuperando o equilíbrio logo após marcar e então disparando a comemoração com Juanito

Outro argentino que poderia ter ido ao Mundial era o cordobês Juan Carlos Heredia, El Milonguita, então destaque no Barcelona após consagrar-se no Belgrano. Ele chegara a ser incluído em lista preliminar de 40 nomes da seleção argentina, mas jogar na Europa naquela época, embora já não fosse um empecilho absoluto, ainda mais ajudava do que atrapalhava. O ponta, porém, acabaria de fora também da convocação espanhola ao pedir dispensa, receoso da ditadura que acometia a terra natal: seu pai, também chamado Juan Carlos Heredia (El Milonga) e ele próprio ex-jogador da seleção argentina, havia quase sido sequestrado por engano pelos militares ao ser confundido com um “subversivo” de mesmo nome.

Saber da quase tragédia dos Heredia teria inclusive pesado para o astro Johan Cruijff também desistir de jogar o Mundial. O argentino só viria a estrear pela Espanha já após o torneio – em 15 de novembro de 1978, em 1-0 sobre a Romênia pelas eliminatórias à Eurocopa 1980. Naquelas eliminatórias, chegou a curiosamente ser substituído por Rubén Cano em duelo com o Chipre. A seleção se classificou à Euro, mas Heredia optara por voltar à Argentina ainda no início de 1980 para cumprir o sonho de defender o River Plate, clube do coração e, com isso, não passou de três jogos pelos espanhóis (o último, ainda em 1979, contra a Iugoslávia).

O sucessor de Heredia foi outro atacante, Juan Antonio Pizzi, goleador que começou sua carreira no Rosario Central no final dos anos 80 e que teve seu auge no Tenerife e (como coadjuvante de luxo) no Barcelona, em meados da década seguinte. Com o Tenerife, formou panelinha argentina que fez o modesto time das Canárias chegar às suas melhores campanhas em La Liga e na Copa do Rei. Componente do elenco, o volante Fernando Redondo logo virou presença assídua na Albiceleste, mas Pizzi calhava de ter concorrência das mais qualificadas – primeiramente contra Batistuta, Caniggia, depois com a súbita aparição de Ortega e com o fim de ostracismo a Abel Balbo. Esses quatro, mais Ramón Medina Bello, foram os atacantes chamados à Copa de 1994.

Juan Carlos Heredia, Juan Antonio Pizzi e Mariano Pernía, os três últimos argentinos aproveitados pela Espanha

Cansado de aguardar alguma chance, Pizzi, com tempo suficiente de residência para adquirir a cidadania, fez já em 30 de novembro de 1994 sua estreia como espanhol. E, em 20 de setembro de 1995, marcou um dos gols de vitória por 2-1 sobre a Argentina. Figuraria ao todo em 22 partidas, deixando oito gols, participando da Eurocopa 1996 e da Copa do Mundo de 1998 – onde seu único jogo, o 0-0 com o Paraguai, também foi seu último pela seleção, em parte por ter vindo em seguida jogar no River Plate.

O último jogador argentino a atuar com a camisa espanhola é o lateral Mariano Pernía. Revelado pelo Independiente (sendo reserva no último título argentino do clube, o Apertura 2002), seus gols de falta jogando pelos modestos Recreativo Huelva e pelo Getafe lhe valeram uma naturalização relâmpago para a Copa do Mundo de 2006. O titular Asier Del Horno se lesionou e foi cortado do elenco comandado por Luis Aragonés. Assim, Pernía curou um trauma familiar: seu pai, o também lateral Vicente Pernía, brilhara nos anos 70 nos dois primeiros títulos de Libertadores do Boca, mas uma expulsão em amistoso contra a Escócia na Bombonera lhe marcou negativamente e terminaria de fora da Copa de 1978. Mariano estreou no último amistoso pré-Copa, o 2-1 sobre a Croácia em 7 de junho de 2006, com direito a gol marcado.

Curiosamente, Pernía precisou adiar sua cerimônia de casamento diante da convocação inesperada à Copa. Rapidamente titular, cavou transferência ao Atlético de Madrid, ainda em tempos modestos pré-Simeone. O argentino fez sua 12ª e última partida pela Furia ainda em 2007, antes que a seleção passasse a ser a forte Roja. Na via inversa, a seleção argentina já aproveitou dois nativos de solo espanhol, ambos nos anos 30: Pedro Suárez, ídolo no Ferro Carril Oeste e no Boca, inclusive foi titular da Albiceleste na primeira Copa do Mundo, em 1930; Manuel de Saá, por sua vez, foi figura no Vélez e utilizado em duas partidas contra o Uruguai em 1935 – curiosamente, seu irmão Eduardo de Saá acabaria defendendo o Chile em 1941. Ainda houve o caso de Antonio García Ameijenda, que a seleção sub-20 utilizou no Sul-Americano de 1967, o último vencido por ela até 1997.

Atualizações após a matéria: Giovanni Simeone, nascido em Madrid enquanto o pai Diego defendia o Atlético, fez carreira nas seleções argentinas de base (participando das Olimpíadas de 2016) e estreou em 7 de setembro de 2018 pela seleção principal. Também nascido na capital espanhola e tendo mãe argentina, Alejandro Garnacho inicialmente defendia os espanhóis nas seleções de base. Desde março de 2022, passou a receber convocações da Argentina, embora só estreasse por ela já em 15 de junho de 2023. Venceu a Copa América de 2024.

Outras imagens de Pizzi: enfrentando a própria Argentina, no dia em que marcou gol nela em 1995; com o também naturalizado Donato (brasileiro); e na Copa de 1998

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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