A cada hora que passa a tensão para o cotejo decisivo entre Corinthians e Boca aumenta consideravelmente. No time paulista, a postura é a de manter a boca fechada e canalizar toda a energia para o campo de jogo. Já na esquadra argentina, a falação continua até porque seus atletas sabem que isto pode fazer a diferença novamente. Agora, foi Erviti quem apareceu: “vamos marcar um gol e jogar toda a pressão para eles”.
Como já foi dito aqui no site, o jogo de hoje é a final futebolística para o Boca Juniors, no ano de 2013. Difícil esquecer a quantidade de eventos decepcionantes que será ignorada caso a equipe de Bianchi elimine o atual campeão da Libertadores. Fácil, porém, é lembrar, para os jogadores do Boca, o que significa enfrentar o rival de hoje à noite no Pacaembu. Desta forma, mesmo contrariando as previsões, a falação xeneize voltou com tudo.
Ainda feliz com a recepção que teve ao desembarcar em Guarulhos, Walter Erviti veio a público para levantar a bola de sua equipe. “Estamos com muita vontade de fazer um jogo daqueles”, disse o volante do Boca, para um programa transmitido pela Rádio La Red, da Argentina. Erviti só não disse como a equipe planeja chegar às redes do Timão, já que a sobrecarga à criatividade de Riquelme, e ao oportunismo de Blandi, deverá diminuir as chances dos argentinos diante de uma das defesas mais eficientes do mundo.
O jogador ainda fez questão de apontar as semelhanças entre os dois elencos: “a maioria dos atletas deles é parecida com a nossa; o bom disso é que sobra experiência de ambos os lados”. E continuou: “não dá para descartar a nossa vantagem, já que ganhamos deles sem que levássemos um gol na Bombonera; mas a nossa ideia não é a de ficar esperando por eles, mas a de sair logo atrás da marcação de um gol, de maneira a que a pressão fique ainda maior para eles”, disse o confiante voltante boquense.
Assim como Riquelme, Erviti fez questão de destacar as peças individuais do Timão. “Estamos jogando contra um rival muito bom e com grande hierarquia. Grande parte da solidez defensiva é oferecida pelos dois zagueiros, mas Ralf e Paulinho também protegem a zaga, além de chegarem bem no ataque. Temos que ganhar o meio-campo e assim poder apresentar um futebol muito parecido ao que apresentamos em Buenos Aires.
Erviti reconheceu que o Boca treinou exaustivamente as cobranças de pênaltis; o que mostra que a equipe dirigida por Bianchi não descartou levar um gol do Corinthians e, ainda assim, se manter atrás, defendendo a igualdade entre os dois placares.
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