Como comentado em matéria de ontem, há um conflito entre torcedores do Newell´s para assumir a liderança da barra. E para entender o caso temos que relembrar a época onde Pimpi Camino era o chefe da torcida. Camino, que morreu assassinado, dominava os “negócios” vinculados ao futebol e, quando o assunto era tráfico de drogas, deixava tudo a cargo da facção “Los Monos”, encabeçada pela família Canteros. Três pessoas dessa família foram presas sob a acusação de serem os mandantes do ataque aos ônibus da barra (já comandada por Diego “Panadero” Ochoa), que voltavam de Buenos Aires após um jogo contra o Huracán em fevereiro desse ano. No ataque, o adolescente Walter Cáceres, de 14 anos, morreu assassinado. Com a liderança de “Panadero”, os “Monos” perderam o controle da venda de drogas.
Agora os “Monos” decidiram tentar retomar esse controle perdido. Para isso, se aliaram a Matías, braço-direito de “Panadero”, e a uma facção liderada por Maximiliano, filho de “Quemado”, um tradicional torcedor do Newell´s. Junto a eles também estão “Chamala” e “Teto”, que coordenaram o espancamento de “Panadero”, ocorrido no último sábado. Os dois últimos possuem ligações com a polícia, o que pode explicar a facilidade que tiveram para espancar o líder da barra sem ter sofrido nenhuma advertência.
Por sua vez, “Panadero” recrutou torcedores e até não torcedores do Newell´s para o enfrentamento com a turma dos “Monos”. Há quem diga em Rosário que “Teto” e “Chamala” estão oferecendo 300 pesos por pessoa para o que está se chamando de “batalha final”, que será a viagem a Buenos Aires no domingo para ver o jogo do Newell´s contra o Argentinos Juniors. E no meio desse turbilhão seguem os torcedores que só vão ao estádio para ver seu time. Triste e difícil.
Expulsão de associados do clube
Em assembleia realizada na sede do clube na noite de ontem, os sócios do Newell’s ratificaram a expulsão de cinco sócios, conforme informou o diretor do clube, Mariano Busso. Assim, Mauricio Nüdenberg, Ramiro Cattáneo, David Bleger, Osvaldo Mattana e Marcos Lanzillota só poderão apelar da decisão se entrarem com processo junto à justiça comum.
Estes cinco sócios fizeram parte da diretoria comandada por Eduardo López, que dirigiu o clube por 14 anos. López é acusado de várias irregularidades, como facilitar o acesso da barra ao estádio, por meio de criação de categorias populares de sócio-torcedores, acabar com os esportes olímpicos do clube e não ter promovido eleições no período em que esteve no comando do clube.
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