Logo quando foi divulgada a relação dos jogadores titulares do Boca Juniors para a partida contra o Arsenal de Sarandí, os torcedores do clube de Ribera ficaram mais tranqüilos. Sim, porque tudo que eles pediram foi respeitado por Pompei, novo comandante do clube: o respeito aos ídolos. Estavam em campo Ibarra, Riquelme, Palermo, todos os jogadores preteridos por Abel Alves no decorrer das últimas 13 rodadas. E deu resultado. Todas as brigas foram deixadas de lado, Martín Palermo marcou dois gols, a ala direita ficou menos vulnerável, Riquelme jogou como nunca e o Boca jogou como Boca, vencendo por 4 a 0 o Arsenal de Sarandí.
Dentro de campo, os Xeneizes nem pareciam estar em crise. Pelo contrário. Jogou como na partida contra o River Plate. Não foi só o suficiente, deram um baile no time de Sarandí. Román e Palermo começaram a justificar porque devem ter os seus contratos renovados. O baile que ambos deram dentro das quatro linhas foi algo de outro mundo, ou melhor, de um Boca Juniors que todos os brasileiros conhecem e temem. Futebol de primeiro nível e nada mais.
A desconfiança – por ora – começou a ir por água abaixo quando Palermo quase marcou um golaço, aos oito minutos de jogo. O atacante de 36 anos driblou dois defensores que viram do chão a bola balançar a rede pelo lado de fora. Era questão de tempo para o gol 219 de Martín. Tanto que um minuto depois, ele foi as redes após um passe magistral de Riquelme. Ambos não comemoraram por uma questão obvia. Estavam distantes um do outro. Mesmo assim, o importante tento de Palermo foi ofuscado pelo ‘cabaret’ entre ambos.
Mas isso também era questão de tempo. Antes disso, Chávez marcou o segundo gol, o Boca pressionou ainda mais e vimos o fim do primeiro tempo. Aos 2 minutos da etapa complementar, ambos se abraçaram. Tudo devido a retribuição de Palermo a Román que marcou um golaço, como aquele sobre o Grêmio, na final da Libertadores 2007. As noticias tiveram outro tom logo depois, quando Riquelme insistiu que Martín deveria ser o personagem da noite. Cara a cara com Campestrini, o meia-armador preferiu dar um presente para Palermo que mandou para as redes.
O personagem da noite, todavia não era apenas Palermo, que chegou aos 220 gols. Riquelme, Ibarra, Chávez dentre todos os outros jogadores do clube jogaram como Boca. Todos foram personagens. A colocação é uma mera consequência. Afasta-se da vice-lanterna. E pelo futebol de hoje, tudo indica que será em definitivo. O torcedor, entretanto, lamenta-se: pena que foi tarde demais.
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Que assim seja!