Em jogo quente, Boca Juniors e River Plate ficam no empate pela Sul-Americana

A atmosfera da La Bombonera foi incrível, a torcida do Boca Juniors fez uma linda festa de recebimento para sua equipe, transformando o superclássico da Copa Sul-Americana, em um jogo muito parecido com os confrontos das equipes na própria Copa Libertadores. Mas com a bola rolando, a rede não balançou e o empate deixa o confronto em aberto para o jogo de volta, na próxima quinta-feira, no Estádio Monumental de Nuñez, certamente com uma linda festa dos millonarios.

Para o torcedor que gosta de um jogo pegado, com carrinhos, chutões, faltas ríspidas e muita discussão, o primeiro tempo foi um prato cheio. Os jogadores se enroscavam a todo momento, o árbitro Silvio Trucco não conseguia manter a partida sob controle e foi obrigado a paralisar o jogo muitas vezes, com faltas que irritavam as duas equipes. Principalmente o River, que não quis se arriscar no ataque e jogou com mais cautela que seu rival.

Os goleiros Orión e Barovero nem trabalharam, foram dois torcedores ilustres dentro de campo. Barovero até que assustou a torcida do River na segunda etapa, quando foi obrigado a fazer três defesas, mas todas com muita tranquilidade, não arrancou nem o ‘uh’ das arquibancadas. Ruim para o espetáculo, já que nos 45 minutos finais, nem mesmo a pegada teve protagonismo, deixando a partida sonolenta e muito chata de assistir.

Parecia até mesmo que Boca e River estavam com medo de se lançar ao ataque e expor suas defesas, um dos fatores principais pelas redes não terem balançado no jogo. Agora não tem desculpa, na próxima semana, no Monumental de Nuñez, River Plate e Boca Juniors terão de ir com tudo em busca da classificação histórica para a final do certame continental. Antes do superclássico, ambos enfrentam os times de Avellaneda no Campeonato Argentino. O River tem uma final contra o Racing, no Cilindro. Já o Boca recebe o Independiente, certamente com o time praticamente reserva.

Victor Limeira

Jornalista formado pela faculdade paulista FIAM/FAAM. Acompanha não só o futebol argentino como as ligas menores da Europa. Começou a escrever para o Futebol Portenho em agosto de 2010 principalmente por ter uma paixão do futebol que reúne alma, raça e um belo toque de maestria

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