Em Victoria, o Tigre recebeu o Boca Juniors para um jogo de sono. Tanto é assim que o excessivo número de faltas chamou mais a atenção que quaisquer outras coisas. A correria também. Com o resultado, o Boca não conseguiu se reabilitar da vexatória derrota para o Toluca, pela Libertadores de América.
De cara, foi possível ver algumas das modificações profundas que Bianchi promete fazer até encontrar uma formação ideal para o Boca. Foram seis alterações em relação ao time que foi derrotado pelo Toluca, na Libertadores. Albín e Claudio Pérez ocuparam as vagas de Cellay e Caruzzo, na defesa. O uruguaio Ribair Rodríguez entrou no meio-campo e sinalizou a pouca paciência do Virrey com Leandro Paredes. Na frente, a novidade foi a entrada de Viatri no lugar de Santiago Silva.
Só que assim como o Tigre, o Boca pouco jogou na primeira etapa. E de um jogo besta o resumo foram duas grandes chances desperdiçadas. Uma para os visitantes e outra para o conjunto local. Aos 18, Pol Fernández teve a chance de concluir na frente de García. Era ele e o porteiro e a ótima chance foi desperdiçada. Aos 30, Pérez García fez ótima jogada individual e arrematou sem ser incomodado pela defensiva xeneize. Orión foi obrigado a mandar a pelota a córner.
No mais, foi corre-corre para lá e corre-corre para cá: muitos esforços de lada a lado; pouco futebol.
No segundo tempo, o cotejo superou as expectativas dos pessimistas: foi ainda pior que o primeiro. Deu sono. Deu tédio. E a única lembrança que poucos retinham na memória era a de que as duas equipes representam o futebol argentino na Copa. Um chute aqui e outro ali, mas todos com a tímida pretensão de incomodar os porteiros.
Aos 22, Viatri pegou de primeira de frente para García. Só que o arremate saiu forte e por sobre o gol do porteiro matador. Botta fez o mesmo alguns minutos depois, assim como Díaz, aos 27. Nada. Conclusões ineficientes e com displicência foram mais um detalhe importante do jogo. Pior que este, contudo, foi o número abusivo de faltas.
O fato é que a bola corria para todo lado e um bando de malucos faziam a mesma coisa, atrás dela. Assim, como ninguém via a bola, o melhor a fazer era parar o rival com faltas. Mesmo as alterações feitas por Bianchi, com ingressos de Somoza, Lautaro Acosta e Erviti, não modificaram o panorama da partida. Também no Tigre, Gorosito tentou: Janson, Maggiolo e Cisterna substituíram Leguizamón, Pérez García e Gastón Díaz. De nada adiantou. Também o conjunto local não se encontrou na partida.
No fim, o árbitro Patricio Loustau ainda deu cinco minutos de acréscimos, embora sua atitude talvez tenha desagradado até mesmo os fiéis torcedores que lotaram o Monumental de Victoria. Só que nada aconteceu e o placar final em zero disse muito sobre o jogo e fez justiça ao desgaste físico, mental e criativo de ambas as equipes.
As máquinas caça-níqueis são um dos jogos de casino mais preferidos do mundo, tanto no…
Até a Recopa 2025, a ausência de qualquer duelo que não fossem dois amistosos revela…
Com agradecimentos especiais à comunidade "Coleccionistas de Vélez Sarsfield", no Facebook; e aos perfis HistoriaDeVelez…
Originalmente publicado nos 25 anos, em 01/12/2019 - e revisto, atualizado e ampliado O ícone…
"Porque isto é algo mais do que uma simples partida, bastante maior do que uma…
As apostas no futebol estão em franco crescimento no Brasil, impulsionadas pelo aumento das casas…
This website uses cookies.