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Elementos em Comum entre Boca Juniors e Internacional

 

Boca Juniors e Internacional se encontram nesta quarta-feira (25/11) para a primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores. O duelo está marcado para às 21h30, no estádio Beira Rio, em Porto Alegre. E como já é de costume, o Futebol Portenho trouxe para você os Elementos em Comum entre Boca Juniors e Internacional: jogadores que aturam pela mesma equipe, ídolos e algumas coisas mais. Confira!

Entre títulos do Estadual e do campeonato argentino, a dupla sorriu junta nos anos de 1934, 1940, 1943, 1944, 1969, 1970, 1976 (ano em que os coloridos venceram ainda o Brasileirão enquanto os auriazuis venceram os dois torneios anuais argentinos: Metropolitano e Nacional, esse na única final entre Boca e River até 2018), 1981, 1992, 2003, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012 e 2015, nada menos. Em 1969, ano de outra volta olímpica em duelo direto com o arquirrival, um Boca curiosamente treinado por Di Stéfano levantou também a primeira Copa Argentina e em 1992, a Copa Master da Supercopa – enquanto os gaúchos saboreavam a Copa do Brasil. Em 2003, também a Libertadores e o Mundial foram azul y oro, enquanto que para 2004 e 2005 os xeneizes lograram o bicampeonato na Copa Sul-Americana. Depois foi a vez de serem bi na Recopa, em 2005 e 2006, ano colorado na Libertadores e no Mundial. O ano de 2008 também foi de título boquense na Recopa, até hoje a última taça internacional do clube, enquanto o Beira-Rio recebia o primeiro título brasileiro na Sul-Americana. Por fim, em 2012 e em 2015 o Boca também ergueu a Copa Argentina.

Segundo o completíssimo site estatístico Historiadeboca, foram oito duelos prévios entre Boca e Inter e apenas os dois primeiros foram amistosos: no feriado de 1º de maio de 1957, goleada gaúcha por 4-2, curiosamente no velho Olímpico gremista. Com 15 minutos de jogo, Digo e Larry já haviam aberto 1-0 e sofrido um desconto de Juan José Rodríguez. Digo ampliou para 3-1 aos 44 e El Yaya Rodríguez novamente diminuiria, já no minuto 57. No penúltimo minuto, Luizinho fez o quarto. Em 14 de fevereiro de 1979, o Inter, convidado para os tradicionais duelos de verão em Mar del Plata, chegou a arrancar uma virada por 2-1, com gol contra do goleirão Hugo Gatti aos 23 e conclusão de Chico Spina aos 40 revertendo o placar aberto aos 6 por Miguel Bordón. Mas entre os 8 e os 15 do segundo tempo veio nova remontada, com os anfitriões marcando com Heber Mastrángelo e Rubén Suñé.

O amistoso em Mar del Plata em 1979 e sorrisos do Boca: Tévez foi estrela em 2004 e Palacio, nesse lance, abre os 4-1 de 2005

Os duelos seguintes, curiosamente, foram todos válidos nas campanhas campeãs de ambos na Sul-Americana. Nas semifinais de 2004, um movimentado segundo tempo na ida em La Bombonera rendeu o placar agregado inteiro: Rafael Sobis abriu o placar no primeiro minuto, mas dois gols entre os 9 (Cristian Traverso, aproveitando rebote de Clemer numa cobrança ensaiada de falta) e os 15 (quando as costas de Clemer marcaram contra após a bola rebater nelas depois que a trave havia sido o destino inicial de uma bomba de Diego Cagna) viraram o placar. Mais dois gols-relâmpago saíram nos minutos 67 e 70, com um impedido Martín Palermo emendando um cruzamento rasteiro ao gol vazio; e Neri Cardozo entortando a marcação antes de achar espaço rasteiro entre Clemer e a trave. Diego descontou faltando dez minutos, mas o 0-0 no Beira-Rio colocou os visitantes na decisão com o Bolívar.

Um ano depois, a revanche em novas semifinais parecia vir quando Fernandão acertou um cabeceio nos descontos (em falta que não existiu, diga-se, com um furioso goleiro Abbondanzieri levando até vermelho por reclamação já após o apito final) no jogo de ida, em casa. Com 6 minutos em La Bombonera, Rodrigo Palacio encobriu a saída de Clemer para abrir o placar. Mas quando Sobis empatou já aos 20 minutos do segundo tempo, aproveitando na entrada da área a sobra de um cruzamento, a classificação brasileira sob os olhares do torcedor Maradona parecia certa: os anfitriões teriam menos de meia hora para achar dois gols. Conseguiram em espaço de dois minutos, o 74 e o 76, com um certeiro cabeceio livre de Palermo rente ao chão para emendar bola alçada por Juan Krupoviesa; e com a defesa colorada novamente cochilando, em cobrança de falta endereçada para o livre Rolando Schiavi ajeitar para o livre Palacio completar sem chances a Clemer – que, desorientado, aceitou um frango no minuto final, espalmando para dentro o terceiro gol de Palacio na noite. 

Em 2008, porém, não teve jeito. Focando no Apertura, o Boca usou a Sul-Americana como laboratório para reservas (especialmente garotos, como os verdes Gabriel Paletta, Facundo Roncaglia e Nicolás Gaitán) e nas oitavas-de-final eles conseguiram um 5-1 agregado na LDU Quito. Repetiram a fórmula nas quartas-de-final, mas no Rio Grande os donos da casa impuseram um 2-0, com dois gols de Alex – o segundo, já aos 43 minutos do segundo tempo, com Ricardo Noir ficando de vilão ao entrar no minuto 66 para substituir o experiente Luciano Figueroa e terminar expulso dez minutos depois. Em Buenos Aires, os garotos foram mantidos, com Riquelme só entrando em campo após a cabeça de Magrão, aproveitando cruzamento de Nilmar, abrir o placar no primeiro minuto do segundo tempo. O maestro empatou logo aos 8, três minutos depois que entrou, convertendo pênalti de Edinho em Jesús Dátolo. Mas aos 26 os colorados conseguiram uma rara vitória brasileira na Bombonera em noites continentais: Alex marcou outra vez, desviando para as redes de Javi García o cruzamento do então reforço D’Alessandro.

Ainda recém-chegado ao Rio Grande, o ídolo riverplatense D’Alessandro vibra em dobro com a vitória colorada na Bombonera em 2008

Dátolo, assim como Abbondanzieri, são justamente dois de tantos que passaram pelos dois clubes. Vamos a eles:

Cayetano Silenzi: volante central que defendeu o Boca esporadicamente entre 1929 e 1936, sobretudo entre o fim de 1931 e meados de 1933, até perder a posição pera Ernesto Lazzatti. Seguiu carreira no Talleres de Remedios de Escalada (clube que revelaria Javier Zanetti e que não deve ser confundido com o de Córdoba) no restante de 1936, chegando aos Eucaliptos outro ano mais tarde. Durou pouco, atuando em tempos do domínio do interior no Estadual e logo voltou a Buenos Aires. Mas esteve no histórico 6-0 em Grenal no qual outros cinco gols colorados teriam sido anulados.

Cacho Pérez: o nome real desse meia-esquerda não chegou a ser relatado nos jornais de época disponíveis na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional. A única nota mais detalhada sobre sua chegada, da Gazeta de Notícias de 13 de janeiro de 1944, inclusive cometeu o provável equívoco de chama-lo de Cássio, mas esclareceu que “estava militando em Corrientes, no mesmo team onde Vilalba [sic] jogava antes de vir para Porto Alegre. Em 1938 jogou em Buenos Aires, primeiro no Estudiantes de La Plata e depois no Boca Junior [sic]”. Fica a ressalva, contudo, de que o completíssimo site estatístico Historiadeboca não localizou nenhum Pérez antes dos anos 40 ou mesmo antes de janeiro de 1944; fato é que no mês seguinte à sua chegada, o argentino destacou-se com dois gols em um Grenal amistoso vencido por 3-2, embora esses fossem seus únicos gols nas onze partidas que fez pelo Inter – a última, em agosto. Participou do pentacampeonato estadual assegurado naquele ano, mas terminou desligado após discussão com vias de fato em um treinamento e em 1945 seguiu para o Floriano.

Carlos Volante: pelo Boca, ele jogou uma única vez. Foi em amistoso beneficente de pré-temporada de 1928, inclusive marcando gol em um 5-1. Atuava no Platense na época e seguiu carreira que logo o levaria à seleção e ao futebol europeu. Atuava na França quando improvisou-se como massagista da seleção brasileira na Copa do Mundo realizada ali, em 1938 – o que fez de Volante, de algum modo, o único argentino em uma delegação mundialista do Brasil. O intercâmbio com os tupiniquins propiciou uma vinda ao Flamengo, fugindo da guerra que se avizinhava na Europa, após já ter fugido em 1935 da Itália após ser convocado ao exército de Mussolini. Volante faria seu nome, ou melhor, seu sobrenome no Brasil: é por causa dele que o meia recuado, onde atuava com brilhantismo, passou a ser chamado de volante. Consagrado no Fla, veio treinar o Rolo Compressor do Internacional bicampeão em 1947 e 1948 (ano em que, contra um time de reservas, o Inter também conseguiu sua maior goleada nos Grenais, um 7-0 com quatro gols do argentino José Villalba). Ele ainda teria toque de Midas no futebol baiano. Já dedicamos este Especial a Volante.

Alfredo González: chamou a atenção dos clubes portenhos ao, ainda adolescente, vencer o campeonato argentino de seleções regionais de 1932, pela equipe de sua cidade de Bolívar. Esteve primeiramente no mesmo Talleres de Escalada onde jogaria Silenzi até passar ao Boca no decorrer do torneio de 1936. Em 1939, chegou ao Flamengo para se tornar talvez o argentino mais carioca, ao menos em quantidade: participou ativamente naquele ano do fim do pior jejum estadual rubro-negro, tendo um rápido retorno ao Boca (onde foi mesmo apelidado de El Carioca) em 1940 antes de voltar ao Rio para defender Vasco e Botafogo. Campeão ainda no Palmeiras, veio ao Inter como treinador, em 1950, faturando o Estadual. Apesar da conquista, no ano seguinte passou ao Grêmio. E completaria o ciclo de virar casacas ao ser técnico do Fluminense, credenciado pelo título estadual de 1966 pele Bangu, na última edição que escapou dos quatro grandes. Já lhe dedicamos este Especial.

Silenzi (em pé na foto esquerda) e González como técnico colorado (com calça cinza) de 1950 – imagens do excelente 1909emcores

Elio Montaño: com passagem pelo Boca entre 1952-54, fez cerca de meio gol por jogo, mas para a época não foi visto com muito destaque. Seguiria carreira no Huracán, onde sim foi ídolo e de onde veio em 1959 para ser testado no Internacional, em amistoso contra o Botafogo nos Eucaliptos. Marcou um dos gols no empate em 4-4, mas os dirigentes concluíram que o preço que pedia era alto demais. Montaño seguiu carreira no Peñarol, como reserva nos campeões da primeira Libertadores, em 1960. Em 1961, já estava no Los Andes, que estreava na elite sem livrar-se do rebaixamento. Depois, virou um raro vira-casaca no Clásico Rosarino, ao defender o Rosario Central em 1962, e ainda passaria pelo Sporting Lisboa.

Dino Sani: reserva do Brasil campeão de 1958, veio do São Paulo ao Boca em 1961 sob os braços de Vicente Feola, seu comandante naqueles dois elencos. Foi reconhecido pelos xeneizes pela inteligência, e também pelos italianos do Milan, que o contrataram após reles seis meses que o brasileiro viveu em Buenos Aires. Veio ao Internacional já como treinador para fazer história, levantando três estaduais seguidos (entre 1971 e 1973) no ciclo do famoso octacampeonato colorado nos anos 70, deixando armada a espinha dorsal que em breve conquistaria o Brasil. Voltou ao Beira-Rio dez anos depois para vencer mais um estadual, em 1983, o que lhe valeu convite para assumir a bomba que era o Boca em 1984. Nem ele deu jeito no pior ano de sua história xeneize, onde os auriazuis beiraram seriamente a própria extinção institucional. O brasileiro durou cinco meses que incluíram a pior goleada já sofrida pelo clube, os 9-1 para o Barcelona no Troféu Joan Gamper.

Rodrigues Neto: chegou ao Flamengo ainda juvenil, descoberto no Espírito Santo. Notabilizou-se como um polifuncional, embora essa qualidade não fosse vista assim na época, deixando bons balanços também nos rivais Fluminense e Botafogo e chegando à Argentina primeiramente para ser titualr da seleção na Copa de 1978 e depois para brilhar no modesto Ferro Carril Oeste. O time do bairro de Caballito engatava para a fase mais brilhante e o brasileiro seguiu nos pampas como reforço colorado para 1981. Faturando ao fim do ano dentro do Olímpico um estadual sobre o Grêmio que havia pela primeira vez ganho o Brasileirão. No segundo semestre de 1982, após o Brasileirão, foi então requisitado novamente por seu antigo técnico no Ferro, Carmelo Faraone, que agora treinava o Boca. Só que os auriazuis adentravam em uma longa década perdida após o desmanche do time maradoniano e lesões também foram outro entrava a Rodrigues Neto, que saiu de lá rumo ao São Cristóvão antes de pendurar as chuteiras em Hong Kong. Dedicamos a ele este Especial póstumo em 2019.

Os brasileiros Dino Sani e Rodrigues Neto: obscuros no Boca, figuras coloradas

Iarley: sem dúvidas, o homem que melhor dosou a idolatria nos dois, sendo campeão mundial por ambos – o último do Boca e do futebol argentino, em 2003, e o primeiro dos colorados, e sempre como protagonista (contra o Milan, gerando o rebote para o gol de Matías Donnet, e contra o Barcelona a jogada é conhecida). O cearaense ganhou tardiamente os holofotes no futebol, mesmo com o time B do Real Madrid no currículo. Reforçou o Boca após ser quase carrasco auriazul pela surpresa Paysandu na Libertadores de 2003, anotando o gol da famosa vitória paraense na Bombonera, coisa rara para brasileiros na Libertadores. Tardou alguns meses para virar xodó, mas outro recordado gol, bailando contra o River em triunfo no Monumental, teve efeito instantâneo a semanas do título Mundial. Não era o bastante para um pé de meia e ele foi ao México em 2004. Não era o bastante para ser mais reconhecido no Brasil e ele veio ao Inter em 2005. Se a Máfia do Apito e Márcio Rezende vetaram o Brasileirão, o veterano foi figura no que tanto faltava ao Beira-Rio. As primeiras glórias na Libertadores, Mundial e Recopa do Inter até ofuscam que só um título estadual foi erguido na passagem encerrada em 2008, possibilitando que ele, no alto dos 36 anos, ainda fosse um reforço para o centenário do Corinthians em 2010. Entrevistamos pessoalmente o ex-volante nessa nota de 2013.

Fabián Vargas: embora integrasse a única Colômbica campeã da Copa América, em 2001, o volante só chamou a atenção argentina em 2003, ao cruzar com a dupla principal – seu América de Cali eliminou o River de D’Alessandro nas quartas-de-final antes de cair para o campeão Boca nas semis. Reforçou os xeneizes na mesma janela de Iarley, sendo pago pela Casa Amarilla até 2009, com um empréstimo ao Inter no segundo semestre de 2006. Voltou à Argentina um ano depois (já após a Libertadores que os ex-colegas venceram sobre o Grêmio), credenciado mais pelos títulos no Rio Grande regidos por Iarley do que propriamente por algum protagonismo, enfim firmando-se como titular auriazul ao longo de 2008. Deixou o Boca no segundo semestre de 2009, acertado com o futebol espanhol.

Roberto Abbondanzieri: após aturar anos de reserva no Rosario Central para Roberto Bonano e no Boca para Oscar Córdoba, firmou-se um tanto tardiamente no futebol, mas a tempo de ser titular xeneize nos vitoriosos Libertadores e Mundial de 2003 e na seleção para a Copa do Mundo de 2006. Já em fim de carreira, foi contratado em 2010 pelo Inter, estreando em 23 de fevereiro em plena Libertadores, contra o Emelec. E foi justamente no Equador pela competição que ele teria seu momento mais lembrado, ao convencer a arbitragem de que não teria cometido um pênalti contra o Deportivo Quito – pois o veterano acabaria perdendo a posição para Renan na campanha vitoriosa. Pendurou as luvas ao fim do ano, na partida pelo bronze no Mundial de Clubes, em forma de homenagem após o anticlímax dos colegas frente o Mazembe.

Vargas e Abbondanzieri foram campeões internacionais em ambos. Na foto mais à direita, o momento marcante onde o goleiro convenceu fora de casa o juiz a anular um pênalti em tempos pré-VAR

Luiz Alberto: zagueiro profissionalizado no final do século pelo Flamengo, participou tanto no tri estadual como nas participações aquém do razoável no Brasileirão, sem virar destaque duradouro, mas cavando transferência ao futebol europeu em 2000. Pertencia à Real Sociedad quando apareceu no Internacional sob empréstimo, sendo titular no complicadíssimo Brasileirão de 2002, onde os colorados tiveram um pé e meio no rebaixamento. Pôde saborear o título estadual de 2003, mas seguiu ao Atlético Mineiro. Vice-campeão da Libertadores de 2008 e da Sul-Americana de 2009 com o Fluminense, tornou-se no primeiro semestre de 2010 o último brasileiro contratado pelo Boca – sua estreia (contra o Estudiantes, pelo Clausura) deu-se três dias depois da de Abbondanzieri pelo Inter. Não se ambientou e saiu ainda antes do fim de um péssimo Clausura, individual e coletivamente falando.

Jesús Dátolo: integrante do Banfield que pôde estrear na Libertadores em 2005, rumou ao último Boca campeão da Libertadores, aquela sobre o Grêmio em 2007. A vitrine maior rendeu a chegada à seleção principal e ao Napoli, mas não bastou por um lugar na Copa de 2010. Já estava no Espanyol quando reforçou a cada vez mais comum panelinha argentina no Inter em 2012. Teve um grande primeiro semestre, com direito a estreia com gol em Grenal. Em 2013, rumou ao Atlético Mineiro recém-campeão da Libertadores, onde também teria seus bons momentos, sendo peça importante na conquista da Copa do Brasil em 2014.

Martín Sarrafiore: meia com rodagem até pelo Manchester City pela base, além de Argentinos Jrs, Boca e Huracán, chegou ainda juvenil ao Inter em 2018, só vindo a estrear na equipe principal exatamente na rodada final do último Brasileirão. Sem se firmar, o atacante está emprestado ao Coritiba.

Luiz Alberto ainda é o último brasileiro a ter defendido o Boca. Apesar dos troféus, Dátolo nunca se firmou plenamente
Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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