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Elementos em comum entre Athletico Paranaense e Estudiantes

Um curioso duelo em vermelho, branco e preto será travado a nível continental pela primeira vez. Além das cores e da inegável maior expressão internacional em suas cidades, Athletico Paranaense e Estudiantes têm pouquíssimo intercâmbio. É preciso recorrer a amistosos e o antecedente mais curioso se deu há 70 anos, ainda que indireto, quando o Pincha enfrentou a própria seleção paranaense.

Embora no início de 1952 o time de La Plata tivesse um único título argentino, e no distante 1913, vinha de uma década relevante: 6º em 1942, 5º em 1943, 3º em 1944, 6º em 1945, 5º em 1946, 4º em 1947, 3º em 1948, 6º em 1949 e 1950. Em um contexto em que não se questionava que os grandes argentinos eram cinco (Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo, donos de todos os títulos entre 1930 e 1966) e que o hipotético sexto seria o Huracán, os pincharratas sabiam se intrometer com boa assiduidade – contrastando com dois rebaixamentos que o vizinho Gimnasia sofrera naquela mesma década de 1940.

Até taças foram levantadas. Se não era o campeonato argentino, esses esquecidos troféus tinham seu prestígio no contexto da época: em 1944, foi a Copa Escobar, espécie de Torneio Início (os jogos duravam 40 minutos) entre os sete melhores times da temporada; e, em 1945, foi a vez da edição final da Copa da República, uma precursora da Copa Argentina. É dessa década que datam dois jogadores que se saíram bem em São Paulo: o defensor Luis Villa integrou o Palmeiras campeão de tudo em 1951, enquanto o atacante Juan José Negri marcou no jogo do título do São Paulo em 1953 e teria ensinado no Santos – onde integrou o último título estadual pré-Pelé, em 1955 – o próprio Rei a cobrar faltas.

Estudiantes campeão da Taça Escobar, com quatro que vieram ao Paraná oito anos depois: Walter Garcerón, Gabriel Ogando (de verde), Luis Villa, Eduardo Rodríguez, Nicolás Palma e Héctor Blotto; Julio Gagliardo, Juan José Negri, Ricardo Infante, Julián Gutiérrez e Manuel Pelegrina

Villa e Negri já não estavam no clube, mas estrelas daqueles bons anos 40 não faltavam na delegação que veio ao Paraná. Estava ali o maior artilheiro alvirrubro, o ponta Manuel Pelegrina, vencedor da Copa América de 1945; bem como outro goleador, notabilizado por ser quem mais gols fez na lenda Amadeo Carrizo: o centroavante Ricardo Infante, que mesmo veterano em 1958 iria à Copa do Mundo na Suécia, e que naquele mesmo 1952 marcaria o único gol da Argentina sobre a Espanha dentro de Madrid – o goleiro da Albiceleste naquela ocasião, Gabriel Ogando, era mais um alvirrubro.

Apesar do 10º lugar em 1951 antecipar o declínio – o time seria 12º em 1952 e rebaixado pela primeira vez em 1953, como lanterna -, a chegada do Estudiantes foi muito celebrada na imprensa paranaense. A equipe subia o sul brasileiro, começando sua turnê buscando um empate com o Grêmio aos 43 minutos do segundo tempo em 21 de janeiro (gol de Infante, em um 1-1 no antigo estádio dos Eucaliptos). Veio uma surra contra o Internacional, cujos remanescentes do “Rolo Compressor” impuseram uma virada de 4-1 em 25 de janeiro, também nos Eucaliptos. A recuperação veio em Florianópolis, em movimentado 5-3 sobre a seleção catarinense.

Os hermanos então vieram a Curitiba para passarem três jogos na Vila Capanema entre os dias 3 e 10 de fevereiro. E foram visitantes indigestos para o então dono do estádio, o Ferroviário – que tinha um título estadual ainda recente, em 1950, mas que levou um impiedoso 9-2 em partida na qual chegou a buscar o empate após começar perdendo de 2-0; Infante anotara os dois primeiros gols do duelo (aos 25 e em um cabeceio aos 31 minutos) e Casnock, similarmente, fez os dois gols de casa, aos 39 do primeiro tempo (contando com desvio de Ferretti) e no início da segunda etapa, quando aproveitou com oportunismo um rebote do goleirão Ogando.

Dois trechos da capa do Diário da Tarde de 29 de janeiro, sobre a chegada do Estudiantes

Segundo o relato do jornal A Tarde, a chuva de gols saiu somente a partir dos 29 minutos do segundo tempo. Foi quando o recordista Pelegrina então desequilibrou, com quatro gols no “apagão” dos brasileiros: fez o 3-2 (cobrando uma falta que contou com providencial desvio na barreira); José Barreiro assinou o 4-2 após receber livre de Infante; um minuto depois, um gol contra de Toca Fundo ao tentar afastar arremate de Infante gerou o 5-2 e dali a dois minutos foi a vez de um cabeceio de Pelegrina em bola levantada por Infante castigar no 6-2. Sem mais resistências, Pelegrina assinou o 7-2 e o 8-2, sem maiores descrições em A Tarde. Héctor Antonio encerrou o massacre – com um toque de letra no minuto 43, destacou o Diário da Tarde.

O mesmo Diário da Tarde assinalou que, além da renda de 80 mil cruzeiros, foi possível vislumbrar alguma deficiência nos visitantes que explicassem o goleada sofrida para o Inter e que foi o gol contra que iniciou de vez o baile. Mas se rendeu: “as qualidades inatas são indiscutíveis. Mestres no domínio da bola e na conclusão das jogadas, impressionaram como se sabia que impressionariam. Dentre os seus craques, sem dúvida que Pelegrina e Infante são os maiores. Excepcionais de fato!”. Quanto à arbitragem, registrou atuação “regular” de Dyckes. E que um dos piores em campos teria sido Toca Fundo, ironicamente um dos jogadores do Ferroviário já chamados à seleção paranaense. Nos dias 7 e 10, foi então a vez dos argentinos enfrentarem-na.

Não foram meros amistosos cerimoniais: o scratch se preparava para o antigo campeonato brasileiro de seleções estaduais, a realizar-se dali a um mês como principal competição nacional em tempos pré-Taça Brasil no futebol brasileiro. A formação utilizada contra o Estudiantes contemplou os sete primeiros dos dez competidores do campeonato paranaense de 1951. O campeão havia sido o Coritiba, naturalmente o quadro mais representado – inclusive no treinador, o uruguaio Félix Magno. Pior para outro estrangeiro digno de nota naqueles tempos, o argentino José Villalba, que vinha se destacando nos Athletibas mais recentes e ainda assim ficou de fora.

Relato pós-jogo do 9-2 sobre o Ferroviário (um dos times que formariam o atual Paraná Clube) no Diário da Tarde, com destaque ao gol de letra

Segundo maior artilheiro do Internacional nos Grenais (20 gols), Villalba vinha de uma tripleta em um 6-5 no Coxa em 15 de abril de 1951 e de outro em derrota de 4-2 em 19 de agosto de 1951; calhou de dali a um mês marcar mais um, em derrota de 3-2 em 22 de março de 1952. Em outros tempos do futebol local, o Athletico fora apenas o 6º em 1951, atrás até mesmo de dois times do interior (o Jacarezinho, da cidade de mesmo nome, foi o 3º e o CAMA, de Telêmaco Borba, foi o 4º), bem como do vice-campeão Palestra Itália e do próprio Ferroviário, o 5º colocado – estes dois clubes se fundiriam em 1971 com o Britânia (8º lugar em 1951) para dar origem ao Colorado. O outro time representado foi o Água Verde, 7º colocado e que em 1971 se tornaria o Pinheiros… com quem justamente o Colorado se uniria em 1989 para formar o atual Paraná Clube.

Mas, apesar da campanha pobre, o Furacão ainda assim forneceu 25% das formações titulares utilizadas contra os argentinos. No primeiro jogo, Magno escalou Nivaldo (Coritiba), Fedato (Coritiba) e Aurélio (CAMA); Nelsinho (Água Verde), Hugo (Jacarezinho) e Wilson (Athletico); Cordeiro (Athletico), Miltinho (Coritiba), Taico (CAMA), Cireno (Athletico) e Renatinho (Coritiba). Também entraram em campo os reservas Neno (Coritiba, e maior artilheiro coxa nos Athletibas até hoje, com 21 gols) no lugar de Taico e Lobatinho (Palestra) no do rubro-negro Cireno – que havia anotado nos 5-1 sobre o arquirrival em 1949, jogo icônico do título que rendera o apelido de Furacão ao Athletico.

Do lado visitante, a formação titular foi a mesmíssima que havia sacudido o Ferroviário: Gabriel Ogando, Juan Carlos Violini e Alberto Bouché, Juan Ángel Ferretti, Walter Garcerón e Rubén Carriquiri, Antonio Giosa, José Barreiro, Ricardo Infante, Héctor Antonio e Manuel Pelegrina. Também jogaram Domingo Pepe (no lugar de Giosa) e Leandro Casanueva no de Pelegrina. Sua delegação também incluía o árbitro, o juiz inglês Harry Dyckes, que apitara os 9-2 e que também trabalharia na primeira partida contra a seleção.

Outro relato dos 9-2 sobre o Ferroviário, no jornal A Tarde

Em 7 de fevereiro, a derrota de 1-0 para os argentinos, gol de Giosa no segundo minuto do segundo tempo “num potentíssimo chute de fora da área” (na descrição do jornal A Tarde) em arremate “cruzado e rasteiro após dominar Aurélio num lance que nasceu de um contra-ataque” (nos detalhes do jornal Diário da Tarde) foi vista como honrosa – ou mesmo injusta, para A Tarde, embora ali se reconhecesse que os argentinos “apresentaram um futebol vistoso e de primeira, provando sua ótima forma e o cartaz que domingo fizeram. Sua linha de ataque é o ponto alto, muito notadamente o do centroavante Infante, grande jogador (…). A nossa seleção fez uma exibição de bom futebol, se bem que ainda lhe falta algo na linha de ataque, onde residiu o ponto fraco, pois não arrematam a goal e, quando o fazem, fazem defeituosamente”.

Quanto aos rubro-negros, para A Tarde “Cireno, enquanto não cansou, trabalhou muito, mas precisa soltar um pouco mais a bola, prende-a demasiadamente” e “Cordeiro jogou uma boa partida, mas também dribla demais, é moroso demais nos arremates em goal, bem como também está com a doença de Miltinho” (uma alusão à atuação descrita como nervosa e fominha do colega coxa branca). Wilson, por sua vez, não chegou a ser individualmente analisado, recaindo em uma descrição pobre atribuída à toda linha média, “abaixo do que já vimos produzir nos ensaios”. O jogo teria atraído bom público para uma partida noturna e sob tempo pouco agradável, gerando renda de 127 mil cruzeiros.

Ainda assim, sobraram críticas à arbitragem: segundo jornal A Tarde, dessa vez Dyckes “errou bastante, mostrou parcialidade demasiadamente a favor dos argentinos”, sendo cornetado especialmente por não apitar um pênalti onde Violini teria usado a mão para evitar gol de Miltinho, além de parcimônia quanto ao jogo brusco e alguma cera atribuídos aos visitantes – detalhando-se a respeito o “sururu” que paralisou o jogo por três minutos após Fedato tentar colocar Infante para fora do campo após este acusar alguma lesão. A revolta foi tamanha que o jornal chegou a praticamente aplaudir um empurrão que Lobatinho teria dado no inglês ao fim do jogo.

Novo relato do Diário da Tarde, agora após o primeiro jogo entre Estudiantes e a seleção do Estado – destaque à possibilidade de visita do Chacarita

O Diário da Tarde, por sua vez, contou que deveriam ter sido dados cinco minutos de acréscimo – mas suas críticas aos dois auxiliares, ambos homens da casa, foram dadas em um nível instigante quanto à real atuação de Dyckes: “o trabalho dos bandeirinhas Ataíde Santos e Casemiro Segôa, ambos assinalando coisas impossíveis em prejuízo da própria representação estadual, revoltou a grande massa de torcedores”. Por outro lado, o sucesso de renda gerou reflexões em convidar-se também o Chacarita para amistosos, mesmo que A Tarde chegasse a considerar que os cartolas do Ferroviário chegavam a esperar até mais bilheteria no dia do fatídico 9-2.

Para a segunda partida, a única alteração no onze inicial da seleção foi a promoção de Afinho (Ferroviário) no lugar de Renatinho. Também jogariam os reservas Toca Fundo (Ferroviário), Leônidas (Palestra) e novamente Lobatinho, substituindo respectivamente Hugo, Taico e outra vez Cireno. Do lado visitante, uma só alteração, mas importante: a estrela Ogando daria lugar ao goleiro reserva Antonio Santos Gioffre, remanescendo Violini, Bouché; Ferretti, Garcerón, Carraquiri; Giosa, Barreiro, Infante, Antonio e Pelegrina. Entrariam ainda Miguel Ángel Baiocco, no lugar de de Carraquiri, e Casanueva, no de Barreiro.

O criticado juiz Dyckes, por sua vez, não voltaria: José Barbosa de Lima Neto, referido como Zeca, foi o árbitro da revanche. O relato de A Tarde não escondeu o bairrismo: “conforme prevíamos, desta feita acertou a seleção paranaense. O grande público que esteve no Durival de Brito saiu satisfeito, sim, porque conseguiram os nossos representantes concretizarem um belo feito, feito este que há muito se desenhava, e que o juiz do noturno de quinta-feira passada não permitiu, usando e abusando da sua autoridade parcial. Mas desta feita conseguimos pagar na mesma moeda, não totalmente como desejávamos, porque o árbitro de ontem apitou regularmente, com muito menos erros que o parcialíssimo Mr. Dyckes”. Ainda assim, o tal Zeca “deixou passar inúmeras vezes” algum jogo violento.

Primeira parte do relato de A Tarde após a revanche da seleção paranaense, e nova menção ao Chacarita

No primeiro tempo, Miltinho abriu o marcador aos 13 e o jornal A Tarde se empolgou, registrando que havia pinta de goleada no ar. Mas o time da casa teria esmorecido no fim da primeira etapa e Barreiro pôde igualar aos 40. No segundo tempo, Afinho anotou o 2-1 aos 10 e foi imediatamente respondido com Pelegrina, que empatou aos 11. Gradualmente os pincharratas foram decaindo de rendimento, ao passo que Afinho voltou a justificar sua inclusão, ao colocar os brasileiros à frente já aos 37 minutos – além de cavar a expulsão de Violini, que o teria agredido sem bola.

Um gol de Giosa foi anulado por impedimento e a vitória paranaense só foi mesmo assegurada aos 43, graças a um rubro-negro: Wilson, de pênalti, fechou a vitória de 4-2 – ele e Toca Fundo “conseguiram se sobressair, atacando e defendendo muito bem”, no relato de A Tarde. A curiosidade do lance é que, no encontrão que originou a penalidade, o próprio goleiro Gioffre (descrito como alguém que evitara goleada “numa tarde de sorte” e “um bom goleiro, mas inferior a Ogando”) contundiu-se e o atacante Héctor Antonio precisou improvisar-se em seu lugar para os minutos finais. A renda foi a maior dos três jogos: 147 mil cruzeiros.

Ao fim, o regulamento do Brasileirão de seleções foi cruel com o Estado do Paraná: o primeiro duelo foi contra a Bahia e, mesmo em Salvador, os sulistas souberam ganhar de 5-1 já em 16 de março. Mas os nordestinos ganharam em Curitiba por 3-2, sem que houvesse critério de gol fora de casa: as regras da época forçaram uma prorrogação de placar inicialmente zerado e nela os baianos venceram novamente, por 2-0, em 23 de março.

Segunda parte do relato de A Tarde sobre a revanche

A excursão argentina pelo Brasil, por sua vez, teve apenas mais um compromisso, em Campinas, derrotada por 2-0 pela Ponte Preta em 17 de fevereiro. O ano de 1952 acabaria mais marcado na história alvirrubra pelo extracampo: a primeira-dama argentina Evita faleceu em julho e a comoção rendeu imediata homenagem do governo, que renomeou como “Eva Perón” a cidade de La Plata – por tabela, a dupla local precisou se adequar, tornando-se o “Estudiantes de Eva Perón” e o “Gimnasia y Esgrima Eva Perón” até a medida ser derrubada junto com o presidente em 1955.

Já os elementos em comum do Estudiantes com o Athletico seriam basicamente anos de títulos em comum. O mais especial, provavelmente o de 1970, quando o Furacão ganhou seu único estadual entre 1958 e 1982, enquanto o Pincha vencia pela terceira vez seguida a Libertadores e virava na época o maior vencedor de La Copa – sem imaginar que entraria em um jejum só encerrado exatamente com o Torneio Metropolitano de 1982; técnico do elenco campeão, Carlos Bilardo acabaria se credenciando para assumir a seleção argentina.

Em 1983, veio o bi estadual na Baixada assim como o bi argentino em La Plata, com a conquista do Torneio Nacional. Em 1995, então, ambos venceram a segunda divisão de seus países – aquela Primera B de 1994-95 foi a primeira taça do jovem Verón, enquanto um natural de Buenos Aires feito o volante Gustavo Matosas carregava o piano para a dupla Oséas e Paulo Rink. Por fim, em 2009 o quarto título platense na Libertadores foi acompanhado de nova conquista estadual rubro-negra.

Capas da revista El Gráfico com outros jogadores que estiveram na excursão em 1952: Bouché e Baiocco (na dele, é possível ler na legenda um “Estudiantes de Eva Perón”)

No mais, apenas um jogador terá defendido os dois clubes: o atacante Javier Toledo (cuja imagem abre essa matéria), sem muito relevo na dupla; emprestado pelos sauditas do Al-Ahli ao Furacão em 2010, durou só o primeiro semestre, sem superar a concorrência com o veterano ídolo local Alex Mineiro.

Ainda em 2010, Toledo seguiu carreira em um Rosario Central recém-rebaixado e soube ser razoável, com 17 gols em 64 jogos e subida à elite já em 2013, com direito à artilharia no elenco e ao gol na partida que valeram o aguardado acesso. Melhorou ainda mais a média no San Martín de San Juan (9 gols em 22 partidas, já entre 2015 e 2016) e assim chegou a La Plata para a temporada seguinte. Deixou seus golzinhos, mas um antidoping positivo brecou sua carreira, suspensa por dois meses. Pepe precisou recomeçar no modesto Sol de América paraguaio.

Confira abaixo, cronologicamente, outros Especiais do Athletico no Futebol Portenho:

Elementos em comum entre Vélez e Atlético Paranaense

Elementos em comum entre Atlético Paranaense e San Lorenzo

Elementos em comum entre Boca e Athletico Parananese

Elementos em comum entre River e Athletico PR

Outras capas da El Gráfico: Giosa marcou gol sobre a seleção do Paraná na ida e Violini foi expulso na revanche
Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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