Ele voltou!
Desde Buenos Aires – Depois de oito longos meses sem vestir a azul e ouro, inúmeras especulações sobre o seu retorno no final do ano passado, seu conflito particular com Angelici, o pedido de Bianchi que acabou sendo negado e a definitiva decisão em voltar atrás na sua própria palavra, Riquelme finalmente pôde encontrar na noite do último domingo o lugar que ele próprio acostumou a chamar de casa: a Bombonera.
Estádio completamente lotado, adversário ideal -último do campeonato e sem vencer há 26 rodadas- o eterno camisa 10 entrou em campo para receber a ovação geral de uma torcida que permanece fiel e apaixonada por seu último ídolo recente. Estava à vontade, jogou bem e o mais importante, aguentou os 90 minutos; “Tive a sorte de terminar a partida e me sentir bem. Em alguns momentos estava mais cansado, mas passaram os minutos e eu me recuperei”.
Finalizou sete vezes em gol e levou perigo em todas elas. Não foi o suficiente para impedir a grande surpresa que a noite reservava; uma atuação de gala do Unión e a inesperada derrota por 3 a 1. Sobre isso, o próprio Román preferiu reproduzir uma frase de Bianchi para resumir a noite e explicar o placar: “O nosso treinador foi claro, nós não jogamos tênis”. Sobre a partida apenas um comentário: “Tomar três gols em casa é muito”.
Riquelme sabe da importância que possui para o grupo, mas já não deseja assumir tanto protagonismo. Quer a recuperação na próxima quinta-feira quando o Boca receberá o Nacional-URU pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. “Nós queremos jogar bem e dessa vez não conseguimos. Esperamos fazer um bom jogo na quinta”, disse.