As fontes dizem que as dívidas vem desde 2011 e teriam de ver com o não pagamento à polícia dos serviços adicionais e necessários que a polícia costuma prestar aos anfitriões. Por causa disso, não somente as equipes não jogariam em seus estádios como ainda não teriam serviços policiais em quaisquer locais em que mandassem suas partidas. Em outras palavras: ninguém sabe sequer se essas equipes voltariam a jogar, já que nenhuma partida oficial pode ser realizada sem a segurança policial. As mesmas fontes garantem que a direção do Globo não perdeu tempo e já teria aberto negociações para pagar o montante.
Não se trata de uma dívida qualquer, mas de uma dívida considerável, já que ela se acumula desde 2011. Assim, tanto o Nuevo Gasómetro quanto o Tomás Adolfo Ducó estariam de portas fechadas para suas equipes. Isto porque a polícia se nega a prestar serviços nesses locais, o que inviabiliza a ocorrência de qualquer espetáculo esportivo, ou não, nos locais. Para piorar, San Lorenzo e Huracán não poderiam mandar seus jogos em outros locais, já que ao alugarem uma cancha, o inquilino arca com todos os serviços e custos do espetáculo que ali se realiza.
Fontes na Argentina garantem que a direção do Huracán não teria perdido tempo e já teria aberto negociações para resolver o problema. Assim, o Globo poderia voltar a atuar no Ducó já a partir da sexta-feira. Se isto é verdade, fica a pergunta: “por que não pagou antes, se tinha condição para isso? Porém, se o problema já está resolvido para os quemeros parece distante de uma solução para os cuervos. A direção do Ciclón estaria com dificuldades de achar um fiador que lhe desse cobertura. Isto não seria nenhum absurdo, já que a dívida geral do San Lorenzo é uma das maiores do futebol local.
Desta forma, enquanto o Huracán poderia abrir as portas do Ducó para receber o Patronato, na sexta, pela B Nacional, o Ciclón não teria como jogar contra o Godoy Cruz tanto no Nuevo Gasómentro como em outros lugares. A dívida do San Lorenzo gira em torno de 5 milhões de pesos, enquanto a do Huracán estaria em 1,5 milhão. A direção quemera precisou oferecer apenas 60 mil pesos para abrir negociações. Se o San Lorenzo não consegue oferecer uma quantia parecida, para seguir o exemplo do Globo, é porque a situação é muito mais drástica do que pode parecer à primeira vista.
Órgãos ligados à AFA já deixaram claro que apoiam a polícia e se o Ciclón não abrir negociações seus jogos não serão suspensos e a equipe perderia os pontos correspondentes. Para piorar ainda mais a imagem do clube de Boedo, a direção do clube teria recebido esta informação algumas semanas antes. Então, o que fizeram os cartolas? Fizeram uma reunião com as autoridades policiais e apresentaram um cronograma de parcelamento.
Só que as primeiras parcelas do acordo não somente não foram pagas como nenhuma satisfação teria sido oferecida pela direção cuerva ao seu credor. “Se não cumprirem com o que foi acordado, nós não lhes daremos a segurança que precisam”, disse Ramón Di Santo, chefe da polícia federal bonarense.
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