Di María rebate críticas e diz que Argentina não está jogando mal
Belo Horizonte – A Seleção Argentina custou a jogar nas duas partidas iniciais na Copa do Mundo. Contra o Irã e Bósnia, tomou sufoco, quase perdendo pontos cruciais para a sequência do torneio. Mas, ainda assim, mesmo muito abaixo da categoria esperada, conseguiu a classificação. Talvez por isso, o meia Di María não aceitou as críticas de que a Argentina esteja jogando mal. Pelo contrário: viu a Argentina bem, enumerou as tentativas contra o Irã, mas admitiu que os jogadores não esperavam a postura tão defensiva dos iranianos.
Durante a coletiva na Cidade do Galo, no único treinamento aberto a imprensa em Belo Horizonte antes da partida contra a Nigéria, o jogador chegou a se irritar com as críticas, inclusive e Diego Maradona. “Não sei porque vocês dizem que não estamos jogamos bem. Em um Mundial, temos que ganhar. Tentamos por todos os lados, mas eles jogaram com onze atrás. É complicado jogar assim”, destacou o jogador neste domingo, na Cidade do Galo.
Com tal discurso, não seria sensato o jogador aprovar uma mudança no esquema tático. Para Di María, o esquema está consolidado e que não há motivos para mudança e que no decorrer da competição o time irá provar isso.
“É normal jogarmos assim quando eles estão fechados lá trás. Não creio que precise de uma nova mudança. Não fomos mal. Mas isso cabeça ao treinador decidir”, destacou. “Quando passarmos as oitavas de final, vamos enfrentar seleções que gostam de jogar, que nos dá espaços. E desta maneira, a Argentina é mais forte”.
Por fim, Di María negou que as críticas da imprensa e de figuras importantes como as de Diego Maradona, influenciem os atletas. “Não estamos vendo quase nada do que vem de fora. Só discutimos o que está aqui dentro. O mais importante é estar unidos e não deixar nada de fora influenciar em nosso trabalho”, apontou.
A Argentina enfrenta a Nigéria na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, às 13h. Um empate garante a liderança do Grupo F. Se perder, cairá para segundo lugar e fará a partida das oitavas de final possivelmente contra a França, em Brasília, no dia 30 de junho. Sacramentando a liderança, enfrenta Suíça ou Equador, em São Paulo, no dia 1º de julho.