Entre os cinco grandes do futebol argentino, o San Lorenzo é historicamente um solitário. Enquanto os outros são compostos por rivais entre si (Boca e River, Racing e Independiente), o arquirrival azulgrana é o Huracán, cujo próprio tradicional rótulo de “sexto grande” é cada vez mais posto em dúvida em face das expressivas conquistas de outras equipes, algumas delas inclusive tendo na galeria de troféus uma certa competição continental que ainda falta ao CASLA – a sigla que, além de “Club Atlético San Lorenzo de Almagro”, continua a ser também a piadinha “Club Atlético Sem Libertadores da América”. Um torneio já levantado pelos demais quatro grandes e também por Estudiantes, Vélez e Argentinos Juniors, equipes de mais porte fora do que dentro da Argentina, assim como o Newell’s Old Boys (duas vezes vice, enquanto os de Boedo experimentaram no máximo as semifinais).
Tal posição de “deslocado” do San Lorenzo também é corroborada pelos bissextos intervalos de suas conquistas profissionais. Se os hiatos inicialmente eram de treze anos – 1933, 1946 e 1959 marcaram os primeiros títulos argentinos pós-amadores em Boedo -, chegou a haver uma seca de 21 anos, entre 1974 e 1995, com um rebaixamento (o primeiro de um grande na Argentina, em 1981) e dívidas que provocaram a perda do tradicional estádio (um ano antes, com o Gasómetro, outrora o “Wembley Argentino”, dando lugar a uma unidade do Carrefour, outra fonte de brincadeiras dos rivais) incluídos na conta.
Depois dos anos 20, ainda no amadorismo (onde foi campeão em 1923, 1924 e 1927), em apenas dois momentos o time se impôs de forma bem contínua: primeiramente, entre o final dos anos 60 e início dos 70. Ali, de doze campeonatos em seis anos, os cuervos não somente levantaram quatro, como o fizeram com recordes: primeiro campeão profissional invicto (Metropolitano 1968) e o primeiro a vencer os dois torneios anuais, no Nacional (também invicto) e no Metropolitano de 1972; o Nacional de 1974 foi o último título daquela época, que incluiu também uma das três semifinais de Libertadores alcançadas pelo clube, em 1973 (perdida para o detentor da taça e futuro bicampeão seguido Independiente), e o vice-campeonato no Nacional de 1971.
O outro período expressivo do San Lorenzo no que se refere a troféus veio no início do novo século, mais precisamente no biênio 2001-2002, com três taças, e com 2003 reservando ainda dois vice-campeonatos. Sendo que, em um único ano, o time obteve duas conquistas internacionais. Ainda não eram a sonhada Libertadores, mas representavam um momentâneo alento àqueles que na década anterior eram frequentemente gozados com os gritos de “¡Ni la Conmebol!” – uma alusão de que não conseguiam nem mesmo a competição sul-americana secundária da época, vencida pelos tradicionais, mas pequenos (nacionalmente), Rosario Central, Lanús e Talleres de Córdoba.
O Ciclón também não chegava na Supercopa, por motivos óbvios (este outro torneio reunia apenas os vencedores da Libertadores). Pois foram justamente as sucessoras dela que o San Lorenzo, campeão argentino no Clausura 2001 e que neste mesmo ano obteve ainda outro recorde, o de vitórias seguidas (treze, superando em um triunfo a marca dos anos 40 do Independiente de Sastre, Erico e De la Mata), abocanhou no ano seguinte. É sobre a primeira destas que este especial irá tratar: a Copa Mercosul de 2001, cuja conclusão só pôde dar-se em 24 de janeiro de 2002. Há exatos dez anos.
Se a Copa Conmebol, encerrada em 1999, era um prêmio de consolação disputado por equipes não-classificadas para a Libertadores (o que foi fatal para gerar maiores interesses), a igualmente caça-níquel Mercosul conseguia alguma atenção por colocar times de peso na disputa. Menos pelo índice técnico e mais pela camisa, equipes tradicionais de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai eram convidadas a medirem forças pelo atrativo prêmio de 4,5 milhões de dólares ofertados ao vencedor. Após a inaugural edição de 1998, todavia, a competição foi minguando. A de 2001 foi iniciada, por sinal, já com a ciência de que seria a última. O torneio da Traffic não se coadunaria com a programação do futebol brasileiro para 2002, segundo a alegação da CBF.
Se a Mercosul conseguia alguma receptividade justamente no Brasil, cujos clubes vinham sendo hegemônicos (todas as três finais anteriores foram entre brasileiros), era comum que equipes estrangeiras escalassem reservas, ainda mais se, paralelamente, lutassem por seu torneio nacional. Não foi o caso do San Lorenzo (semifinalista em 1998 e 1999) ali: em 9 de dezembro, em nome da obsessão internacional e sem ter o que aspirar no Apertura 2001, poupou titulares no último jogo antes das decisões contra o Flamengo (cujo presidente, Edmundo dos Santos Silva, era por sinal um dos maiores críticos da Mercosul), partida esta que era simplesmente um clássico contra o Huracán, válido pela antepenúltima rodada do Apertura. O rival, mesmo fora de casa, venceu por 1 a 0, quebrando jejum de dez anos sem vitórias suas no duelo e ganhando pela primeira vez no Nuevo Gasómetro.
Os próprios finalistas da Mercosul de 2001 já haviam se enfrentado nela, na primeira fase. Na ocasião, os rubronegros venceram tanto no Rio de Janeiro quanto em Buenos Aires, ambas por 2 a 1. O CASLA conseguiu classificar-se segurando empate sem gols contra o concorrente direto Nacional, em Montevidéu, na última rodada, com o zagueiro Claudio Morel Rodríguez salvando em cima da linha no último lance. A partir dali, o caminho mostrou-se mais tranquilo: no duelo de dois azulgranas e Ciclones nas oitavas-de-final, vitórias sobre o Cerro Porteño tanto em casa (4 a 2) quanto em Assunção (2 a 1); nas semifinais, a derrota de 1 a 2 para o Corinthians em São Paulo foi revertida com um 4 a 1 na Argentina.
A primeira partida da final, em 12 de dezembro, foi no Maracanã. A massa flamenguista estava animada: na semana anterior, havia se livrado do rebaixamento no Brasileirão e podia obter o terceiro título no ano, depois da Copa dos Campeões e do tetra-tri estadual. Também estava na lembrança o fato de que o oponente havia sido duas vezes batido na fase de grupos. Mas o jovem Sebastián Saja (que depois passou bem pelo Grêmio, sendo vice na Libertadores de 2007) teve noite inspirada entre as traves que guardou frente ao público de 84 mil pessoas.
Nervosos, os mandantes, que já não tinham Petković desde os 30 minutos do primeiro tempo após o iugoslavo estirar a coxa, ainda perderam Edílson, expulso no início da segunda etapa após soltar o cotovelo em Pablo Michelini sem disputa de bola. A partida, que poderia ter se encerrado em 4 a 2 para os brasileiros (Saja espalmou um forte chute e uma cabeçada de Beto, uma tentativa de cobertura de Reinaldo e um diagonal chute rasteiro de Fernando; Júlio César fez o mesmo com um tiro à queima roupa de Bernardo Romeo, a quem bloqueou o ângulo em outro lance cara-a-cara), terminou sem gols e houve quem dentre os torcedores rubronegros tentou descontar fisicamente a frustração nos quinhentos sanlorencistas que compareceram nas arquibancadas.
A partida de volta estava marcada para uma semana depois. No ínterim, porém, a crise político-econômica argentina vivia seus momentos mais dramáticos. A repressão policial aos panelaços nas ruas contra o ministro Domingo Cavallo e o presidente Fernando de la Rúa só fez a insatisfação popular crescer, e, com isso, os distúrbios. Dezenas de mortes e milhares de feridos levariam o próprio De la Rúa a renunciar no dia 20, não sem antes decretar estádio de sítio. A partida deveria ter ocorrido na véspera, mas fora cancelada em virtude da desordem geral, bem como a rodada final do Apertura 2001, prevista originalmente para o dia 21. Fatores também relacionados ao título argentino do Racing, cujos dez anos o Futebol Portenho também relembrou, aqui.
Quando ainda havia dilema sobre realizar ou não o jogo, o Flamengo, repleto de jogadores com contratos a vencer ao fim do ano e querendo escapar o mais rápido possível da situação caótica do país vizinho, chegou a propor a divisão do título (e do atrativo prêmio). A possível tentação por parte do San Lorenzo se desfez ante a total falta de clima para festejar algo, mesmo com todo o ineditismo da conquista (de internacionais, o clube tinha somente algumas esquecidas taças da época amadora, nos anos 20). A Conmebol também negou.
Os times enfim reencontraram-se em campo no dia 24 de janeiro, mais de um mês depois do programado. O Flamengo pisou no Estádio Pedro Bidegain com a formação Júlio César; Edson, Juan, Fernando e Cássio; Leandro Ávila, Jorginho, Rocha e Petković; Roma e Leandro Machado. O técnico Carlos Alberto Torres ainda usaria no segundo tempo André Bahia, Andrezinho e Jackson, nos lugares de Fernando (aos 39), Rocha (aos 43) e Leandro Machado (aos 15), respectivamente. Já os onze titulares mandantes eram Sebastián Saja; Juan Serrizuela, Horacio Ameli, Diego Capria e Aldo Paredes; Guillermo Franco, Pablo Michelini, Walter Erviti e Leandro Romagnoli; Raúl Estévez e Alberto Acosta.
O treinador local, por sua vez, era o chileno Manuel Pellegrini. O sereno Ingeniero (formou-se em engenharia civil), sucedido por José Mourinho no comando técnico do Real Madrid em junho de 2010, superara a inicial desconfiança azulgrana, conseguindo o que o idolatrado antecessor não: Óscar Ruggeri, ex-jogador do CASLA, saíra após anos de campeonatos até bons, promovendo jovens promessas, mas sem títulos. No primeiro semestre do desconhecido Pellegrini (contratado com o apoio de Acosta, treinado com sucesso pelo mesmo na Universidad Católica), viera, com 83% de aproveitamento e onze das referidas treze vitórias seguidas, o Clausura 2001, quebrando jejum de seis anos sem nacionais do clube. O único técnico estrangeiro a ter vencido com o time fora o brasileiro Tim, em 1968.
Apesar do elenco reunir alguns que mesmo naquela época já eram ídolos históricos (sobretudo o veterano Acosta, em sua quarta passagem pelo clube e uma espécie de Martín Palermo cuervo – tosco e sem virtuosismo com a bola, mas batalhador e artilheiro como El Optimista del Gol), o conjunto não tinha maiores primores individuais: a posterior estadia do capitão Ameli no Internacional e no São Paulo, em ambos ainda naquele 2002, mostraram um beque regularmente avermelhado pelos árbitros. O outro líder da equipe, El Caudillo Michelini, também não era, tecnicamente, nada mais que um brucutu e raçudo volante de ocasionais bons cabeceios.
Guille Franco, que naquele mesmo 2002 foi jogar no México (naturalizou-se lá e inclusive jogou por este país nas Copas de 2006 e 2010, curiosamente enfrentando e perdendo para a Argentina nas oitavas-de-final de ambas), descompensava o talento que mostrava em algumas partidas com a irregularidade em outras tantas. A inconstância também marcava El Pipa Estévez (de passagem pelo Botafogo em 2004, um ano depois de vencer a Libertadores e a Intercontinental entre os reservas do Boca Juniors), que tanto podia perder gols claros como marcar alguns salvadores.
Este seria o caso, para a felicidade dos azulgranas, a preencherem os 43 mil lugares do Nuevo Gasómetro em noite em que o time já não tinha o seu goleador: o oportunista atacante Bernardo Romeo, artilheiro daquela Mercosul com dez gols em nove jogos (e do vitorioso Clausura com quinze em dezesseis, deixando ali o ídolo Sebastián Abreu no banco), mas transferido ao Hamburgo no início do mês. Outras figuras campeãs do Clausura, como os zagueiros Fabricio Coloccini e Eduardo Tuzzio, já haviam rumado ao exterior ainda em agosto, bem como o próprio Loco Abreu (o mesmo do Botafogo).
Por pouco, não saíra também o craque do plantel, o jovem maestro Romagnoli (hoje pretendido pelo Vasco), cuja negociação com o Bayer Leverkusen, aos fins de dezembro, fracassara. Por sinal, esta mesma equipe também pretendia levar Romeo, sugerindo-lhe que esperasse mais seis meses, quando o contrato do atacante junto ao CASLA expiraria, podendo então ir de graça ao clube das aspirinas: “Me levantei e me fui (da sala). Não poderia ser um ingrato com o San Lorenzo”, afirmou Bernie.
Além de El Pipi Romagnoli, os cuervos, tinham, sobretudo, novamente um Saja seguro. Mas quem abriu o marcador foi o Flamengo, já aos 12 minutos: Leandro Machado cabeceou livre para as redes bola levantada por Rocha perto da pequena área. Serrizuela (irmão do zagueiro mundialista em 1990) respondeu em cobrança de falta, mandando um balaço na trave, mas a exibição do Ciclón no primeiro tempo terminou apática, apesar das tentativas de pressão.
O empate só viria aos 22 da segunda etapa, com os brasileiros mais acuados. El Cañito Erviti arranjou espaço por Juan e, da ponta-esquerda, chutou sem ângulo. Júlio César espalmou a bola na coxa de Estévez, que, livre, não teve muito trabalho para igualar o placar, não muito ameaçado depois e de fato inalterado até o fim. Houve tempo para que, aos 43 minutos, o mesmo Estévez desse lugar a Leo Rodríguez (reserva de Maradona na Copa de 1994), ídolo à beira da aposentadoria aos 35 anos, em seu retorno ao clube depois de uma década.
Sem prorrogação, a última Mercosul foi decidida diretamente nos pênaltis. Saja defendeu o primeiro, cobrado por Juan no canto direito do goleiro. O mesmo ocorreu entre Beto Acosta (não confundir com o uruguaio ídolo do Náutico) e Júlio César. A balança passou a pender aos cariocas (que na semifinal haviam eliminado o Grêmio da mesma maneira, dentro do Olímpico): El Chino não alcançou a boa cobrança de Petković no alto do canto direito; Júlio César espalmou a de Serrizuela para o travessão; e depois Andrezinho enganou Saja, abrindo 2 a 0 para o Flamengo com um chute para a esquerda do goleiro, que pulara para o outro lado. De fato, por muito pouco o título não foi praticamente definido na cobrança seguinte: Júlio César tocou na bola chutada por Romagnoli no seu canto direito, mas ela conseguiu entrar.
Cássio, em seguida, quase mandou a redonda para as ruas de Bajo Flores. Lucas Pusineri (que substituíra Franco no intervalo) encaixou na esquerda bola que passou pouco abaixo das mãos de Júlio César, empatando a série. Edson recolocou os visitantes na frente. Saja então disse ao árbitro, o colombiano Óscar Ruiz: “este penal eu marco e o próximo eu pego”. Último a bater na série inicial, o arqueiro cumpriu a primeira parte, com um tijolaço no meio do gol. E também a segunda, espalmando na sua esquerda o tiro de Roma logo na primeira cobrança das séries extras.
A emoção em alguns torcedores foi tão grande que teve quem invadiu o campo, imaginando que a agonia já havia terminado. Mas ainda restava, pelo menos, a cobrança do zagueiro Diego Capria. Curiosamente, seu irmão Rubén era rotineiramente sondado nos anos 90, onde foi ídolo no Racing, mas a vinda deste ao San Lorenzo nunca se concretizou. Diego também passara pelo Racing, além do Atlético Mineiro (fez o gol da vitória sobre o Boca Juniors pela Copa Mercosul anterior), e, curiosamente, um Huracán: o de Corrientes, que ironicamente tem um uniforme semelhante ao do San Lorenzo. Integrara a equipe correntina campeã da segunda divisão de 1996.
Depois de quinze minutos de paralisação, El Coco, que já havia marcado no 1 a 0 (novamente) no Boca Juniors que assegurara na segunda rodada do Apertura o mencionado recorde de treze vitórias, não deu chances a Júlio César. O hoje interista acertou o lado, mas a bola foi no seu ângulo superior direito, indefensável. O San Lorenzo, enfim, tinha uma conquista internacional (praticamente a primeira acompanhada por seus hinchas) na era profissional. Se ainda faltava algo de continental nela – a Mercosul, de fato, só reunia times do bloco econômico e não todos da Conmebol -, isto seria resolvido ainda naquele 2002, já na primeira edição do torneio sucessor, a Copa Sul-Americana. Mas isto é assunto para daqui a dez meses…
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Excelente post sobre o histórico titulo dos "Cuervos"... Dez anos depois vi a partida entre San Lorenzo X San Martin pelo torneio de verão de Mendoza, e ver o que aconteceu com esse clube e pela referência técnica daquela conquista, Romangnoli ser tolamente expulso e não jogar nem 30% de seu melhor nivel daquela temporada... Ver Bernardo Romeo tendo pouquissimas chances no time titular, mesmo com os seus intermináveis problemas físicos... E a enorme dificuldade de se reforçar nesse mercado de verão... Aguante Cuervos !!!
Valeu pelo texto! Eu como torcedor apaixonado pelo Ciclón, gostei muito de ver por aqui essa lembrança. Aguante San Lorenzo!
Que bom que gostaram, caros! Agradecemos :)
Douglas, o Romagnoli chegou a ser um dos "Novos Maradonas". Ainda em 2001, foi campeão mundial sub-20 como o camisa 10 da Argentna. Em fevereiro de 2003, após ter sido o cara na primeira Sul-Americana, estreou pela seleção principal. Só que teve lesões graves cedo, creio que a primeira já neste mesmo ano. Pela seleção, por exemplo, não jogou mais.
Márcio, já eu sou flamenguista, haha. Inclusive visitei, a uma semana dos meus 13 anos, a Gávea na véspera do jogo. Os jogadores embarcariam só a noite. Tirei fotos com vários, incluindo o Leonardo e o Juninho Paulista. Creio que, como estes só chegaram ao Flamengo em 2002, não poderiam ser inscritos para esta partida.
Se notarem o texto, o Júlio César acertou o canto em todos os pênaltis, menos o do Saja. Tava em uma fase muito boa. Por sinal, como o argentino, ele foi outro cotado para ser terceiro goleiro na Copa de 2002. Lembro bem também que naquele dia da minha visita (ou na noite anterior), o Júlio havia sido convocado pela primeira vez para a seleção... muitos torcedores estavam lá para parabenizá-lo.
Bom, este ano é redondo para especiais cuervos... deveremos fazer pelo menos outros quatro relacionados a títulos do Ciclón :)
Como sempre mais um otimo texto sobre a historia do futwbol argentino!
Como torcedor do Corinthians me identifico com a 'seca' do San Lorenzo em títulos sulamericanos (hahaha).
Lembro do mata-mata entre o Timão e os cuervos, eu tinha 13 anos nessa época . A 'surra' que tomamos lá. haha.
Mais uma excelente matéria deste site, cada vez melhor! Parabéns!