Dentre os campeões da Libertadores, o quarto “Desacreditado contra a América” é o clube que estava mais ausente da festa continental. A última vez foi em 1986, quando defendia o troféu vencido no ano anterior. Desde então, não se conseguia sequer imaginar o retorno que veremos em 2011. Isso sem falar na seca de títulos nacionais. Por quebrar esses tabus, o Argentinos Juniors se encaixa com perfeição na ideia da série do Futebol Portenho.
Tudo graças a um torneio curto inesquecível na história dos Bichos. Mesmo contrariando a ideia de permanência de técnicos e manutenção de uma base, o clube montou uma equipe de boa qualidade, sob o comando de quem sabia bem como vencer por aquela camisa. Claudio “Bichi” Borghi superou o início irregular, consolidou seu 3-4-1-2 e chegou a volta olímpica ao final.
Entre os destaques, bons zagueiros como Caruzzo e Gentiletti, bons volantes como Ortigoza e Mercier, um enganche de classe como Facundo Coria e um ataque forte com Sosa e Pavlovich. Bons jogadores que ajudaram a equipe a prevalecer sobre o poderoso Estudiantes e o sólido Godoy Cruz.
Um campeonato inesquecível para o hincha. Uma pena que deixou seu legado apenas no passado.
Antes mesmo do intervalo para a Copa do Mundo, Borghi deixou o barco rumo ao Boca Juniors, e levou consigo Matias Caruzzo. Depois, outras baixas vieram como as de Sosa, Coria e Pavlovich, praticamente desmanchando o ataque da equipe. Pedro Tróglio assumiu o Argentinos, e como se esperava, não pode manter o nível de excelência do time campeão.
O Bicho fracassou na Copa Sul-Americana diante do Independiente, embora não tivesse objetivos a buscar nela. No Apertura, chegou até a amargar a lanterna durante algumas rodadas. Só venceu seu primeiro jogo na 8ª rodada, contra o Banfield em La Paternal. Ao final da última rodada, precisou se contentar com um inexpressivo 12° lugar, atrás do Boca Juniors que havia demitido o técnico campeão seis meses antes.
Grupo da morte
Como se o desmanche não fosse ruim o bastante para o Bicho, o sorteio dos grupos tratou de complicar ainda mais a vida do clube na Libertadores. Na chave 3, terá de enfrentar páreos duros como o Fluminense, o Nacional (URU) e o América (MEX). Adversários que seriam difíceis até para o conjunto campeão do Bichi Borghi.
Troglio tem noção disso, e por isso já tenta evitar um novo desmanche. Fez questão de ressaltar que não pretende perder Federico Domínguez. Juan Mercier, no entanto, deve sair por vontade própria. E para reforçar o elenco, apenas especulações citando os nomes de Lucas Licht (Racing) e Leandro Caruso (River).
Tal esforço precisa ser maior. Do contrário, a espera de 25 anos que o hincha do Argentinos Juniors suportou terá se acabado por nada.
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