Demichelis: “Foi um alívio enorme essa classificação”
Brasília – Há quatro anos, Martin Demichelis deixava o campo de jogo com os seus companheiros com triste e abatido por conta da eliminação para os alemães. Mas nada como um dia após o outro. Mas tal dia demorou um Mundial para acontecer. Nada menos do que 1463 dias.
Titular pela primeira vez nesta Copa do Mundo, o zagueiro central foi um dos que mais comemorou a classificação para as semifinais, mas negou o sentimento de revanche em relação à África do Sul.
“Recebemos muitas críticas anteriormente. Não sei se é uma revanche nesse momento, mas é um alivio enorme. Por isso, quando acabou a partida, nos abraçamos, pois fizemos um grande esforço para chegar até aqui”, apontou Demichelis, um dos últimos nomes da lista final.
Demichelis relembrou também de sua categoria de base. Os jogadores da escolhinha de Renato Cesarini estiveram inclusive no Centro de Treinamento do Atlético, onde a Argentina vem treinando desde o dia 9 de junho.
“Veio na lembrança coisas que aconteceram quando eu tinha 14 anos, quando estava no Renato Cesarini. Tive muita alegria no futebol, mas não conseguir ter algo na Seleção. Agora já conseguimos o objetivo que era disputar sete partidas”, ressaltou o defensor.
A respeito da partida, Demichelis classificou o jogo como duro, principalmente pela estatura dos jogadores belgas. “Controlamos bem a partida em linhas gerais. Hoje eles tinham seis ou sete jogadores com mais de 1,90m, melhores no jogo aéreo do que a gente. Mas conseguimos nos suportar bem”, apontou.
A Argentina enfrenta nas semifinais da Copa do Mundo a Holanda, no próximo dia 9 de julho, em São Paulo, na Arena Corinthians. O retrospecto contra os holandeses não é tão bom. Contudo, na única vez que venceu os holandeses na história, acabou sendo campeão, em 1978. Na situação, a vitória veio na prorrogação (1×1 no tempo normal e 2×0 na prorrogação).