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Defesa e meio-campo argentino preocupam Sabella

“El Pachorra” dorme e acorda pensando na defesa albiceleste

O técnico Alejandro Sabella disse que a defesa argentina é motivo de suas maiores preocupações, asim como a meia chancha. E promete que direcionará seu trabalho à solução dos problemas desse setores. Se necessário for, outros nomes serão chamados para um teste com a camisa albiceleste.

Prováveis surpresas poderão aparecer na lista de Sabella para o encontro com a Alemanha no amistoso que se realizará no próximo dia 15 de agosto. O técnico apresentará a lista de convocados na próxima terça-feira.

Segundo ele, a prioridade é a de chamar jogadores que atuem no exterior, embora não descarte um ou outro nome do futebol local. “Assim como fizemos contra a Suiça”, disse.

“Estamos assistindo muitos vídeos, seguindo jogadores, em especial para buscar nomes para ingressar na defesa e no meio, pois no ataque nosso time está muito bem servido”, garantiu o treinador.

Perguntado sobre o regresso de Maxi Rodríguez ao Newell´s, o Pachorra disse que se trata de um jogador que ele sempre acompanhou com vista à sua incorporação ao grupo albiceleste. “É um atleta que seguimos sempre e que muitas vezes convocamos, por isso eu digo que é relativo estar na Argentina ou no exterior; o que importa para uma convocação é a continuidade”.

“Claro que muitas vezes há uma ou outra exceção, como no caso de Federico Fernández, que não atuou muito por sua equipe, mas que chamamos e respondeu bem ao desafio”, salientou Sabella. E completou: “estamos observando atletas o tempo inteiro, olho muito para os defensores e digo que um bom exemplo é o de Nícolas Burdisso, que convém que evolua sempre, pois não o deixou nunca de ver atuar”.

A entrevista foi para uma rádio local, da Argentina. Perguntado sobre o ingresso de alguns argentinos ao futebol brasileiro, o Pachorra disse que no Brasil o futebol está mais organizado neste momento. “Por aqui é muito difícil pensarmos em um projeto, pois os resultados não deixar o trabalho do técnico ter a devida continuidade. Um técnico precisa de tempo para fazer experiências com o seu grupo. E nisso creio que a imprensa desportiva tem um papel fundamental. Na Argentina, não se pode trabalhar com tranquilidade se os resultados não aparecem de imediato”, finalizou o técnico Alejando Sabella.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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