Daniel Angelici venceu as eleições no Boca, e não apenas isso, trouxe alguma tranquilidade ao declarar que Falcioni está em seus planos. Mais ainda, o novo presidente colocou panos quentes também em um tema complicado e que parece estar resolvido. A presença de Juan Román Riquelme no elenco, a quem foi contra a renovação de contrato em 2009 e acabou provocando seu pedido de renuncia da tesouraria do clube.
O dirigente já havia deixado escapar em declarações aos veículos especializados que acenava de maneira positiva para um entendimento com o enganche, “Román deve se recuperar para voltar a ganhar títulos para o Boca”, segundo as próprias palavras de Angelici.
Porém as declarações de Jorge Amor Ameal podem trazer algum problema para o enganche que segundo o atual e ainda presidente do Boca (por mais uns dias), ofereceu seu apoio de maneira não oficial, o que segundo
Amor Ameal foi rechaçado veementemente por acreditar ser prejudicial a imagem do jogador. (!)
“Havia dito a Román que os ídolos têm que ser respeitados e que não devem se meter em questões eleitorais, pois essas situações os prejudicam. Nós nos abraçamos e ele está um pouco triste”, disse um venenoso Amor Ameal.
A verdadeira razão da declaração, porém…
Teve início quando Ameal em uma entrevista no programa 90 minutos da Fox Sports, disse estar magoado com o aposentado craque Martín Palermo por seu apoio declarado à candidatura de Angelici. “Firmei seu último contrato, são coisas da vida (…) É um homem a quem o Boca deu muitas coisas (…) tem que tomar muito cuidado. Os ídolos têm que ter muito cuidado com o que fazem”, declarou Ameal sobre Martín ao canal .
Seguindo o raciocínio de Ameal, apenas os jogadores devem tomar cuidado com o que dizem… Já os dirigentes…
Em defesa de Román…
Julio Cesar Falcioni, que recebeu o apoio do enganche (esse sim declarado) para permanecer no comando da equipe, mais uma vez teve que responder perguntas que põem em dúvida o relacionamento de ambos.
“Riquelme nunca foi um problema para mim. Sempre conversamos de frente e fomos muito respeitosos um com o outro. Teve importância no jogo e na liderança diária da equipe, tanto jogando como quando esteve parado” disse o treinador ao programa La Ultima Palabra da Fox Sports.
Treinos de hoje (06/12)
Visando a manutenção da invencibilidade, já soma 27 jogos oficiais sem derrota, a equipe Xeneize voltou ao gramado da casa Amarilla para realizar trabalhos físicos e colocar os jogadores prontos para o confronto contra a equipe de Sarandí. Román trabalhou de maneira diferenciada e parece estar descartado da partida contra o Arsenal, assim voltando Pochi Chávez a atuar como enganche.
Insaurralde é o único cambio confirmado para o confronto e desta forma o Boca deverá entrar com a seguinte formação: Agustín Orión; Facundo Roncaglia, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Clemente Rodríguez; Diego Rivero, Leandro Somoza, Walter Erviti; Cristian Chávez; Pablo Mouche e Darío Cvitanich.
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Se a palavra do Angelici valer tanto quanto a de seu mentor, então Román não fica no Boca.
Aliás, segundo relatos de conhecidos que acompanharam in loco a votação, os laços entre Macri, Palermo, Fox Sports e Grupo Clarín estão mais fortes do que nunca. Só não batem de frente com o camisa 10 para não ficar de mal com 99,999999% da torcida.
O Riquelme é craque, não há dúvidas disso. Mas hoje o vejo como o Petkovic em 2010. Talentoso, bons passes, mas muito fácil de ser marcado e sofrendo muito fisicamente. Não pode jogar mais em alto nível, só no fraco campeonato argentino atual mesmo.
Mta teoria de conspiração.
Macri tem poder no Boca pq a torcida quer. Afinal foi um presidente vitorioso e são os socios que elegem. Simples assim. Não vejo toda essa conspiração de veiculos da imprensa + ex-jogadores + ex-presidente. Besteira.
Marcelo, se 10% do que se diz do Macri for verdade, é o caso de se preocupar seriamente com o futuro do clube. Ele só é querido pelos que só pensam em resultados, aqueles que não se importam em ganhar roubado, desde que se ganhe (algo que também acontece aqui).
Do ponto de vista institucional, deixou o clube em delicada situação financeira, pois só o utilizou para fomentar suas ambições políticas. Que só são bem-sucedidas para aqueles que, como bem disse Fito Páez, só se preocupam com a capital e não com o interior do país. Isso sem falar em sua obsessão em elitizar um clube tradicionalmente ligado à classe trabalhadora.
Entre outras coisas, ele é suspeito de:
- Contrabando de autopeças no Uruguai;
- Lavagem de dinheiro no caso Tevez-Corinthians-MSI;
- Mercantilização das categorias de base do clube, retirando treinadores especializados e colocando subalternos em seu lugar;
- Cobrança de caixa 2 na transferência de mais de um jogador;
- Espionagem de parentes, utilizando-se do aparato estatal.
Tudo isso consta dos autos de processos que podem ser consultados por qualquer cidadão. Agora, se você acredita que a imprensa é imaculada, pense bem. Aliás, pense bem antes de achar que digo besteira. E recomendo leitura de jornais que não os da grande imprensa. O Página/12 é um bom exemplo.
Saudações.