Pela abertura da Copa Libertadores para os times argentinos, o Arsenal recebeu em Sarandí o Sport Huancayo, do Peru, e venceu por 3×0. O resultado foi importante para o Viaducto, que terá de duelar contra os peruanos a 3.259 metros de altitude, na partida de volta. Já no primeiro tempo, o Arsenal abriu 2×0, graças as excelentes estreias de Jorge Córdoba e do colombiano Carlos Carbonero. O segundo tempo, porém, foi marcado por um erro grave do árbitro brasileiro Paulo Cesar de Oliveira, que expulsou Carbonero de forma exagerada e comprometeu o desempenho do conjunto local, além de desfalcar os argentinos na partida de volta. Ainda assim, o time peruano não conseguiu diminuir o marcador, e apesar de sufocar o Arse no fim da partida, ainda levou o terceiro gol, com Claudio Mosca, que havia entrado no lugar de Zelaya.
A partida começou aberta e com muita disposição das duas equipes. O Arsenal tentava abrir o jogo pelos flancos, mas pecava ao tocar pouco a bola no campo de ataque e procurar chegar ao gol a qualquer custo. Os nervos pareciam afetados no conjunto dirigido por Alfaro. Outro problema dos argentinos estava em pressionar pouco a saída de bola dos peruanos, o que permitia que os visitantes ganhassem confiança dentro da cancha ao permanecer muito tempo com a posse da bola.
Porém, o que parecia uma boa estratégia de jogo, para o Huancayo, pouco a pouco se converteu numa armadilha em que os próprios peruanos se enforcavam. A tranquilidade excessiva amenizava o combate ao meio-de-campo do Arse. O resultado lógico foi o domínio total do Viaducto por esse setor. Além disso, uma figura local começava a tomar conta do jogo, o meia colombiano Carlos Carbonero.
Aos 17 minuos, Carbonero fez boa jogada ao roubar a bola do zagueiro peruano e colocá-la para o estreante Jorge Córdoba abrir o marcador: 1×0 Arsenal.
O gol tampouco alterou os nervos da equipe peruana, que continuou praticando um jogo tranquilo e com boa distribuição dentro de campo. Porém, marcava mal e os espaços se apresentavam para o conjunto de Sarandí. As razões eram duas: a primeira tinha a ver com o fato de que os dois atacantes ou não retornavam ou não ofereciam o devido combate à saída de bola do Viaducto. A segunda tinha a ver com o bom aproveitamento dos espaços por parte principalmente de Carbonero.
Como resultado, o Arsenal chegou ao seu segundo gol mesmo antes do intervalo. Após cobrança de falta de Caffa, houve um bate-rebate dentro da área e a pelota sobrou para Zelaya ampliar o marcador: 2×0 Arsenal.
No início da segunda etapa, a partida apresentava o mesmo panorama. Aos dois minutos, quase que Arsenal chegou ao terceiro gol. Mas o ímpeto do Viaducto foi apenas aparente. Considerando a vantagem de 2×0 satisfatória se acomodou na cancha e começou a tocar a bola de lado. As coisas ficaram assim até a expulsão exagerada de Carbonero, aos 25 minutos, pelo árbitro brasileiro Paulo Cesar de Oliveira. O Arsenal perdeu seu principal jogador e viu seu domínio primeiro ameaçado e depois reduzido dentro da cancha. A marcação dos peruando melhorou e o combate ao meio-de-campo do Arse finalmente se fortaleceu.
No final da partida, o cenário era de um sufoco incrível dos peruanos sobre o Arsenal. Mas, os visitantes continuavam marcando os argentinos com grande ingenuidade. Avançavam ao ataque com quase todos seus jogadores e deixavam o contragolpe para o Viaducto. Assim, aos 42 minutos, Blanco deixou a pelota livre para Claudio Mosca definir o marcador: 3×0 Arsenal e uma vitória animadora na estreia da Libertadores. Com essa vantagem, o Arsenal irá a Huancayo na próxima terça-feira se deparar com os peruanos na partida de volta. No confronto, o time peruano e uma altitude de 3.259 metros do nível do mar.
Arsenal: Cristian Campestrini; Adrián González, Lisandro López, Guillermo Burdisso, Damián Pérez; Carlos Carbonero, Iván Marcone, Nicolás Aguirre, Juan Pablo Caffa (Diego Torres); Jorge Córdoba (Gustavo Blanco Leschuk) e Emilio Zelaya. Técnico: Gustavo Alfaro.
Sport Huancayo: Sebastián Cuerdo; Renzo Reaños, Rafael Farfán, Annier Figueroa, Román Ojeda; Luis Hernández (Wellington Adad), Miguel Araujo, Ángelo Cruzado, Blas López; Jairsinho Baylón e Sergio Ibarra (Ryan Salazar). Técnico: Miguel Company.
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Melhor assim. Uma viagem mala a menos pro Boca. Isso, claro, se não arregarem por lá...