Finalmente chegou o dia da grande final da Copa Argentina. Às 20h30, no estádio Bicentenário de San Juan, Boca Juniors e Racing de Avellaneda se enfrentam pelo caneco. A disputa vale muito para as duas equipes: mais que o caneco, o que vale é a tranquilidade para o início da temporada. Pablo Lunati será o nome principal do apito, assistido por Hernán Maidana e Sergio Viola.
Demorou mas chegou o dia da finalíssima da Copa Argentina. Boca e Racing já estão em San Juan para o cotejo que vale muito mais do que o caneco. A tranquilidade das duas equipes é também um troféu para o vencedor de hoje à noite. Para o Racing, o triunfo legitimaria um trabalho diferenciado, realizado no clube desde a chegada de Zubeldía. Ao vencer, o técnico ganharia ainda mais força para seguir com a vasta reestruturação que faz na Academia de avellaneda.
No Boca, o título poderia atenuar a crise interna que coloca em xeque o próprio cargo de Julio César Falcioni, questionado agora não somente pelos jogadores, mas também por alguns dirigentes do clube.
A recente instabilidade no Boca, sustentada pelo infeliz excursão à Colômbia e Venezuela, retira da equipe a ligeira vantagem que mantinha sobre o rival, que tem um bom elenco, mas que ainda busca pela montagem de um time. Desgastados fisicamente e em bronca com o técnico e com os dirigentes, os jogadores do Boca podem sentir a partida, ainda que estejam diante de uma maioria de torcedores.
Falcioni vai de Chávez como enganche e Viatri e Silva no ataque, apesar de que essa formação tem se demonstrado pouco eficiente nas últimas partidas. Viatri não tem atuado bem e muitas vezes bate cabeça com Silva na frente. Já Chávez, ainda parece sem confiança na posição ocupada anteriormente por Riquelme.
No Racing, Zubeldía, em razão da lesão de Saveljich, ainda não se decidiu pela entrada de Magliónico ou Pillud na lateral-direita. Com Pillud, o time aumenta a retaguarda defensiva; com Magliónico, a equipe ficaria ainda mais agressiva, o que deixaria claro que o Racing entraria no cotejo disposto a resolvê-lo, em vez de esperar pelos xeneizes para explorar o contragolpe. Além disso, Valentín Viola entra no lugar do “Demónio” Hauche, que não foi bem contra o Atlético de Rafaela, na esteia pelo Torneio Inicial. Dessa forma, assim se formarão provavelmente as duas equipes:
Boca Juniors: Oscar Ustari; Franco Sosa, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo e Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma, Leandro Somoza e Walter Erviti; Cristian Chávez; Lucas Viatri e Santiago Silva. Técnico: Julio César Falcioni.
Racing de Avellaneda: Sebastián Saja; Leonardo Migliónico (ou Pillud), Fernando Ortiz, Matías Cahais e Claudio Corvalán; Diego Villar, Agustín Pelletieri, Mauro Camoranesi e Ricardo Centurión; Valentín Viola e José Sand. Técnico: Luis Zubeldía.
Árbitro: Pablo Lunati, assistido por Hernán Maidana e Sergio Viola.
Local: estadio Bicentenário de San Juan, San Juan, Argentina.
Horário e transmissão: ESPN+ e apurogol.net – 20h30.
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Agunte Racing!
Aguante Racing!
Aguante Racing Club!
Quem diria que a final da Copa Argentina daria tanto ibope... Se o Boca tivesse ganho ao menos um título no primeiro semestre, daria de ombros.
O Racing se reforçou. Não é o time alquebrado que perdeu de 2x0 pros reservas xeneizes. E o Falcioni reza para que o cadafalso a seus pés tenha menos de 1m de altura...
Acho que vai dá Boca. É sempre assim, o Boca em crise, caindo aos pedaços, mas vai lá e ganha. Não vai nem pros penaltis essa partida.
Nas condições normais de temperatura e pressão, daria Boca, até porque o Racing de Zubeldía ainda está em construção, mas não é atualmente o caso do Boca. Vai ser uma final dura, e espero que vença o melhor (e que o melhor seja o Racing, hehehe)!
Grande final.
Sobre a divisão dos ingressos, alguém sabe como foi feita? Só li no Ole que já acabaram todos com antecedência. Inclusive os do Racing esgotaram antes.
E mais uma dúvida: Racing tem alguma torcida em San Juan?
Provavelmente não é tão numerosa como na província de Buenos Aires, Júnior, mas com certeza tem seus milhares, sim. Não que vá se comparar à do Boca, mas ele e os outros dois grandes menos midiáticos (Independiente e San Lorenzo) têm muitos adeptos por todo o país.
No que toca ao Racing, eu mesmo conheci duas torcedoras mendoncinas fanáticas dele, há dois anos... e vale lembrar que as províncias de Mendoza e San Juan são vizinhas.