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Copa Argentina: Boca e Racing festejam as gordas verbas por chegarem à final. E o Boca pode ganhar mais

Sem muito prestígio em sua primeira edição do novo formato, a Copa Argentina oferece aos finalistas um prêmio bastante considerável para realidade do futebol argentino. Por chegarem à finalíssima, Boca e Racing já embolsaram mais de 2 milhões de pesos. O campeão ainda ficará com mais 1,5 milhão. E o Boca Juniors ainda pode ganhar muito mais, já que é semifinalista da atual edição da Copa Libertadores de América.

Com certeza a Copa Argentina ficará ainda mais importante com a tradição que o torneio vai ganhar com o tempo. Mesmo assim, lá na frente, todos vão se lembrar do primeiro campeão do torneio. Uma glória que pode parecer pequena agora, mas que também ela vai ganhar importância com o tempo. Mas, no atual momento, o torneio se faz considerável também por outra situação, a premiação que oferece aos disputantes em geral.

Boca e Racing já faturaram 2,2 milhões de pesos (1 milhão de reais) por chegarem à final. Um deles ainda vai ganhar 1,5 milhão de pesos (680 mil reais) ao ficar com o caneco. Esta soma vem do fato de que a partir dos 32 avos de final, etapa que conheceu a participação dos times da B Nacional e da primeira divisão, o vencedor ficou com 200 mil pesos (90 mil reais). Na etapa seguinte, 300 mil (136 mil reais); nas oitavas-de-final, 400 mil (181,6 mil reais). Quem chegou nas quartas faturou mais 500 mil pesos (227 mil), 300 mil a menos de quem passou às semifinais do torneio (800 mil pesos ou 363 mil reais). E o prêmio foi para todo mundo que chegou a vencer no torneio. O ganhador da primeira eliminatória, bem na faze preliminar faturou 30 mil pesos (13,6 mil reais).

Este fato dimensiona ainda mais a participação de Boca e Racing na finalíssima. A disputa vai ocorrer no dia 27 de junho ou 09 de julho, no estádio Bicentenário, em San Juan. Apenas uma vitória e o campeão vai embolsar mais 1,5 milhão, totalizando uma premiação de 3,7 milhões de pesos (1.680 milhão de reais). Bom para o Racing e bom pra o Boca. Contudo, para os xeneizes, esses valores ainda são poucos, perto do que ainda podem ganhar com a Libertadores. Vejamos.

Por chegar à semifinal da Libertadores, o Boca já faturou 3.465 milhões de pesos ou um equivalente a 1,573 milhão de reais. Se for à final, vai faturar mais 1,2 milhão de pesos, ou 548 mil reais. Mesmo valor que vai receber apenas por estar na finalíssima. Se ficar com o vice, leva mais 2,33 milhões de pesos, ou 1,06 milhão de reais. Se for o campeão, leva 7,7 milhões de pesos, ou 3,5 milhões de reais. Ou seja, se o Boca for o campeão ficará com uma soma total 5,9 milhões de reais, ou aproximadamente 13 milhões de pesos. E isso não é tudo.

Uma vez campeão da Libertadores e o Boca já estará no Mundial da FIFA, no fim do ano. Por participar do torneio, o clube já leva automaticamente 8,8 milhões de reais, ou aproximadamente 19,4 milhões de pesos. Somados os valores pagos pela FIFA, o Boca pode faturar 14,7 milhões de reais, ou aproximadamente 32,4 milhões de pesos apenas se for o campeão da Libertadores. Ou seja, nada mal para um clube que pode pagar uma boa soma de suas dívidas e ainda marcar uma grande diferença econômica frente a seus rivais locais.

Valores gerais da Copa Argentina

Boca e Racing: 2.200.000 pesos (1 milhão de reais).
River e Deportivo Merlo: 1.400.000 pesos (635 mil reais).
Rosario Central, Tigre, San Lorenzo e Atlético Tucumán: 900.000 pesos (408 mil reais).
Sarmiento de Resistencia: 590.000 pesos (267,8 mil reais).
Sarmiento de Junín e Barracas Central: 560.000 pesos (254 mil reais).
Atlético Rafaela, Quilmes, Argentinos Juniors, Olimpo e Belgrano: 500.000 pesos (227 mil).
Atlético Policial e Sportivo Belgrano: 290.000 pesos (131 mil reais).
Sportivo Italiano, Central Córdoba e Excursionistas: 260.000 pesos (118 mil reais).
Arsenal, Patronato, Banfield, Atlanta, Chacarita, Aldosivi, Gimnasia La Plata, Colón, Estudiantes, Independiente e Vélez: 200.000 pesos (90 mil).

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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