Pelas oitava-de-final da Copa Argentina, em Catamarca, o Atlético de Tucumán eliminou o Atlético de Rafaela nos pênaltis, após empate em zero no tempo regulamentar. O Decano foi com sua formação titular, enquanto o Rafaela apresentou uma formação alternativa, já que a preocupação da equipe é com a permanência na elite do futebol argentino. Nos pênaltis, o Tucumán fez 4×3 e já está nas quartas-de-final do torneio. Agora espera pelo vencedor de Racing e Sarmiento de Resistência.
Com poucos torcedores no estádio Bicentenário de Catamarca, o Atlético ficou na obrigação de ganhar, já que além da formação titular, tinha mais torcedores que o rival e teve de fazer uma viagem bem mais curta, já que a província de Catamarca fica próxima de Tucumán. E não deu outra. O Decano tentou impor seu jogo desde o início da partida e acuou “La Crema” no seu campo de defesa. Porém, a equipe se ressente de uma maior criatividade no ataque, problema que é flagrante desde a contusão de “la Pulguita” Rodríguez. Dessa forma, tanto o meio-de-campo quanto o ataque não se entendem e o efeito disso é que os gols não acontecem. Tem sido assim no Clausura, da mesma forma que foi ontem em Catamarca.
Já o Rafaela adotou a tática da defesa como o melhor remédio para a salvação dos pequenos, ou os fracos, como queira. Em momento algum desafiou o Decano no campo de ataque. Além disso, contou com a sorte e com a boa atuação do porteiro Carranza. Quando este não conseguiu ajudar a equipe apareceu a trave para fazer o serviço. De tal forma que o empate ficou de bom tamanho para “La Crema” na primeira etapa.
No segundo tempo o Tucumán deu mostras de sua péssima condição física e não conseguiu criar as mesmas situações de gol dos primeiros 45 minutos. Como o Rafalea tampouco estava interessado em atacar o duelo ficou sonolento duro de assistir na segunda etapa.
À medida que o tempo passava, o Tucumán ficava nervoso em campo, como uma demonstração clara das frustrações em não abrir o marcador. Perdeu Galíndez expulso aos 39 minutos e o técnico Llop, aos 46. Efeito disso foi que em vez de colocar a pelota no chão, o time preferiu a ligação direta, com bolas altas e com pouca direção. De tal forma que o resultado ficou mesmo no zero e a decisão foi para a cobrança de pênaltis. Fernández e Pavetti falharam para o Rafaela e apenas Sebastián Longo para o Tucumán, que ficou com 4×3 e se classificou para encarar ou Racing ou Sarmiento de Resistência nas quartas-de-final.
Formações
Atlético Rafaela: Jorge Carranza; Juan Fernández, Alexis Niz, Francisco Dutari, Hugo Iriarte; Juan Manuel Navarrete (Pablo Gaitán), Germán Rodríguez, Germán Cáceres, Walter Gaitán (Pavetti); Rodrigo Depetris (Filomeno) e Nicolás Capellino. Técnico: Rubén Forestello.
Atlético Tucumán: Esteban Dei Rossi; Alejandro Espinoza, Marcelo Mosset, Eder Mármol (Fondacaro), Edgardo Galíndez; Diego Barrado, Silvio Iuvalé, Sebastián Longo, Néstor Espínola; Santiago Fernández (Palacions) e Daniel Salvatierra (Martìnez). Técnico: Juan Manuel Llop.
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