Na primeira partida da noite, em Salta, o Argentinos Juniors não tomou conhecimento do Racing de Olavarría e venceu por 3×0. Mas em um jogo que deu sono o Bicho não precisou de muito esforço para derrotar um rival que fazia questão de se anunciar como inferior. Foi a equipe pequena que menos lutou até aqui no torneio. Na segunda partida, o Lanús, que levou um ótimo elenco a Salta, foi surpreendido pelo bravo Barracas Central e perdeu nos pênaltis por 8×7, após empate em zero no tempo normal. Pode-se dizer que o Granate não parecia muito disposto a continuar no torneio, pois tem dois outros que são mais importantes. Contudo, não se pode tirar os méritos do Camionero, que lutou bravamente para levar a disputa para os pênaltis. Sua primeira cobrança foi perdida. Mas seus jogadores souberam manter a calma e vencer por 8×7. Um justo triunfo para mais um time “pequeno” que avança na Copa Argentina.
Argentinos Juniors 3×0 Racing de Olavarría
No primeiro encontro da noite, o Argentinos Juniors enfrentou o Racing de Olavarría, time da “Zona Sur”, do Torneio Argentino A. Para não ser surpreendido pelo rival de uma categoria distante, assim como ocorreu com o Boca diante do Ramón Santamarina, o técnico Néstor Gorosito levou a Salta a formação titular do Bicho. Porém, a preocupação pareceu excessiva e deu mostras de que o técnico do Argentinos não tinha do rival sequer o conhecimento que Falcioni possuía da equipe de Tandil. Isto porque a formação conservadora deixava claro que Gorosito estava mais preocupado em marcar o rival que vencê-lo com contundência.
Assim, da formação com 4-3-1-2, o enganche Oberman, por questões meramente circunstanciais era o único que jogava alguma coisa no estádio Padre Martearena. Os demais eram vítimas de um esquema fechado, que não permitia uma maior criatividade e superioridade que seriam comuns no duelo entre um time da elite com outro da terceira divisão argentina. O primeiro tempo deu sono e seria ainda pior, se aos 43 minutos, o Bicho não ganhasse um gol de presente. Após cruzamento fraco de Oberman à pequena área, o arqueiro Torresagasti simplesmente deixou a pelota passar por suas pernas e sobrar para J.J. Moráles fazer 1×0 para o Bicho.
A segunda etapa foi muito semelhante à primeira. Um time sonolento e outro curiosamente pouco interessado na busca da igualdade. O problema é que mesmo que o conjunto de Olavarría não mostrasse nenhuma reação, ainda assim o clube da capital continuava com a mesma formação conservadora. Só que à medida que o tempo passava o time do Argentino A demonstrava uma péssima condição física. Então, Gorosito trocou Basualdo por Peñalba. A equipe melhorou, pois, além de ter um rival cada vez mais cansado, ganhava mais um homem na criação das jogadas. Assim, aos 31, o próprio Peñalba ampliou com um belo gol de cobertura sobre o porteiro Torresagast. Três minutos depois, Pablo Hernández fez ótima jogada e tocou para J.J. Moráles finalizar o duelo com 3×0. Na próxima fase da Copa Argentina, o conjunto de La Paternal vai se deparar com o Aldosivi de Mar del Plata.
Formações
Argentinos Juniors: Nereo Fernández; Gonzalo Prósperi, Miguel Ángel Torrén, Juan Sabia, Sergio Escudero; Germán Basualdo (Peñalba), Matías Laba (Iñiguez), Pablo Hernández; Gustavo Oberman, Juan José Morales e Fabián Bordagaray (Juan Ramírez). Técnico: Néstor Gorosito.
Racing de Olavarría: Pablo Torresagasti; Darío Santilllán (Erramuspe), Claudio Ferreyra, Emanuel Bocchino, Leonardo Vitale; Gastón Valente, David Lorenzo García, Juan Berdun; Gonzalo Abán; Eduardo Scaserra y Fernando Brandan (Ordogoysti). Técnico: Gustavo Romanello.
Lanús 0x0 Barracas Central (7×8)
Na segunda partida da noite, no estádio Padre Martearena, uma grande surpresa. O Lanús foi eliminado da competição pelo Barracas Central, da B Metro. Mesmo levando um time de respeito para Salta, o Granate não conseguiu superar o aplicado Barracas Central. O Camionero jogou uma verdadeira final diante de seu rival da primeira divisão. Segurou como pode e até poderia ter vencido, se tivesse um pouco mais de qualidade no ataque.
Já o Lanús, se deu conta muito tarde de que tinha em campo um adversário que não tomaria um gol facilmente. Quando despertou, se deparou com um rival muito bem armado e distribuído em campo. Ainda que o treinador Gabriel Schurrer modificasse a equipe, com a entrada de Valeri, o Granate dava a demonstração de que não venceria a partida ainda que ela varasse a noite. Mas não somente pelo esforço e dedicação do Barracas, mas também pela clara preocupação do Sul de Buenos Aires em se poupar para as duas outras competições que disputa, o Clausura e a Copa Libertadores de América.
Formações
Lanús: Esteban Andrada; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Carlos Izquierdoz, Gastón Díaz; Guido Pizarro, Diego González, Mauricio Pereyra (Silvio Romero); Juan Neira (Diego Valeri), César Carranza (Santiago Salcedo) e Mariano Pavone. Técnico: Gabriel Schurrer
Barracas Central: Elías Gómez; Emiliano Palacios (Fernando Torres), Néstor Fernández, Jorge Vallejos, Mauro Rubira; Marcos Torres, Norberto Fariña, Alejandro Orfila, Juan Manuel Salto (Gustavo Pastor); Gonzalo Sosa e Jorge González (Lucas Gómez). Técnico: Juan Carlos Kopriva.
Decisão por pênaltis
Lanús:Salcedo: gol; Valeri: gol; Pavone: defendido; Goltz: gol; Romero: gol; Pizarro: gol; Díaz: gol; González: gol; Izquierdoz: defendido.
Barracas: Matos: não converteu; Torres: gol; Marcos Torres: gol; Pastor: gol; Gómez: gol; Fernández: gol; Cano: gol; Fariña: gol; Rubira: gol;
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