A equipe do Aldosivi resolveu fazer uma partida de segurança diante do Independiente. Procurava pouco o ataque e mantinha a maioria de seus homens no meio-de-campo, congestionando-o e tentando fazer o tempo passar. A proposta era a de provocar o adversário. Porém o Rivadávia decisivamente não estava em uma boa noite. Chegava pouco ao ataque e, na maioria das vezes, sequer completava a jogada no campo de ataque. Dessa forma, as emoções foram poucas na primeira etapa. El Tiburón chegou duas vezes; em uma delas levou perigo ao arco de Taborda com Ricardo Villalba. Já o conjunto mendocino chegou uma vez, mas sem causar perigo à meta de José Gullota.
Na segunda etapa, o Aldosivi retornou melhor. Adiantou mais sua marcação e gerou certa pressão para o Rivadávia. Pelo menos até os 15 minutos de jogo; depois o Rivadávia melhorou com a entrada de Lorenzo no lugar de Villafañe. O fato é que as duas equipes finalmente acordavam na cancha. O que foi um presente para os torcedores que até então tinham motivos para uma boa soneca nas arquibancadas.
Pouco a pouco La Lepra foi melhorando e envolvendo o conjunto de Mar del Plata. Aos 24 minutos, Altobelli se aproveitou do corredor deixado nos flancos do Aldosivi e fez 1×0 para o conjunto de Mendoza. O resultado fez o Tiburón partir para o ataque e pressionar o rival de Mendoza. E a pressão foi grande. E surtiu efeito aos 38 com Piñero Da Silva. Depois disso, quem procurou a vitória foi justamente a equipe de Mar del Plata. Pressionou e quase chegou à vitória. Mas o duelo ficou mesmo no empate de 1×1. Nos pênaltis, Ezequiel Lázaro perdeu para o Rivadávia e o Tiburón se classificou para a próxima fase da Copa Argentina.
Formações:
Aldosivi: José Gullota; Roque Vargas (Leandro Aguirre); Ricardo Villalba, Pablo Presentado, Facundo Nasif; Nicolás Bertochi (Piñero Da Silva), Agustín Briones, Mariano Herrón, Ignacio Malcorra; Mauricio Carrasco e Gabriel Rodríguez (Brian Uribe). Técnico: Teté Quiroz
Independiente Rivadavia: César Taborda; Pablo Moroso (Recalde), Leonardo Sánchez, Ezequiel Medina, Judelín Aveska; Santiago Villafañe (Lorenzo), Federico Guerra, Abel Peralta, Ezequiel Lázaro; Jerónimo Neumann (Daniel Cabaña) e Leonel Altobelli. Técnico: Gustavo Zapata
San Martín San Juan 0x1 Sarmiento de Junín
Na segunda partida da jornada dupla, o Sarmiento de Junín surpreendeu o San Martín (SJ), que praticamente jogava em casa e diante de seus torcedores. Depois que levou o gol do Verde, aos 30 minutos do primeiro tempo, por parte de Ramón Abila, foi visível o arrependimento do técnico Daniel Garnero em colocar um time misto em campo. Mas já era tarde. Durante o primeiro tempo o Verde fez 1×0 e poderia ter feito muito mais, tamanho o domínio do conjunto da província de Buenos Aires.
No segundo tempo o Verde tratou de defender o resultado e recuou bastante. Porém, as principais chances de gol foram da equipe “visitante”. A equipe do Sarmiento atuou com muita determinação e mereceu o resultado. Afinal se trata de uma equipe da terceira divisão contra um time que milita no futebol de elite e que praticamente jogava como local e diante de sua torcida. No fim das contas, a vitória do Verde foi um presente para os 200 hinchas que viajaram mais de 1000 Km para prestigiar sua equie. Foi um presente também para o próprio Sarmiento, que levou a partida a sério e mereceu o triunfo em San Juan.
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