No Boca, o técnico Julio César Falcioni tem problemas para chegar ao elenco titular para o clássico. Riqueme e Ervit fazem esforços, através de trabalhos diferenciados, mas ainda são dúvidas. Na defesa, Rolando Schiavi tenta se recuperar da febre que o afastou dos treinos de ontem à tarde. No mesmo setor, Juan Manuel Insaurralde já está praticamente descartado, por problemas no joelho. Matías Caruzzo deverá ocupar a vaga.
“Pochi” Chávez continuará no lugar de Diego Rivero, ainda no departamento médico. O ex-meio-campista azulgrana é um dos focos das críticas e provocações da direção do Ciclón ao Boca Juniors. Tudo começou no início do ano. Diego Rivero e Ramón Díaz não se entendiam e, para resolver o problema, o presidente do San Lorenzo, Carlos Abdo, fez uma proposta ao presidente xeneize, Jorge Ameal, para que as equipes trocassem de meio-campistas. A proposta era de que ao final do empréstimo cada equipe teria a opção de compra e a confirmaria se ficasse feliz com o desempenho do jogador emprestado, a seu serviços (1,3 milhão de dólares cada passe). Porém, para a surpresa geral, Matías Giménez, emprestado ao San Lorenzo, rompeu unilateralmente o seu contrato com o Ciclón ao fim do Clausura.
Além do rompimento ter ocorrido seis meses antes do prazo, o jogador ainda retornou para seu antigo clube, que o recebeu de portas abertas. Como os dirigentes do San Lorenzo avaliaram que a instituição teve grande prejuízo no negócio, solicitou ao Boca que pagasse pela diferença ou devolvesse Diego Rivero a Viejo Gasómetro. Nada disso foi feito pelo clube “de La Ribera”, cujos dirigentes ainda afirmaram que farão valer a opção de compra do passe de Rivero, ao término do empréstimo. “Não contamos com o jogador, nem com o dinheiro e Rivero está jogando no Boca gratuitamente”, afirmou Abdo sobre o tema.
Mas, da parte dos jogadores, nem todos entraram no clima de provocação. Um deles, Néstor Ortigoza elogiou Riquelme e disse que seria melhor para o Ciclón que o enganche xeneize não atuasse domingo na Bombonera. “Se não joga Riquelme é melhor para nós. Para mim ele é o melhor jogador do futebol argentino e, para o Boca, ele é sempre muito importante”, afirmou o volante azulgrana, opinando sobre a indefinição da presença de Riquelme no clássico.
Sobre o jogo, o volante afirmou que “é uma partida muito importante para nosso time e nossa torcida. Tenho fé de que vamos ganhar na cancha do Boca, mas se não ganharmos, vamos continuar lutando no Torneio. O San Lorenzo vai ser candidato, eu já disse isso antes mesmo do início do campeonato. Temos um grupo forte e nunca olhamos para a parte de baixo da tabela”, completou o volante do Ciclón.
Porém, el Turco Asad, assim como Falcioni, também tem dificuldades para chegar aos 11 titulares. Na defesa, não poderá contar com José Luis Palomino, que teve uma contratura no músculo da perna direita, e é dúvida para a partida. A ausência do jogador incentiva Asad a mudar o esquema tático, que passaria a ter três zagueiros. Nos treinos de ontem à tarde, o treinador testou as duas opções, com dois e três homens na zaga, mas não chegou a nenhuma definição.
O clássico ocorrerá no próximo domingo, às 18h10, na cancha do Boca, e ganhou bastante prestígio, depois da queda do River e da consequente ausência do Superclássico entre os milionários e os xeneizes.
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SÓ O RIQUELME FAZ FALTA .
"O clássico ocorrerá no próximo domingo, às 18h10, na cancha do Boca, e ganhou bastante prestígio, depois da queda do River e da consequente ausência do Superclássico entre os milionários e os xeneizes"
Tudo bem, mas é muita pretensão do SinLi (Sin Libertadores) achar que agora seu maior clássico é conosco. Clássico deles é com Huracán, Independiente, esses aí.
pode lembrar, BOCA 2x0 SinLi . com ou sem EL DIEZ