Este mesmo site havia dito o quanto era ilógico que o Boca Juniors retomasse a tradição de vencer o Vélez Sarsfield, mas era algo que a própria tabela embasava. Afinal, antes do apito inicial de Gabriel Favale, os Xeneizes eram lanternas, e o Fortín estava 100%. Eis que o time de La Bombonera se alia a uma disposição sobrenatural, enquanto os visitantes não eram nem sombra do que deveria ser um líder de campeonato. E mesmo que o River tenha se beneficiado com isso, os comandados de Borghi venceram os de Gareca por 2 x 1.
Aos 36 do primeiro tempo, Battaglia abriu o marcador aproveitando que estava ao lado da trave após a cabeçada de Insaurralde. No segundo tempo, a vantagem se ampliou na insistência de Lucas Viatri, em posição duvidosa, aos 21 minutos. Perto do final, Silva descontou de cabeça, e deu emoção a um jogo quase decidido. O empate quase aconteceu num gol contra de Viatri, mas Lucchetti salvou o Boca no reflexo, no último lance da partida.
Crônica do jogo
Ainda que Clemente Rodríguez, Viatri e Chavez tenham voltado ao time titular, não se viu um Boca Juniors com futebol em alto nível. Contudo, na base da disposição digna de quem jogava pela sobrevivência de Cláudio Borghi, os anfitriões chegavam ao ataque com rapidez e contundência superiores a do Vélez Sarsfield. Os ponteiros do campeonato, aliás, jogaram um futebol completamente ao avesso do que o levou a liderança. Sem organização, foram presa fácil para a marcação Xeneize na intermediária do campo.
A mudança de atitude dos donos de La Bombonera se mostrou clara no desempenho de Martín Palermo. Distante das ações nos jogos anteriores, hoje ele se colocava mais a disposição de tudo no meio-campo, mais pelo lado esquerdo. Algo decisivo para deixar a boa defesa Fortinera mais confusa. Graças ao Loco, começou a série de ataques aos 34 do primeiro tempo que só terminaria no gol de Battáglia, dois minutos mais tarde.
Por alguma razão, o Vélez Sarsfield não encontrava nem em Fernandez e nem em Morález criatividade para reagir. Mesmo após a volta dos vestiários, ainda que o Enano arriscasse algumas jogadas individuais e assustasse em cobranças de bola parada, não era suficiente para resolver a falta de organização dos visitantes. Eles simplesmente assistiram enquanto os anfitriões dominavam a posse de bola com tranquilidade.
Qualidade essa que só aumentou após o gol (contestável) de Lucas Viatri, o terceiro dele no Apertura. Ela quase se esvaiu durante os momentos finais de jogo, após o cabeçazo de Santiago Silva, graças a uma boa subida de Papa (sem Clemente para se opor a isso). Emoção “a la Boca” até o quase gol contra do mesmo Viatri que ampliou a vantagem. Mas tranquilidade, ainda que moderada, foi a principal conquista do Boca ao vencer os ex-líderes do Apertura. O River agradece, mas Cláudio Borghi agradece ainda mais.
BOCA JUNIORS: Lucchetti; Cellay, Caruzzo e Insaurralde; Clemente Rodríguez, Battaglia, Medel e Gimenez; Chavez (Escudero); Viatri e Palermo. DT: Claudio Borghi.
VÉLEZ SARSFIELD: Montoya; Cubero, Tobio, Sebá Dominguez e Papa; Augusto Fernandez, Somoza, Zapata e Maxi Moralez; Martínez e Santiago Silva. DT: Ricardo Gareca
Próximos jogos: Vélez x River; Boca x San Lorenzo
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