Conmebol volta atrás e Tigre volta a sonhar com vaga na Libertadores
A Conmebol decidiu colocar como sem efeito a decisão para que equipes rebaixadas ou de divisões inferiores não joguem os torneios internacionais nos quais ela disputa. Desta maneira, campeãs de hipotéticas Copas, que dão uma vaga para Libertadores da América ou Copa Sul-Americana ainda poderão ter um alento para os torneios irganizados pela Conmebol.
Quem comemora tal oportunidade é o Tigre. A equipe do norte da província de Buenos Aires venceu a partida de ida das semifinais da Copa da Superliga por 5×0 contra o Atlético Tucumán e está com uma vaga praticamente assegurada para a decisão. Isso manteria o sonho da equipe em disputar a Libertadores no ano que vem.
Para disputar o torneio continental, o Tigre precisa ser campeã contra Boca ou Argentinos Juniors. Caso não conquiste, a vaga irá para o Argentinos Juniors, já que Atlético Tucumán e Boca Juniors já possuem vaga para a Libertadores 2020. Isso porque o regulamento da Superliga assegura vaga para uma equipe que foi rebaixada somente em caso de título e não de vice-campeã.
Tanto a AFA quanto a CBF entraram com reclamações junto a Conmebol pedindo uma postura e tempo para adequação de seus respectivos calendários. Isso porque ambas as entidades possuem em seus regulamentos possibilidade de vaga através de suas copas nacionais. Postura que deu resultado.
O Brasil é o país que mais vezes teve equipes que não eram da elite disputando a Libertadores: Criciúma (1991), Santo André (2005), Paulista (2006) e Palmeiras (2013). Além dos brasileiros, o Jorge Wilstermann, da Bolívia, jogou a Libertadores de 2011 estando na segunda divisão, fato igual ao do Santiago Wanderes, do Chile, que jogou a edição de 2018 estando na Primeira B.
A Conmebol aproveitou, no documento emitido nesta quarta-feira, reunir diretores de competições das associações membras para discutir o calendário de competições de 2020 e os métodos de classificação das edições de 2021, desistindo de uma decisão autocrática.
