Com Banfield recebendo o Rafaela, às 19h10, e Unión recebendo o Argentinos, às 21h15, inicia hoje o atípico Torneio Apertura/2011, depois do rebaixamento do River, e da virada e revirada de mesa. Vélez e Estudiantes foram os últimos campeões do futebol argentino. Agora, o Fortín parte como um dos grandes favoritos, enquanto o Pincha tenta se acertar para continuar como uma das grandes equipes da história recente do futebol local. Com muitos problemas com os promédios, San Lorenzo, Racing e Boca iniciam a atual temporada disputando um outro campeonato: o da promoción.
Embora tenha perdido jogadores importante, como Rick Álvarez e Maxi Morález, o Vélez, atual campeão do Clausura, manteve a base do seu ótimo plantel e tem tudo para brigar forte pelo terceiro título da gestão de Ricardo Gareca, o treinador com maior continuidade no futebol de elite argentino da atualidade. O elenco ainda conta com a categoria e experiência de Sebastián Domínguez, Fabián Cubero, Víctor Zapata, Juan Manuel Martínez, Santiago Silva e David Ramirez, entre outros.
No Estudiantes, o grande retorno foi o do técnico Miguél ángel Russo. O elenco que tem em Juán Sebastián Verón seu maior destaque, conta com os retornos de Christian Cellay e Mauro Boselli, além das incorporações de Justo Villar (melhor goleiro da Copa América) Facundo Coria (campeão com o Bicho em 2009) e José Luis Fernádez e Mariano González (Racing), entre outros.
Boca e Racing, que também somaram incorporações importantes, lutaram pelo título com olhar direcionado também ao rebaixamento e às campanhas dos quatro clubes que subiram, uma vez que se esses times fizerem uma boa campanha complicam ainda mais a vida dos dois grandes da Capital.
Sem Martín Palermo, o seu maior goleador histórico, os xeneizes se reforçaram com bons nomes, como Agustín Orión, Rolando Schiavi, Darío Cvitanich e Franco Sosa. Quanto ao Racing, que tem novamente o comando técnico de Diego Simeone, somou ao seu plantel os nomes do goleiro Sebastián Saja e do meia Agustín Pelletieri. Porém, aguarda o retorno do colombiano Giovanni Moreno, que sofreu uma lesão nos ligamentos.
Correndo por fora, na disputa pelos melhores postos, o Independiente apresenta Gabi Milito como a sua principal novidade. Além do ex-zagueiro do Barcelona, o Rojo apresenta ainda Osmar “El Malevo” Ferreyra, Gino Clara (ex-Huracán) e o goleador colombiano Marco Pérez, de boa passagem pelo Gimnasia y Esgrima La Plata.
Entre os grandes, o San Lorenzo é a equipe que começa com menos pretensões, em razão de sua corrosiva crise econômica. Ainda assim, trouxe alguns bons reforços, como Enzo Kalinski (Quilmes), Gabriel Méndez (Banfield), Emanuel Gigliotti (All Boys) e Bernardo Romeo, um ídolo do Ciclón, que retorna ao clube para encerrar carreira, como jogador de futebol. No clube, a aposta é no técnico Omar Asad, que precisará administrar um plantel sem muitas variações, com o objetivo principal de fazer a instituição de Boedo não seguir o caminho do River Plate.
Com exceção dos ascendidos, Boca (100 pontos), San Lorenzo (99) e Racing (98) só superam o Olimpo de Bahía Blanca (48) e Tigre (82) na tabela do descenso.
Fique de olho nos pequenos
Lanús e Godoy Cruz e Argentinos Juniors entram no Apertura com toda a pinta de que disputarão o título. O Granate foi o vice-campeão do Clausura e mesmo com a iminente saída de Valeri, conta com a contratação de Pavone e a possível chegada do ótimo Juan Neira (Gimnasia). Quanto ao Godoy Cruz, não tem o mesmo elenco da temporada passada, já que perdeu importantes jogadores, como Carlos Sánchez e Martín Aguirre. Mas em Mendoza, todos apostam que isso não será problema, e alegam que a base do Tomba é capaz de repor a qualidade perdida na equipe, com a saída principalmente de Sánchez. No Argentinos Juniors, a preocupação é reequilibrar o elenco, depois da baixa de jogadores importantes, como Juan Mercier, Santiago Gentilleti e, um pouco antes, Franco Niell e o arqueiro Navaro. A principal contratação é do zagueiro colombiano Jefferson Hurtado.
All Boys, Arsenal, Banfield, Colón de Santa Fe, Newell`s Old Boys e Tigre, todos, estão numa situação parecida na balança de perdas e ganhos de novos jogadores. A pretensão para esses clubes é, no mínimo, a classificação à Copa Sul-Americana. Seus principais reforços foram Matías Pérez García (All Boys), Guillermo Burdisso (Arsenal), Cristian Luchetti e Walter Acevedo (Banfield), o uruguaio Javier Chevantón (Colón) e Ricardo Noir (Newell`s), Carlos “Chino” Luna e Ezequiel “Lechuga” Maggiolo (Tigre). Já suas principais baixas foram Gigliotti (All Boys), Enrique Bologna (Banfield), Joaquín Larrivey (Colón), Schiavi e Marcelo Estigarribia (Newell`s).
Dos quatro clube que subiam, Unión, Belgrano, San Martín (SJ) e Atlético Rafaela, o que aparece com melhores chances é o Pirata, que não teve baixas importantes em seu elenco e manterá César Pereyra, Franco Vázquez, Guillermo Farré, entre outros. Além disso, contratou Andrés Silvera, Alejandro Lembo e Esteban González. Porém, o Rafaela, que perdeu bons jogadores, foi um dos que mais contratou para o Apertura, em um total de oito jogadores até aqui. Alguns dos contratados veem para aumentar o poderio da equipe, enquanto outros foram contratados para cada uma das posições em que houve baixa no elenco, o que demonstra que o fator “organização” segue forte em La Crema.
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com o futebol apresentado pelos titulares, acho que o Boca terá chances de voltar aos títulos. porém, tudo dependerá de um nome : Riquelme.
se Roman joga, o time joga. sem el 10, o time é outro.