Com uma estreia pífia, o Boca mostrou toda a desorganização tática e falta de força em campo, e acabou caindo diante de um bem postado Quilmes, que perdeu a chance de golear por mais e goleou apenas por 3 a 0, com uma excelente apresentação de Cauteruccio e Caneo.
Sem Riquelme, com Orión machucado e estreando uniforme novo, a equipe de La Ribera entrou em campo para a estreia no Torneio Inicial 2012, ainda apresentando os mesmos problemas da última temporada: lentidão e falta de profundidade, algo que piora muito quando leva a campo dois noves de ofício, coisa que só passa pela cabeça de Julio Cesar Falcioni e Claudio Borghi.
Como o Cervezero não tem nada com os problemas do adversário, tratou de mostrar futebol e pressionou o Boca logo no início conseguindo abrir o placar logo aos 11 minutos com Cauteruccio, que aproveitou erro da defesa e recebeu rebote em posição duvidosa, arrematando sem chances para o bom Ustari.
O Boca apanhava em campo, mas da bola, da falta de criatividade e da carência de um atacante que partisse para as laterais e abrisse o jogo. Para a sorte do Boca, Santiago Silva agrediu Sebá Romero após sofrer falta e não estará na próxima partida. Obviamente que, com um jogador a menos, a equipe teve que correr mais, mas ainda assim sem Silva, o Boca parece melhor, e como prova disso, se soltou mais em campo.
Além de todos os problemas a equipe Xeneize ainda tinha contra, o apito de Pitana, que não cobrou um pênalti claro em Viatri e deixou de apontar várias faltas a favor da equipe de La Ribera.
Após o gol e a expulsão do ‘Cone’ Silva, a equipe da casa recuou perigosamente, mas descia com velocidade em contra-ataques esporádicos, e quase ampliou com Cauteruccio aos 38 da primeira etapa e aos 43, quando em posição irregular, abusou do preciosismo e demorou uma era o que resultou na saída providencial de Ustari que atrapalhou o atacante no que seria o gol certo.
Clemente ainda arriscou a última do primeiro tempo e quase surpreende Tripodi, mas era o fim de um primeiro tempo de poucos bons momentos para os Xeneizes e uma regular partida do Cervecero que seguia na frente.
A segunda etapa começou com a equipe da casa mostrando mais vontade e por vezes deixou de ampliar o marcador. As descidas de Caneo e Cautericcio faziam estragos na defesa Xeneize que se tivesse apenas a defesa como problema poderia sorrir. Desorganizado, sem meio campo, e sem jogadas laterais, o Boca seguia perdido em campo, esperando por um milagre que parecia não ter data certa para acontecer.
Quando Falcioni se lembrou de Gaona Lugo, levou o segundo gol. Aos 16 minutos da segunda etapa, após uma lambança da defesa que assistiu Cauteruccio servir Caneo, este passou pelos marcadores com facilidade e cruzou para Pablito Garnier bater no contra pé de Ustari que nada pode fazer.
Após o segundo gol Cervecero, a partida caiu mais ainda e poucas boas chances aconteceram, como o bom chute de Clemente que Tripodi espalmou para escanteio, mas era pouco. Ustari ainda salvou o boca em outras oportunidades, no entanto, não conseguiu impedir que Cauteruccio empurrasse mais uma para dentro das redes Xeneizes.
A julgar pela estreia do Boca no novo torneio argentino, o Boca terá muitas dores de cabeça, graças a seu teimoso treinador, Julio Cesar Falcioni, que insiste em colocar jogadores que não jogam pelo clube, deixando no banco alguns nomes novos como Gaona Lugo, Franco Fragapane, Nicolás Blandi e Nicolás Colazo.
O Quilmes jogou bem, mostrando estar ligado e aproveitou todas as oportunidades que teve. A mão de Omar De Felippe é vista na formação em campo, e a dupla Cauteruccio e Caneo ainda dará muito trabalho no decorrer do torneio.
Quilmes: Emanuel Trípodi; Ismael Quilez (Jorge Serrano), Wilfredo Olivera, Joel Carli, Ernesto Goñi; Pablo Garnier (Leandro Díaz), Juan Manuel Cobo, Sebastián Romero; Miguel Caneo; Martín Cauteruccio e Facundo Diz (Jacobo Mansilla). DT: Omar De Felippe.
Boca: Oscar Ustari o Sebastián D’Angelo; Franco Sosa, Rolando Schiavi, Matías Caruzzo, Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma (Gaona Lugo), Leandro Somoza, Walter Erviti (Sanchéz Miño); Cristian Chávez (Cristian Alvarez); Lucas Viatri y Santiago Silva. DT: Julio César Falcioni.
Estádio: Centenario José Luis Meiszner
Cartão Amarelo: Sebastian Romero, Juan Manuel Cobo, Wilfredo Olivera (QUI); Pablo Ledesma, Rolando Schiavi (Boca)
Cartão Vermelho: Santiago Silva (Boca)
Árbitro: Néstor Pitana
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Torcedores xeneizes, apertem os cintos. O semestre promete ser turbulento.
FORA FALCIONI!!!
Calma, Igor.
O time chegou estafado fisicamente da excursão às terras do Hugo Tinha que ser o Chávez.
E teve um pênalti escandaloso em cima do Viatri no primeiro tempo.
Não vai atrás dos Olés da vida. Eles querem o Palermo, amiguinho do Angelici e do Macri.
Ou o Maradona.
O remédio pode ser bem pior.
Mas o Falcioni perdeu moral com o elenco naquela briga com o Román na Venezuela.
Não dá pra descartar uma entregada pro Racing na Copa Argentina.
Se bem que o Racing às vezes se complica sozinho.
Consolo do dia: um bostero ganhou a primeira medalha da Argentina. Valeu, Del Potro!
EU VÍ A DISPUTA PELO BRONZE E COMEMOREI MUITO ÍGOR !
O Del Potro mereceu bastante mesmo. Já havia feito um jogaço contra o Federer, nas semis.
Voltando ao assunto Boca, será que os jogadores seriam capazes de entregar a Copa Argentina??!!??
Fica a dúvida.
Sendo apenas um jogo, não creio nisso.
Uma dúvida minha. Se o Boca vencer a Copa, vai a Sulamericana? já que disputou a Libertadores, não sei um time ainda pode disputar as duas, como há alguns anos.
Vai sim, Igor. E pega o Independiente de cara.
Se bem que, com o elenco que temos hoje, não sei se seria uma boa participar de 2 competições, embora seria ótimo ver o Boca em mais uma competição internacional.
Vamo BOOCCAAA!!!