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Com dinheiro, sem artilheiro

sand[1]Dentre os 20 esquadrões que habitam a elite do futebol argentino, nenhum deles mostrou a regularidade nas disputas por títulos nacionais e a competência no planejamento que o Lanus mostrou. Nem mesmo Boca e River conseguiram brigar no topo da tabela por tanto tempo, e sequer tiveram a capacidade de reposição de peças importantes.

Mas a partir da venda de um dos pilares das recentes boas campanhas, os Granates agora terão que provar mais do que nunca a excelência de sua adminstração. José Sand pegou o tapete voador rumo ao mundo árabe e não será mais a referência artilheira da equipe de Luis Zubeldía.

Por um lado a transação foi genial. Conseguir US$ 10 milhões num jogador de quase 30 anos não é nada fácil. Sem contar que para os padrões argentinos, este valor é uma fortuna.

Porém, olhando pelo lado esportivo da coisa, pode ser um desastre. Sand nãosand[2] era só um ‘fazedor’ de gols, também cumpria uma função tática vital para Zubeldía. Era uma referência na área para ofensivas pelas laterais executadas principalmente por Ledesma, além da garantia que dava aos tão usados contra-ataques de terminar nas redes.

Os outros jogadores de frente a disposição do Lanús são todos muito bons, é verdade. Contudo, se não correrem atrás de outro centroavante que pelo menos cumpra a mesma função do Pepe Sand, o sucesso do clube grená pode não vir nessa temporada.

Rodrigo Vasconcelos

Rodrigo Vasconcelos entrou para o site Futebol Portenho no início de julho 2009. Nascido em Buenos Aires e torcedor do Boca Juniors, acompanha o futebol argentino desde o fim da década passada, e escreve regularmente sobre o Apertura, o Clausura e a seleção albiceleste

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