Depois do fiasco na Copa América, com atuações abaixo da média, a Seleção Argentina voltou a campo. A esperança era de novos ares. Mas, mesmo com novo treinador, um time remodelado, os problemas das gestões anteriores continuaram expostos. A boa notícia foi mais uma boa atuação de Messi com a Argentina, na vitória por 1-0 sobre a Venezuela.
O time argentino, todavia, não teve vida fácil. Viu uma forte marcação dos venezuelanos, que a cada dia se credencia como um dos favoritos a uma vaga no Mundial 14’, nas eliminatórias que se iniciam no mês que vem. Isso sem contar a boa atuação dos atacantes na segunda etapa, onde em determinados momentos, mereceu a vitória em Calcutá. .
A Argentina também mostrava bem na marcação. Assim como no Estudiantes, Sabella armou um time que marcava bem no meio campo, ajudando, e muito os defensores, ainda frágeis em relação há décadas anteriores. No ataque, Lionel Messi era um show a parte. Além de jogar bem – cansou no final, é verdade – era alvo de ovação por parte dos indianos a cada toque na bola.
As melhores chances foram criadas justamente pelo jogador do Barcelona. Armou muito, arriscou em inúmeras oportunidades, mas não foi desta vez que o Melhor do Mundo entrou no grupo dos 10 maiores goleadores da Seleção – está a um gol de Mario Kempes, que tem 20 gols. Se ele não marcou, foi importante para a vitória. Arriscou um chute na entrada da área que gerou o escanteio, aos 24 minutos do segundo tempo. Na cobrança do corner, um minuto depois, mandou na cabeça de Otamendi, que cabeceou forte e fez o único gol da partida.
Ainda é pouco para dizer se a Argentina tem salvação. Romero, mais uma vez, foi bem no arco argentino. Os defensores ainda precisam ter um pouco mais de segurança. Zabaleta e Rojo não comprometeram, mas deixaram espaços nas alas. Demichelis e Nico Otamendi tentam se redimir após o Mundial 10’. Ricky Alverez e Lucho Gonzalez ainda estão longe de serem titulares, com toques refinados ao excesso. Pastore entrou bem, assim como Aguero. Dí Maria ainda continua devendo e Higuaín está longe de ser o matador tão esperado pelos argentinos. Enquanto isso, segue a Messidependência.
Na próxima terça-feira, a Argentina encará a Nigéria, em Bangladesh, no último amistoso com data FIFA antes da estréia nas Eliminatória Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2014, já que haverá os jogos da Copa Roca contra o Brasil nos dias 14 (em Córdoba) e 28 de setembro (em Belém), somente com atletas que atuam no País.
httpv://youtu.be/IENm-KI6JP8
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Concordo plenamente com algumas análises do texto.Existem alguns problemas de ordem técnica nos grupos que a seleção vem montando que são perceptíveis a todos que acompanham futebol.
O que mais me deixa indignado é o fato de nenhum treinador conseguir montar um time forte ao ponto de voltar a sermos competitivos internacionalmente.
Se a seleção argentina depender somente de Messi,ela não chegará a lugar nenhum.Não há como centralizar o jogo em um único jogador,ele precisaria ocupar todos os espaços do campo simultaneamente,o que é impossível.
As pessoas que dirigem o futebol argentino precisam entender que a chave do sucesso para Messi brilhar no Barcelona está inicialmente na sua genialidade para desequilibrar individualmente e na capacidade de leitura de jogo que o permite desenvolver situações diferentes a todo instante.
Eu não consigo entender porque Valeri,Banega,Pastore,Aguero e Messi podem jogar juntos como titulares,se eles são aquilo que temos de melhor tecnicamente.
Guardiola mostrou ao mundo que não há o que inventar no futebol além de utilizar os melhores em cada função e extrair ao máximo de cada jogador no aspecto tático.
Por isso devemos abrir mão de Higuain,Di Maria,recuar Mascherano para a defesa porque ele é excelente marcador e não precisa passar do meio campo com a bola,lá atrás ele é um fenômeno.
Para mim,há muitas outras coisas a serem feitas além disto que sugiro,mas é que não vejo necessidade para mantermos tanta gente jogando abaixo do nível ideal para uma seleção que quer voltar a ser protagonista.
Torço para que as coisas mudem,mas sei que é início de trabalho e que muita coisa deve acontecer,só não sei se para melhorar o que está posto ou para piorar o que está ruim.
Maior problema nessa seleção é MOVIMENTAÇÃO! Não existe ímpeto nos jogadores não tem qualidade de passe e velocidade para tabelas, abrir jogo e coisas básicas do futebol.
Mudar de técnico para não mudar nada na seleção?! Mesma formação, idéia (nenhuma) e Messi terminando exausto porque precisa fazer função de todo mundo para todo mundo.
Messi não precisa da melhor seleção do mundo para fazer a diferença, ele só precisa de uma equipe encaixada.
Temos um time que troca muito pouco de posicionamento em campo,isso é fato mesmo.Quando um treinador tem jogadores com essas características é ótimo,mas se não tem ele deve pedir essa alternância de posicionamento já na proposta tática,visto que hoje os espaços estão muito reduzidos e que só Messi com a sua capacidade de transpor os marcadores não é suficiente.
No Barcelona,os homens de meio campo e ataque trocam constantemente de posição,por isso também e pela grande capacidade técnica que possuem,é muito difícil marcar a equipe do Barcelona.
O Barcelona tem o modelo de como se deve jogar futebol,cabe a nós,com as características dos melhores homens que temos,tentar montar um similar,mas sem imitar um 4-3-3 que agora somente eles podem usar e que eu não arriscaria na Argentina.
É isso...