O cenário é um dos piores possíveis e um dos menos imaginados por muitos, tempos atrás: os clubes argentinos têm sido meros coadjuvantes na Libertadores de América.
Pelo Grupo I, o Boca Juniors vai entrar em campo na próxima quarta, dia 27 de fevereiro e já sob forte pressão pela vitória. Isto porque os xeneizes começaram levando um show de bola do Toluca, em plena Bombonera. Agora, a equipe de Bianchi vai precisar vencer o Barcelona, em Guayaquil. Não bastasse o rival ser um dos melhores do grupo, o próprio Boca Juniors parece ser a presa fácil e inferior que todos os rivais da chave querem tirar uma casquinha. Caso perca em Guayaquil, o Boca corre riscos seríssimos de ser eliminado da Copa ainda na fase de grupos.
A situação é bem parecida para o Tigre. Na primeira rodada, perdeu para o Libertad, em plena Victoria. Agora, vai ter de ir ao Peru encarar o Sporting Cristal, rival que também precisa se reabilitar na competição, pois perdeu como visitante para o Palmeiras, em São Paulo. O cotejo ocorre na próxima quinta-feira, dia 28 de fevereiro.
Parecida com a de Boca e Tigre é a situação do Arsenal de Sarandí, mas com uma diferença. O Viaducto perdeu na estreia para o The Strongest, mas nas alturas do Altiplano Boliviano. Agora, o Arse recebe o forte Atlético Mineiro na cancha Grondona. Contudo, se por um lado joga em casa, por outro vai se deparar com um dos favoritos ao título da competição.
Veléz e Newell’s estão em situação um pouco melhor, mas não muito cômoda. Ambas as equipes fizeram duas partidas e contam com uma vitória e uma derrota.
O Vélez perdeu na estreia para o Emelec, em Guayaquil, por 1×0. Porém, na rodada seguinte venceu o Deportes Iquique por 3×0 e sobrou futebol para os olhares do público que apoiou a equipe no José Amalfitani. A partida-chave é justamente a de logo mais, no Centenário de Montevidéu. O Fortín vai se deparar com um dos gigantes do continente, o Peñarol. Se perder, pode complicar muito os planos de classificação, pois o Grupo IV é uma espécie de grupo da morte da competição.
Assim como os fortineros, o Newell’s também precisa vencer. Após a feliz estreia na qual venceu o Olimpia por 3×1, em Rosário, a Lepra foi derrotada pelo “fraco” Deportivo Lara, na Venezuela. Diferentemente do Vélez, o NOB não será visitante, mas anfitrião na rodada. Vai receber a Universidad de Chile, em Rosário. Convém que vença, pois além de se deparar com a própria La U, na quarta rodada, fará apenas uma apresentação em casa nos três últimos jogos do Grupo VII.
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