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Casa de dirigente do River Plate foi alvo de atentado na madrugada desta quarta-feira

Daniel Mancusi, diretor do River Plate, teve sua casa alvejada nesta madrugada de quarta-feira, por volta da 1h. Segundo o periódico televisivo ‘Muy Temprano’ do canal argentino C5N, um coquetel molotov foi atirado contra a casa do dirigente que é um dos aliados de Daniel Passarella.

O fogo foi logo contido pelos bombeiros e ocorreram apenas danos superficiais no portão de entrada da casa de Mancusi, situada no bairro de Villa Urquiza. “Estou muito triste por tudo o que está se passando. Creio que não merecemos este tratamento por parte da sociedade em geral. Estamos no clube para ajudar e lamentavelmente tivemos a desgraça que o clube tenha caído de categoria”, disse o dirigente.

Mancusi, que trabalha no clube há 15 anos, admitiu que tem recebido ameaças por telefone desde a partida contra o Racing, no dia 30 de abril: “Estou muito preocupado, esperava que isso jamais ocorresse. Acho que tinhamos que ter mais respaldo do estado”. Segundo o dirigente da equipe de Núñez, uma lista com os nomes e endereços dos dirigentes tem circulado na Internet. “Acredito que o atentado que sofri não deva ser produto de um torcedor do River, mas se acreditam que estou menos triste que eles estão equivocados. Vou desde os seis anos ao estádio”, finalizou.

Em entrevista concedida ao programa pela manhã, o diretor se esquivou de todas as perguntas feitas sobre a atual situação sobre clube.

A entrevista de Passarella ainda rende

A emissora também repercutiu a entrevista de Daniel Passarella para o canal ‘ESPN’, na qual o dirigente atira para todos os lados, culpando José Maria Aguilar e Julio Grondona. No entanto, o presidente do River disse não poder provar nada e mais foi além: disse que jogar a B seria melhor economicamente do que jogar a primeira divisão.

Passarella acredita que os gastos na B Nacional serão menores e que a entrada do River no torneio seria positivo, uma vez que dessa forma poderiam ocorrer mudanças na categoria. E voltou a ressaltar dois pontos importantes: sua renúncia e mudanças na AFA.

O presidente do “Millo” comentou: “Temos a pior oposição da história do River (…) por isso digo que os torcedores não devem se enganar. Assumo a responsabilidade pelo descenso. Agarro a bandeira e não vou sair do clube. Se olharmos as enquetes veremos que 73% de culpa é de Aguilar; outros tantos os demais e Passarella”. Sobre as mudanças, Passarella foi objetivo: “Estou pedindo mudanças. Para mim, Grondona tem que ir embora”.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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