Borghi: “Nunca imaginei um começo como esse”
Três jogos e apenas um ponto. Um começo assim tão ruim assim não acontecia desde 2001, no Apertura daquele ano,quando o Boca perdeu um clássico para o San Lorenzo e para o Belgrano de Córdoba, além de um empate magro contra o Colón. Para a esperança dos mais supersticiosos, naquele ano o clube conseguiu se recuperar e ficou entre os primeiros colocados.
Mas a situação deste ano é muito mais complicada. Não é a toa que o técnico Claudio Borghi já admitiu que pode deixar o Boca Juniors após um novo tropeço, contra o Vélez Sarsfield, na próxima semana, em plena Bombonera. “Boca é a equipe mais popular da Argentina e não ganhar é muito complicado. As derrotas geram impotência. A próxima partida, contra o Vélez, será determinante para o meu posto”.
E a decisão do treinador deve-se justamente pelo fato do clube ter passado por dois campeonatos distintos, lutando para não ficar na ponta de baixo da tabela. Hoje, o Boca está na penúltima colocação, o que deixa o torcedor irritado. “Entendo a postura do torcedor. É um processo complicado, mas as vezes a camisa do Boca pesa duas toneladas.
Segundo o próprio treinador, uma semana de trabalho para reavaliar o grupo é pouco, mas que fará de tudo para que possa tirar o time da atual situação e, principalmente, não perder o seu cargo. “Não conseguir vencer deixa tudo muito complicado. Tem que reavaliar tudo até o próximo fim de semana, num curto período de tempo, o que não é simples. Não tem explicações porque ainda não ganhamos”.