Logo nos primeiros segundos de partida o Boca foi para cima explorando o lado direito e quase chegou ao primeiro gol. Mouche recebeu na intermediária e partiu para a linha de fundo centrando a bola, Blandi esperava para finalizar na pequena área, mas a defesa cortou o que seria o primeiro gol da noite.
Tocando a bola e buscando espaços, a equipe Xeneize logo viu que o caminho era pela esquerda e por ali buscava jogadas de linha de fundo através de Pablo Mouche, que se movimentava bem.
Depois de um início quente a partida perdeu o brilho e só aos 27 minutos voltou a ter emoção, depois de uma bola perfeita de Román para Nicolás Blandi, que chutou para o gol, mas viu sua tentativa parar no arqueiro Forero, que salvou gol certo. Dois minutos depois Blandi acertou o tiro, mas estava em posição irregular.
Entre o minuto 28 e 33 a partida praticamente pegou fogo com as duas equipes desperdiçando várias chances.
Primeiro o Zamora com Torres aos 28 minutos, que isolou na cara do gol. No minuto seguinte Blandi partiu sozinho pela direita e chutou fraco para o gol. Na resposta da equipe venezuelana Yanes tentou encobrir Sosa que pegou facilmente e armou contra-ataque que culminou com uma boa jogada pela esquerda mas que Rivero. Sozinho na cara do gol chutou rente a trave, perdendo a chance de abrir o marcador para o Boca.
Na outra partida da noite o Fluminense ia vencendo o Arsenal e o Boca agora precisava da vitória para ser o melhor segundo colocado do torneio e se livrar de adversários indigestos nas oitavas de final. A torcida empurrava e a dupla Blandi e Mouche se movimentava incansavelmente na frente buscando o gol que traria o alívio a torcida da casa.
Aos 42 minutos do primeiro tempo, a chance mais clara para o Boca que viu Blandi desperdiçar após bater com muita raiva e força a bola que saiu tirando tinta do poste direito. Era jeito e não força, e assim a partida foi empatada para o intervalo.
A segunda etapa começou com o Boca jogando com o freio de mão puxado, buscando menos o ataque e quando o fazia encontrava o grupo venezuelano todo plantado atrás, se defendendo como se fosse a fina l da Copa.
Após três boas chegadas do ataque Xeneize, com Chávez, Mouche e Sosa, a partida voltou a ficar movimentada, com os dirigidos de Falcioni tentando mais e buscando mais o gol, que parecia não ter espaço no placar da noite.
Mas aos 22 minutos do segundo tempo, uma bola centrada na área do Zamora, Sergio Araujo que entrou por Mouche, ajeitou a bola com uma jogada de vôlei estilo “manchete”, Blandi aproveitou e gambeteou na frente do arqueiro que caiu para o lado esquerdo e viu a bola entrar na direita. Era o gol que dava alívio ao plantel Xeneize, que ia conseguindo a segunda colocação no grupo 4, e ia seguindo como segundo melhor colocado no torneio.
Porém, em menos de três minutos veio o segundo gol Xeneize em bela jogada pela direita que começou com Román que viu a descida de Franco Sosa pela linha de fundo e centrou para a área. Araujo escorou e Román bateu deslocando o arqueiro venezuelano, colocando o segundo gol no placar para os donos da casa. E ao mesmo tempo o Arsenal fazia o gol de empate contra o Fluminense dando ao Boca a primeira colocação no grupo quatro, o que possibilitaria ao grupo Xeneize uma melhor colocação entre os primeiros colocados.
A partida seguia definida em La Bombonera e em Sarandí um pênalti para a equipe carioca foi marcado, mas desperdiçado por Thiago Neves, que foi comemorado como se fosse um gol do Boca.
Mas próximo ao fim outra cena inusitada aconteceu no estádio Xeneize, quando no final da partida em Sarandí, o Fluminense venceu no último minuto com um gol de Rafael Moura e a Bombonera ficou muda, como se oBoca estivesse perdendo o jogo.
Ao final da partida em La Bombonera a torcida voltou a cantar e agora, já sabendo que a sua equipe de coração iria para a fase de oitavas como o melhor segundo colocado do torneio. Uma partida na qual o Boca não jogou bem, mas o suficiente para ganhar.
Boca: Sebastián Sosa; Franco Sosa, Matías Caruzzo, Gastón Sauro, Juan Manuel Sánchez Miño; Cristian Chávez (Gaona Lugo), Cristian Erbes (Pablo Ledesma), Diego Rivero; Juan Román Riquelme; Pablo Mouche(Sergio Araujo) e Nicolás Blandi. DT: Julio César Falcioni.
Zamora: Álvaro Forero; Nelson Semperena, Jaime Bustamante, Moisés Galezo; Dollbys Rodríguez, Luis Vargas, Oscar Noriega, Laynecker Zafra; Josmar Zambrano (Cesar González); Gabriel Torres e Luis Yanez (César González). DT: Julio Quintero
Árbitro: Raúl Orosco (Bolivia)
Cartão Amarelo: Luis Yanes, Dollbys Rodríguez, Luis Vargas, Nelson Semperena (Zam); Pichi Erbes (Boca)
Cartão Vermelho: Dollbys Rodríguez (Zamora)
Estádio: Alberto J. Armando
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Correção: Thiago Neves desperdiçou a cobrança de pênalti, não o Deco.