Com o mesmo futebol econômico que trouxe o título do Apertura 2011, o Boca Juniors conseguiu se impor nos Superclásicos de verão. O fato de usar um time misto fez do River Plate um rival mais perigoso em campo, e até superior no volume de jogo ofensivo. Mesmo assim, não foi suficiente contra a eficácia dos comandados de Falcioni, pois só precisaram aproveitar uma chance com Pablo Mouche para vencer por 1 x 0 em Mendoza e faturar a Copa Luis Nofal.
Infelizmente, para o início de temporada de ambos os times, dois jogadores importantes sairam de campo lesionados. Do lado Millonário, David Trezeguet sentiu o músculo da perna esquerda sozinho, sem se chocar com outro jogador, logo aos 10 minutos. Já mais perto do fim do primeiro tempo, Schiavi sofreu com um golpe no joelho e nem chegou a voltar dos vestiários. Dois possíveis problemas antes do começo da Libertadores e da Nacional B.
Sobre o clássico, começou com as duas equipes tendo problemas no último passe, antes de conseguir boas chances de gol. Os Xeneizes tinham um toque de bola mais rápido e envolvente, mas faltava proximidade entre os meias e os atacantes. Quanto aos onze de Almeyda, dependiam de “dois Sanchez” para ameaçar o rival: Sanchez Miño deixava espaços na lateral que Carlos Sanchez aproveitava. No entanto, a maioria dos lançamentos não tinham perigo.
Além disso, o efeito colateral destes ataques desorganizados do River deu a chance de contragolpe que o Boca esperava para marcar. Pablo Ledesma imitou Sánchez e atacou nos espaços da lateral esquerda adversária. Sem deixar a bola sair por muito pouco na linha de fundo, cruzou na cabeça de Pablo Mouche, que mandou a desconfiança da própria torcida pra longe e vencer Daniel Vega: 1 x 0, aos 28 minutos.
Depois do gol, as duas linhas de quatro homens na defesa de Falcioni se limitaram a seguir seu estilo e defender o resultado positivo, ainda que mínimo. Os Millonários seguiam apostando na mesma estratégia ofensiva, pois estava surtindo efeito maior, com Carlos Sanchez se sentindo a vontade no estádio onde jogou pelo Godoy Cruz. Na melhor chance que veio destes cruzamentos, Cavenaghi mandou por cima do travessão na pequena área.
Mesmo depois do intervalo, a tática de Almeyda não mudou, até porque os espaços no meio eram raros, devido a marcação sólida de Ledesma, Somoza e Insaurralde. Abecasis, González, Ocampos e o próprio Sánchez criavam várias chances no segundo tempo, aproveitando o recuo do Boca, mas Cavenaghi não estava num dia inspirado, ao passo que o goleiro uruguaio Sosa se mostrou um ótimo suplente para Orión. O River tentou até o fim, mas sequer conseguiu o empate, e a taça de verão, a primeira da temporada, ficou com os rivais Xeneizes.
RIVER PLATE: Vega; Abecasis, Maidana, Ramiro Funes Mori e Juan Manuel Diaz (Aguirre); Sánchez, Ponzio, Cirigliano (Ocampos) e González (Rios); Trezeguet (Rogelio Funes Mori) e Cavenaghi. DT: Matias Almeyda.
BOCA JUNIORS: Sosa; Ruiz, Schiavi (Sauro), Insaurralde e Sanchez Miño; Ledesma (Araujo), Somoza e Erviti (Colazo); Chávez (Fernández); Mouche e Blandi. DT: Júlio César Falcioni.
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